quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Edson Cordeiro - 50 anos

(imagem daqui)

Filho de um mecânico e de uma bordadeira, passou a infância na sua cidade natal, e dos seis aos dezasseis anos cantou no coro da igreja evangélica frequentada pelos seus pais. Fez teatro infantil e, em 1985, participou na ópera rock Amapola, de Miguel Briamonte, que mais tarde seria diretor musical dos seus discos. Em 1988 foi ator e cantor na terceira montagem brasileira da ópera rock Hair (Gerome Ragni, James Rado e Galt McDermot), dirigida por Antônio Abujamra. No ano seguinte, atuou na montagem de O doente imaginário, de Molière, dirigida por Cacá Rosset. Com essa peça, viajou pela Europa, EUA, México e América Central.
O seu primeiro show solo aconteceu em agosto de 1990, na Mistura Up do Rio de Janeiro. O sucesso foi imediato, e ele passou a ser disputado por várias gravadoras. As suas caraterísticas distintivas são o timbre vocal de contratenor (voz masculina aguda, cuja tessitura pode corresponder à do soprano, do alto ou do contralto ) e um reportório eclético, que inclui autores tão diversos como Noel Rosa, Janis Joplin, Rolling Stones e Mozart. A sua interpretação da ária da Rainha da Noite, da Flauta Mágica é muito conhecida.
Gravou pela Sony os CDs Edson Cordeiro (1992), Edson Cordeiro (1994) e Terceiro sinal (1996), que inclui uma interpretação cool de Bidu Saião e o canto de cristal, samba-enredo da Escola de Samba Beija-Flor (1996) e Ave Maria (Vicente Paiva e Jaime Redondo), do reportório de Dalva de Oliveira. Em 1994 e 1995, fez tourneés de sucesso em vários países da Europa.


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