quinta-feira, novembro 23, 2017

O ditador Nicolás Maduro faz hoje 55 anos

Nicolás Maduro Moros (Caracas, 23 de novembro de 1962) é um político venezuelano, atual presidente da República Bolivariana da Venezuela. Depois de, como vice-presidente constitucional, assumir o cargo com a morte do presidente Hugo Chávez, foi eleito em 14 de abril de 2013 como 57º presidente da Venezuela.
 
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Nicolás Maduro tem sido frequentemente descrito como um ditador por órgãos da imprensa brasileira e por líderes mundiais como o presidente americano Donald Trump e o presidente francês Emmanuel Macron. A Assembleia Nacional Constituinte de 2017, não reconhecida por vários países latino-americanos, entre os quais o Brasil, o Peru, o México e a Argentina, países da União Europeia e o Vaticano; e denúncias de crimes contra a humanidade, inclusive prisões arbitrárias, coação de opositores, torturas e assassinatos, fizeram com que Luis Almagro, secretário-geral da OEA, aventasse a possibilidade de levar Nicolás Maduro à Corte Penal Internacional em Haia, que Maduro qualificou como uma agressão, chamando Luis Almagro de "lixo humano". O escritor peruano Mario Vargas Llosa, prémio Nobel de literatura, descreveu a Venezuela de Maduro como um país em que "uma imensa maioria está contra o sistema, quer voltar à democracia, à liberdade, à legalidade e a uma política diferente, mas não encontra saída por causa do controle do governo e dos militares." Apesar disso, a executiva nacional de partidos políticos de esquerda do Brasil como o PT, o PCdoB e o PSOL divulgaram notas de apoio a Nicolás Maduro por ocasião da Constituinte. A presidente do PT Gleisi Hoffmann expressou "apoio e solidariedade" a Nicolás Maduro durante um encontro do Foro de São Paulo em julho de 2017. O deputado federal brasileiro Jean Wyllys, a despeito do apoio de seu partido PSOL ao regime de Maduro, posicionou-se contrário a Nicolás Maduro, descrevendo a Constituinte como uma "loucura de um regime que está podre há tempos".

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