Mostrar mensagens com a etiqueta Buçaco. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Buçaco. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, setembro 27, 2023

A Batalha do Buçaco foi há 213 anos...

     
A Batalha do Buçaco foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-General Arthur Wellesley, visconde Wellington (futuro Duque de Wellington). Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.
    
(...)
    
Os franceses tiveram 4.486 baixas, incluindo cinco generais. Os Aliados tiveram 1.252 mortos e feridos durante esta batalha, que é considerada um modelo defensivo. No dia seguinte, a cavalaria de Massena descobriu um caminho que contornava a serra por oeste e Wellington teve que movimentar imediatamente as suas tropas para as Linhas de Torres Vedras. Os franceses continuaram o seu avanço, mas tinham sofrido já baixas importantes, com a correspondente influência negativa no moral das tropas. Para os Aliados, pelo contrário, a batalha levantou o moral das tropas, especialmente dos portugueses, mesmo não tendo obrigado os franceses a desistir da invasão.
     
       

quarta-feira, julho 26, 2023

Descobertas paleontológicas de investigadores da UC em destaque...!

Descoberto no Buçaco fóssil de planta primitiva - do tempo em que Portugal era um país tropical

   

Fóssil da nova espécie Florinanthus bussacensis corresponde a um cone (estróbilo) masculino de uma gimnospérmica da já extinta ordem das Cordaitales

 

Investigadores da Universidade de Coimbra descobriram o fóssil de uma nova espécie de planta, com 300 milhões de anos, nas formações geológicas da Serra do Buçaco.

Uma equipa de investigadores do Centro de Geociências do Departamento das Ciências da Terra da Universidade de Coimbra descobriu uma nova espécie de um fóssil de planta com 300 milhões de anos.

O fóssil descoberto corresponde ao estróbilo masculino de uma planta arborescente que existiu na região do Buçaco há cerca de 300 milhões de anos.

A espécie agora descoberta recebeu o nome de Florinanthus bussacensis.

A descoberta, apresentada num estudo científico publicado na edição de setembro da Review of Palaeobotany and Palynology, permite saber como estas plantas extintas se reproduziam e qual a sua diversidade morfológica e taxonómica no final do Período Carbónico.

“O fóssil é de uma conífera primitiva e extinta que existiu na região de Algeriz quando Portugal era um país tropical, durante a formação do supercontinente Pangeia, muito antes da existência dos dinossauros“, explicou ao ZAP o paleontólogo Pedro Correia, corresponding author do estudo e líder da equipa de investigadores.

Atualmente extintas, as Cordaitales são as primeiras gimnospérmicas com cones ou estróbilos (estruturas reprodutoras). Apareceram no final do Paleozoico e durante os períodos Carbónico e Pérmico cobriam grandes áreas da superfície da Terra.


Detalhes da morfologia e anatomia dos sacos de pólen da nova espécie Florinanthus bussacensis

 

As Cordaitales são amplamente reconhecidas como árvores de grande porte que podiam atingir até 40 metros de altura, com copas densamente ramificadas.

As suas folhas estavam dispostas em hélice, tinham forma de alça ou língua, e os órgãos reprodutores são considerados cones compostos contendo pólen monossacado ou óvulos platispérmicos. Estruturas reprodutoras como estróbilos de Cordaitales são raras no registo fóssil.

A descoberta deste novo fóssil fornece uma maior visão sobre a variabilidade das características morfológicas e ontogenéticas destas plantas primitivas. Devido à difícil preservação e reconhecimento destas estruturas reprodutoras, a diversidade deste grupo de plantas é ainda pouco conhecida.

As floras do Carbónico do Buçaco estavam adaptadas a climas secos e habitaram ambientes intramontanhosos, nos quais sistemas fluviais funcionaram como mecanismos de transporte de muitos restos vegetais e de sedimentos erodidos de rochas circundantes.

“A maior dificuldade em trabalhar com fósseis vegetais é conectar as diferentes partes fossilizadas destas plantas e estabelecer uma relação de parentesco“, esclarece Pedro Correia.

“A maioria dos restos destas floras preservados no registo fóssil corresponde a folhas, caules, raízes e sementes”, acrescenta o investigador, especialista em paleobotânica do Centro de Geociências e Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.

Além de Pedro Correia, fazem parte da equipa responsável pela descoberta a paleontóloga portuguesa Sofia Pereira, também investigadora do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra, e os investigadores Zbynĕk Šimůnek, da República Checa, e Christopher Cleal, do Reino Unido.

No ano passado, os dois investigadores portugueses tinham já descoberto o primeiro fóssil de uma barata primitiva nas formações carbónicas da região.

 

in ZAP 


NOTA - os nossos parabéns aos investigadores do Centro de Geociências do DCT da Universidade de Coimbra envolvidos nesta descoberta, Pedro Correia e Sofia Pereira:


terça-feira, setembro 27, 2022

A Batalha do Buçaco foi há 212 anos...

     
A Batalha do Buçaco foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-General Arthur Wellesley, visconde Wellington (futuro Duque de Wellington). Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.
    
(...)
    
Os franceses tiveram 4.486 baixas, incluindo cinco generais. Os Aliados tiveram 1.252 mortos e feridos durante esta batalha, que é considerada um modelo defensivo. No dia seguinte, a cavalaria de Massena descobriu um caminho que contornava a serra por oeste e Wellington teve que movimentar imediatamente as suas tropas para as Linhas de Torres Vedras. Os franceses continuaram o seu avanço, mas tinham sofrido já baixas importantes, com a correspondente influência negativa no moral das tropas. Para os Aliados, pelo contrário, a batalha levantou o moral das tropas, especialmente dos portugueses, mesmo não tendo obrigado os franceses a desistir da invasão.
     
       

segunda-feira, setembro 27, 2021

A Batalha do Buçaco foi há 211 anos

     
A Batalha do Buçaco foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-General Arthur Wellesley, visconde Wellington (futuro Duque de Wellington). Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.
    
(...)
    
Os franceses tiveram 4.486 baixas, incluindo cinco generais. Os Aliados tiveram 1.252 mortos e feridos durante esta batalha, que é considerada um modelo defensivo. No dia seguinte, a cavalaria de Massena descobriu um caminho que contornava a serra por oeste e Wellington teve que movimentar imediatamente as suas tropas para as Linhas de Torres Vedras. Os franceses continuaram o seu avanço, mas tinham sofrido já baixas importantes, com a correspondente influência negativa no moral das tropas. Para os Aliados, pelo contrário, a batalha levantou o moral das tropas, especialmente dos portugueses, mesmo não tendo obrigado os franceses a desistir da invasão.
     
     

domingo, setembro 27, 2020

A Batalha do Buçaco foi há 210 anos

 

  
A Batalha do Buçaco foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-General Arthur Wellesley, visconde Wellington (futuro Duque de Wellington). Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.
  
(...)
  
Os franceses tiveram 4.486 baixas, incluindo cinco generais. Os Aliados tiveram 1.252 mortos e feridos durante esta batalha, que é considerada um modelo defensivo. No dia seguinte, a cavalaria de Massena descobriu um caminho que contornava a serra por oeste e Wellington teve que movimentar imediatamente as suas tropas para as Linhas de Torres Vedras. Os franceses continuaram o seu avanço, mas tinham sofrido já baixas importantes, com a correspondente influência negativa no moral das tropas. Para os Aliados, pelo contrário, a batalha levantou o moral das tropas, especialmente dos portugueses, mesmo não tendo obrigado os franceses a desistir da invasão.
   
  

domingo, setembro 27, 2015

A Batalha do Buçaco foi há 205 anos

A Batalha do Buçaco foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-General Arthur Wellesley, visconde Wellington (futuro Duque de Wellington). Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.

(...)

Os franceses tiveram 4.486 baixas, incluindo cinco generais. Os Aliados tiveram 1.252 mortos e feridos durante esta batalha, que é considerada um modelo defensivo. No dia seguinte, a cavalaria de Massena descobriu um caminho que contornava a serra por Oeste e Wellington teve que movimentar imediatamente as suas tropas para as Linhas de Torres Vedras. Os franceses continuaram o seu avanço, mas tinham sofrido já baixas importantes, com a correspondente influência negativa no moral das tropas. Para os Aliados, pelo contrário, a batalha levantou o moral das tropas, especialmente dos portugueses, mesmo não tendo obrigado os franceses a desistir da invasão.

segunda-feira, setembro 27, 2010

A Batalha do Buçaco foi há dois séculos

A Batalha do Buçaco (ou Bussaco, de acordo com a grafia antiga), foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de Setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-general Arthur Wellesley, primeiro Duque de Wellington. Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.

terça-feira, outubro 07, 2008

Geologia de Penacova-Buçaco - as fotos

No início da subida do Botão - IP3

Observando a descontinuidade entre o Cristalofílico e o Grés de Silves

Conglomerado do Pérmico

Moinhos de Gavinhos

Carta Geológica do Buçaco de Nery Delgado

O meio de transporte, visto de cima...

Gastronomia no Verão - doces conventuais do Lorvão

Vista de miradouro de Penacova - Vila Nova

Ponte nova de Penacova vista do miradouro

No miradouro em Penacova

Kayaks no Mondego...

Penedo do Castro - mão marota...

Manuseando cartas militares...

Livraria do Mondego - margem direita

Biologia no Verão - aromáticas...

Moinhos da Serra da Atalhada

Mapa na Praia Fluvial de Vimieiro - S. Pedro de Alva

Açude da Praia Fluvial de Vimieiro - S. Pedro de Alva

Dobra - CXG (na margem da albufeira da Aguieira)

Barragem da Aguieira

Biologia no Verão - libelinha junto à Aguieira

Dobra no CXG na margem do Mondego, depois da Aguieira


Disjunção esferoidal in situ - estrada Espinheira/Luso

Disjunção esferoidal em amostra de mão...

NOTA: As fotos são do Fernando Martins, as legendas são minhas... Houve um lapso num período geológico, que foi já corrigido (os nossos agradecimentos ao Doutor Saraiva...).

Na rota dos miradouros na região Penacova-Buçaco


Foi este o título que o meu amigo Doutor António Saraiva, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, deu à ultima Geologia no Verão em que participei este ano, no dia 14 de Setembro de 2008. Como todas as outras, a procura excedeu em muito os lugares disponíveis, mas como me tinha inscrito ainda em Julho tive lugar assegurado (mais mulher e filho...). Foi excelente a todos os níveis: a companhia, as explicações, os locais observados, os miradouros, o local de almoço e os aspectos geológicos...!

Foi uma alegria para mim voltar aos Moinhos de Gavinhos, a Penacova, à Serra da Atalhada (locais a que já não ia há mais de 20 anos...) e conhecer finalmente (desta vez só por fora...) a barragem da Aguieira. Mas, acima de tudo, é sempre bom conviver com malta de Geologia (sobretudo encontrar um ex-funcionário do Departamento ainda tão interessado nestas coisas...) e ver como estas actividades são alvo de intensa procura - há que dar os parabéns à Ciência Viva, aos Doutores das Geologias da Universidade de Coimbra e ao organizador - o Doutor Saraiva está a ficar perito nisto de divulgar o nosso património geológico...

Antes de colocar as fotos, ficou alinhavada uma proposta de Geologia no Verão, no próximo ano, em Viana do Castelo - eu talvez arranje dormida para um pequeno grupo, o pessoal participante da zona (os autóctones...) e respectivo transporte para a coisa se fazer...!