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sexta-feira, janeiro 19, 2024

Nara Leão nasceu há oitenta e dois anos...

     
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
  
     
(...)
  
A Bossa Nova nasceu em reuniões no apartamento dos pais da cantora, em Copacabana, das quais participavam nomes que seriam consagrados no género, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e seu então namorado, Ronaldo Bôscoli. No fim dos anos 1950, Nara foi repórter do jornal "Última Hora", onde Bôscoli também trabalhava, e que pertencia a Samuel Wainer, casado com a irmã de Nara, Danuza Leão. O namoro com Bôscoli terminou quando ele a traiu e iniciou um caso com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires, em 1961. Daí em diante, Nara se reaproxima de Carlos Lyra, que rompeu a parceria musical com Bôscoli em 1960, e de ideias mais à esquerda. Inicia um namoro com o cineasta Ruy Guerra e se casa com ele um tempo depois. Nessa época passa a se interessar pelo samba de morro.
A estreia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por estar afónica. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPCs já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista. Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto - feita a seu pedido por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homónimo, lançado em 1980.
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado em 1968 e disponível hoje em CD.

(...)

Nara Leão morreu na manhã de 7 de junho de 1989, vítima de um tumor cerebral inoperável, aos 47 anos de idade. Nara já sabia do tumor, e sofria com o problema há 10 anos. O tumor estava numa área delicada do cérebro, por isso não podia ser operado. A cantora sentia fortes dores e tonturas, tendo isso também contribuído para Nara abandonar a carreira musical. O seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
     
(imagem daqui)
  

 


quarta-feira, dezembro 27, 2023

Miúcha morreu há cinco anos...

   
Heloísa Maria Buarque de Hollanda (Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1937 - Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2018), mais conhecida como Miúcha, foi uma cantora e compositora brasileira.

Neta de Cristóvão Buarque de Hollanda e filha de Sérgio Buarque de Holanda e Maria Amélia Cesário Alvim, Miúcha era irmã do cantor e compositor Chico Buarque (e das também cantoras Ana de Hollanda e Cristina Buarque) e mãe da cantora Bebel Gilberto, fruto do seu casamento com o compositor João Gilberto

   

    in Wikipédia

 


quinta-feira, outubro 26, 2023

Milton Nascimento faz hoje oitenta e um anos

    
   
Milton do Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942), também apelidado de "Bituca", é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira. Mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção "Travessia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, em 1967. Tem como parceiros e músicos que regravaram suas canções nomes como Wayne Shorter, Pat Metheny, Björk, Peter Gabriel, Sarah Vaughan, Chico Buarque, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Fafá de Belém e Elis Regina. Já recebeu 5 prémios Grammy. Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album de 1997. Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.
Até agora, Milton Nascimento já gravou trinta e quatro álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Mercedes Sosa, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Lô Borges, Beto Guedes, Paul Simon, Criolo, Angra, Peter Gabriel, Duran Duran (com quem co-escreveu e gravou a faixa "Breath After Breath", de 1993), Wayne Shorter, Herbie Hancock ou Quincy Jones.
      

 


terça-feira, agosto 22, 2023

Ruy Guerra comemora hoje noventa e dois anos

Ruy Guerra e e a ex-esposa, Cláudia Ohana (daqui)
    
Ruy Alexandre Guerra Coelho Pereira (Lourenço Marques, atual Maputo, 22 de agosto de 1931) é um realizador de cinema, poeta, dramaturgo e professor nascido em Moçambique, então território português. Vive no Brasil desde 1958.
   
Biografia
Estudou no Institut des hautes études cinématographiques (IDHEC) de Paris a partir de 1952. Até 1958, atuou como assistente de direção, antes de se instalar no Brasil, onde dirigiu seu primeiro filme, Os Cafajestes (1962).
Ingressando nas fileiras do Cinema Novo, em 1964 realizou seu melhor filme, Os Fuzis, ao qual se seguiram obras notáveis como Tendres chasseurs (1969) e Os Deuses e os Mortos (1970).
A situação política brasileira durante a ditadura militar impôs-lhe uma pausa que terminaria em 1976 com A Queda. Em 1980 regressou a Moçambique, onde rodou Mueda, Memória e Massacre, a primeiro longa-metragem desse país. Ainda em Moçambique, realizou diversos curtas-metragens e contribuiu para a criação do Instituto Nacional do Cinema. Viveu e trabalhou também em Cuba em alguns períodos.
Em 1982, rodou no México, Erêndira, baseado em A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada, de Gabriel García Márquez. Posteriormente dirigiu: o musical Ópera do Malandro (1985), baseado em peça de Chico Buarque; Kuarup (1989), baseado no livro Quarup, de Antônio Callado; e o telefilme Fábula de la bella palomera, também baseado em Gabriel García Márquez.
O seu primeiro casamento foi com a cantora Nara Leão, nos anos 60, com quem não teve filhos e rapidamente se divorciaram. Mais tarde casou com a atriz Leila Dini, com quem teve uma filha, Janaína Diniz Guerra, nascida em 1971. Alguns anos após a morte de Leila, casou-se com a atriz Cláudia Ohana, com quem teve uma filha, Dandara Guerra, em 1983, e de quem se divorciou.
Ruy Guerra tem também um importante trabalho como letrista de canções compostas em parceria com Chico Buarque, Milton Nascimento,Carlos Lira, Edu Lobo, Francis Hime e Sergio Ricardo.
        

 


Cala a boca, Bárbara


Ele sabe dos caminhos
Dessa minha terra
No meu corpo se escondeu
Minhas matas percorreu
Os meus rios
Os meus braços
Ele é o meu guerreiro
Nos colchões de terra
Nas bandeiras, bons lençóis
Nas trincheiras, quantos ais, ai
Cala a boca
Olha o fogo
Cala a boca
Olha a relva
Cala a boca, Bárbara
Cala a boca, Bárbara



Peça Calabar - Chico Buarque e Ruy Guerra

segunda-feira, junho 19, 2023

Chico Buarque faz hoje 79 anos

  
Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido como Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo, escritor e ator brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). A sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos.
Escreveu o seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou o seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Em 1971, foi lançado Construção, tido pela crítica como um de seus melhores trabalhos, e em 1976, Meus Caros Amigos - ambos os discos figuram, por exemplo, na lista dos 100 maiores discos da música brasileira organizada pela revista Rolling Stone Brasil.
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi vencedor de três Prémios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010. Em 2019, foi distinguido com o Prémio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.
Neto de Cristóvão Buarque de Hollanda e filho de Sérgio Buarque de Hollanda e Maria Amélia Cesário Alvim, Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Foi casado por 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa.
        

 


Música de aniversariante de hoje...

quarta-feira, maio 03, 2023

Georges Moustaki nasceu há 89 anos...


Georges Moustaki (Alexandria, Egito, 3 de maio de 1934 - Nice, França, 23 de maio de 2013), nascido Giuseppe Mustacchi, foi um compositor e cantor francês.
Nascido no Egito, de pais judeus gregos originários de Corfu, cresceu num ambiente multicultural poliglota (judeu, grego, italiano, árabe, francês) e cedo se apaixonou pela literatura e pela canção francesas - particularmente por Édith Piaf.
Vai para Paris em 1951, onde trabalha como jornalista e depois barman num piano-bar, o que o leva a conhecer personalidades do mundo musical da época, como Georges Brassens, que terá grande influência sobre sua carreira e de quem adota o nome próprio.
Em 1958, encontrará Édith Piaf. Para ela escreverá uma das suas canções mais conhecidas - Milord - e com ela viverá um rápido e intenso romance.
Em 1974 gravou a canção Portugal, versão do Fado Tropical de Chico Buarque, dedicada à Revolução dos Cravos.

 


terça-feira, abril 25, 2023

Foi bonita a festa...

 

Chico Buarque - Tanto Mar


Sei que está em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

segunda-feira, abril 24, 2023

Sérgio Buarque de Holanda morreu há quarenta e um anos

  
Sérgio Buarque de Holanda
(São Paulo, 11 de julho de 1902 - São Paulo, 24 de abril de 1982) foi um historiador brasileiro. Foi também crítico literário, jornalista e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).
   

sábado, março 04, 2023

Lucio Dalla nasceu há oitenta anos...

Era também teclista e clarinetista, sendo um dos mais célebres cantautores italianos, considerando que a sua carreira ultrapassou 50 anos de atividade artística.
Músico cuja formação foi ao som de jazz, reconhecido então como autor de suas canções já numa fase madura, toca como clarinetista e saxofonista, e às vezes como teclista. A sua produção musical atravessou muitas fases, desde a estação beat à experimentação rítmica e musical, até à canção de autor, indo além do limite das letras e canções italianas.
Morreu aos 68 anos, vítima de um enfarte.
  

 


NOTA: esta é uma data importante na minha família - comemoramos no 4 de março o nascimento do meu mano novo e o meu casamento. Tinha mesmo de gostar desta canção... E já agora, uma versão enriquecida com a presença de Chico Buarque e Toquinho:

 


quinta-feira, janeiro 19, 2023

Nara Leão nasceu há oitenta e um anos...

     
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
  
     
(...)
  
A Bossa Nova nasceu em reuniões no apartamento dos pais da cantora, em Copacabana, das quais participavam nomes que seriam consagrados no género, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e seu então namorado, Ronaldo Bôscoli. No fim dos anos 1950, Nara foi repórter do jornal "Última Hora", onde Bôscoli também trabalhava, e que pertencia a Samuel Wainer, casado com a irmã de Nara, Danuza Leão. O namoro com Bôscoli terminou quando ele a traiu e iniciou um caso com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires, em 1961. Daí em diante, Nara se reaproxima de Carlos Lyra, que rompeu a parceria musical com Bôscoli em 1960, e de ideias mais à esquerda. Inicia um namoro com o cineasta Ruy Guerra e se casa com ele um tempo depois. Nessa época passa a se interessar pelo samba de morro.
A estreia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por estar afónica. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPCs já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista. Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto - feita a seu pedido por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homónimo, lançado em 1980.
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado em 1968 e disponível hoje em CD.

(...)

Nara Leão morreu na manhã de 7 de junho de 1989, vítima de um tumor cerebral inoperável, aos 47 anos de idade. Nara já sabia do tumor, e sofria com o problema há 10 anos. O tumor estava numa área delicada do cérebro, por isso não podia ser operado. A cantora sentia fortes dores e tonturas, tendo isso também contribuído para Nara abandonar a carreira musical. O seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
     
(imagem daqui)
  

 


terça-feira, dezembro 27, 2022

Miúcha partiu há quatro anos...

   
Heloísa Maria Buarque de Hollanda (Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1937 - Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2018), mais conhecida como Miúcha, foi uma cantora e compositora brasileira.

Neta de Cristóvão Buarque de Hollanda e filha de Sérgio Buarque de Holanda e Maria Amélia Cesário Alvim, Miúcha era irmã do cantor e compositor Chico Buarque (e das também cantoras Ana de Hollanda e Cristina Buarque) e mãe da cantora Bebel Gilberto, fruto do seu casamento com o compositor João Gilberto

   

    in Wikipédia

 


quarta-feira, outubro 26, 2022

Milton Nascimento faz hoje oitenta anos...!

    
   
Milton do Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942), também apelidado de "Bituca", é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira. Mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção "Travessia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, em 1967. Tem como parceiros e músicos que regravaram suas canções nomes como Wayne Shorter, Pat Metheny, Björk, Peter Gabriel, Sarah Vaughan, Chico Buarque, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Fafá de Belém e Elis Regina. Já recebeu 5 prémios Grammy. Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album de 1997. Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.
Até agora, Milton Nascimento já gravou trinta e quatro álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Mercedes Sosa, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Lô Borges, Beto Guedes, Paul Simon, Criolo, Angra, Peter Gabriel, Duran Duran (com quem co-escreveu e gravou a faixa "Breath After Breath", de 1993), Wayne Shorter, Herbie Hancock ou Quincy Jones.
      

 


segunda-feira, agosto 22, 2022

Ruy Guerra faz hoje noventa e um anos

Ruy Guerra e e a ex-esposa Cláudia Ohana (daqui)
    
Ruy Alexandre Guerra Coelho Pereira (Lourenço Marques, atual Maputo, 22 de agosto de 1931) é um realizador de cinema, poeta, dramaturgo e professor nascido em Moçambique, então território português. Vive no Brasil desde 1958.
   
Biografia
Estudou no Institut des hautes études cinématographiques (IDHEC) de Paris a partir de 1952. Até 1958, atuou como assistente de direção, antes de se instalar no Brasil, onde dirigiu seu primeiro filme, Os Cafajestes (1962).
Ingressando nas fileiras do Cinema Novo, em 1964 realizou seu melhor filme, Os Fuzis, ao qual se seguiram obras notáveis como Tendres chasseurs (1969) e Os Deuses e os Mortos (1970).
A situação política brasileira durante a ditadura militar impôs-lhe uma pausa que terminaria em 1976 com A Queda. Em 1980 regressou a Moçambique, onde rodou Mueda, Memória e Massacre, a primeiro longa-metragem desse país. Ainda em Moçambique, realizou diversos curtas-metragens e contribuiu para a criação do Instituto Nacional do Cinema. Viveu e trabalhou também em Cuba em alguns períodos.
Em 1982, rodou no México, Erêndira, baseado em A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada, de Gabriel García Márquez. Posteriormente dirigiu: o musical Ópera do Malandro (1985), baseado em peça de Chico Buarque; Kuarup (1989), baseado no livro Quarup, de Antônio Callado; e o telefilme Fábula de la bella palomera, também baseado em Gabriel García Márquez.
O seu primeiro casamento foi com a cantora Nara Leão, nos anos 60, com quem não teve filhos e rapidamente se divorciaram. Mais tarde casou com a atriz Leila Dini, com quem teve uma filha, Janaína Diniz Guerra, nascida em 1971. Alguns anos após a morte de Leila, casou-se com a atriz Cláudia Ohana, com quem teve uma filha, Dandara Guerra, em 1983, e de quem se divorciou.
Ruy Guerra tem também um importante trabalho como letrista de canções compostas em parceria com Chico Buarque, Milton Nascimento,Carlos Lira, Edu Lobo, Francis Hime e Sergio Ricardo.
        

 


 

Cala a boca, Bárbara


Ele sabe dos caminhos
Dessa minha terra
No meu corpo se escondeu
Minhas matas percorreu
Os meus rios
Os meus braços
Ele é o meu guerreiro
Nos colchões de terra
Nas bandeiras, bons lençóis
Nas trincheiras, quantos ais, ai
Cala a boca
Olha o fogo
Cala a boca
Olha a relva
Cala a boca, Bárbara
Cala a boca, Bárbara



Peça Calabar - Chico Buarque e Ruy Guerra

domingo, junho 19, 2022

Chico Buarque faz hoje 78 anos

     
Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido como Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo, escritor e ator brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). A sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos.
Escreveu o seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou o seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Em 1971, foi lançado Construção, tido pela crítica como um de seus melhores trabalhos, e em 1976, Meus Caros Amigos - ambos os discos figuram, por exemplo, na lista dos 100 maiores discos da música brasileira organizada pela revista Rolling Stone Brasil.
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi vencedor de três Prémios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010. Em 2019, foi distinguido com o Prémio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.
Neto de Cristóvão Buarque de Hollanda e filho de Sérgio Buarque de Hollanda e Maria Amélia Cesário Alvim, Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Foi casado por 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa.
        

 

 


Hoje é dia de ouvir Chico Buarque cantar...

terça-feira, junho 07, 2022

Nara Leão morreu há 33 anos...

 
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
     
Biografia
Filha mais nova do casal capixaba (do estado do Espírito Santo) Jairo Leão, advogado, e Altina Lofego Leão, professora. Era descendente de imigrantes da Basilicata que imigraram para o Espírito Santo no século XIX (famílias D'Amico e Lofiego). Nara nasceu em Vitória e mudou-se para a Cidade do Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão.
Durante a infância, Nara teve aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira, ex-integrante do grupo "Os Oito Batutas" de Pixinguinha. Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, em Copacabana. Aos 18 anos, Nara tornou-se professora da academia.
      
Musa da Bossa Nova
A Bossa Nova nasceu em 1957, quando Nara fazia reuniões no apartamento dos seus pais, localizado no edifício Champ-Elysées, em frente ao posto 4, da Avenida Atlântica, em Copacabana, das quais participavam nomes que seriam consagrados no género, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e Ronaldo Bôscoli.
Daí em diante, Nara se reaproxima de Carlos Lyra, que rompeu a parceria musical com Bôscoli em 1960, e de ideias mais à esquerda. Inicia um namoro com o cineasta Ruy Guerra e casa com ele algum tempo depois. Nessa época passa a se interessar pelo samba de morro.
A estreia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o golpe militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por estar afónica. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPCs já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista. Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto - feita a seu pedido por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homónimo, lançado em 1980.
     
Tropicalismo
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje em CD.
   
Vida pessoal
Desde criança se interessava por música, e passou toda sua adolescência envolvida com música: reunia-se com amigos na praia ou em casa, tocava violão e escrevia letras. Em 1957 teve o seu primeiro namorado, Roberto Menescal, seu amigo da época de escola e que frequentava sua casa nas reuniões musicais. O relacionamento terminou de forma amigável em 1958. Mesmo assim, Nara entrou em depressão e contraiu uma hepatite, proveniente de água contaminada. Após muito tempo afastada das aulas, decide abandonar os estudos no segundo ano colegial para se dedicar somente a estudar música.
Neste mesmo ano de 1958 arranjou o seu primeiro emprego: como secretária de redação do “Tablóide UH”, caderno de utilidades comandado por Alberto Dines no jornal Última Hora, jornal esse cujo dono era Samuel Wainer, futuro marido de Danuza Leão e cunhado de Nara. Em menos de um ano, a jovem Nara foi promovida a repórter do tablóide.
Ainda como secretária, Nara conheceu Ronaldo Bôscoli, já que ele também lá como redator, apesar de estar envolvido com a música, o que aproximou os dois. Ele passou a frequentar a casa de Nara nas rodas musicais. Em 1959, Nara e Bôscoli começam a namorar. Nesse período de namoro, Nara começa a se destacar como cantora formado por seu grupo de amigos. O namoro com Bôscoli terminou em 1961, quando ele a traiu com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires. A jovem entra em depressão e rompeu com Bôscoli, nem mesmo ficando sua amiga. No mesmo ano, começa a namorar o compositor Carlos Lyra, porém, o relacionamento chega ao fim no fim do ano de 1961.
No início de 1962, já se apresentando pelo país com seu grupo de amigos em pequenos shows de bossa nova, conhece um compositor estrangeiro: o luso-moçambicano Ruy Guerra. Os dois começam a namorar. Nesta época passa a se apresentar como cantora solo e de facto profissional em discotecas do Rio. Também grava o seu primeiro disco e começa a se apresentar na televisão.
Em 1963 casa-se civilmente com Ruy Guerra. Nara não se muda de bairro e continua morando com o marido em Copacabana, próxima dos seus pais. Nos anos subsequentes cresce sua fama, novos discos surgem, e ela rompe com a bossa nova, passando a cantar outros géneros musicais, se interessando em cantar samba de morro. No começo fora criticada, por acharem que ela combinava com bossa e ter sempre que cantar bossa, mas depois fora muito aplaudida, pois a sua musicalidade encaixava em qualquer melodia.
Em 1965 o seu casamento chega ao fim, por desentendimentos. A separação oficial é pedida com urgência pela cantora, e o divórcio, que costumava demorar a sair, sai no mesmo ano. Ainda em 65, a cantora passa a ficar mais conhecida, não somente pela sua belíssima voz, mas também pela sua opinião sincera e polémica sobre os assuntos que envolviam o país, como a ditadura, concedendo diversas entrevistas no rádio e na TV.
Em 1966, a cantoria faz férias e viaja por toda a Europa e Nova York com a família. Ao voltar, começa a trabalhar como apresentadora de programas de TV e continua gravando discos e fazendo shows. Neste ano começou a namorar o cineasta Cacá Diegues. Depois de seis meses de namoro, o casal fica noivo.
Em 1967 começa a participar de festivais de música e a fazer shows internacionais. Em 26 de julho casa-se com Cacá Diegues. Os dois continuam vivendo em Copacabana. Com a agenda cheia de compromissos profissionais, o casal adia a viagem de lua de mel, acabando por passá-la no Rio. No fim do ano, surge um convite para Nara cantar em Paris. Entusiasmada, leva o marido junto e lá finalmente eles têm a lua de mel que tanto planearam. Ao voltar para o Rio e por influência do marido, começa a fazer cursos de teatro e a fazer participações como atriz no cinema.
No ano de 1968 começa a apresentar musicais em teatros de Ipanema. Também passa a se envolver mais com política, e junto com o marido, participa de protestos e manifestações públicas contra a ditadura. Nara começa a compor melodias contra o governo militar, indo claramente contra a ditadura, o que passa e incomodar os governantes, que instalaram a censura.
Em 1969, Nara aparece cantando rapidamente no filme dirigido pelo marido,, Os Herdeiros, assim como Caetano Veloso. Diminui os seus shows no Brasil, pois vê-se ameaçada no país: o governo estava mandando prender qualquer um que fosse contra a ditadura. Recebe um convite e viaja para fazer uma temporada de shows em Portugal. Neste ano sua carreira já a estava incomodando, pois não podia ir em nenhum lugar que já era perseguida por fãs. Estava visivelmente estressada.
Em agosto, viaja para Londres, onde nas rádios e TV's locais dá entrevistas dizendo que sua carreira de cantora está encerrada. Ela e o marido voltam ao Brasil, na esperança de estar tudo mais calmo, como noticiavam as rádios. Nara recebe ameaças do governo, de colocá-la na cadeia, por ela ter feito músicas de oposição à ditadura e o marido por dirigir filmes que retratavam o que se passava no país. Assustada, ela e o marido viajam para Paris, onde compram uma casa e passam a viver.
Em 1970 volta atrás em sua decisão e passa a fazer pequenos shows. No início do ano descobre estar grávida, o que é uma grande felicidade, para ela e seu marido, Cacá. Em 28 de setembro de 1970, em Paris, nasce a primeira filha do casal, Isabel. Em abril de 71, Quando a filha completou 7 meses de vida, Nara descobre estar novamente grávida, o que é uma enorme surpresa e emoção a ela e Cacá.
A 1 de janeiro de 1972, Nara e Cacá voltam a morar no Brasil. No dia 17, no bairro de Copacabana, nasce o segundo filho do casal: Francisco.
Nara passa a gravar algumas músicas e participar de pequenos festivais. Não quer mais a agitação da carreira que antes tinha, e passa a se dedicar exclusivamente ao marido e aos filhos. Ainda em 1972 ela faz um dos papeis principais do filme musical de Cacá Diegues, Quando o Carnaval Chegar.
Em 1973 participa como atriz de alguns filmes e passa a fazer pequenos shows pelo Brasil. Neste ano, volta a estudar, e termina o último ano do colegial, atual ensino médio, antigo científico.
Em 1974, grava alguns discos e participa de festivais. Passou no vestibular de Psicologia na PUC-RJ. Ser psicóloga era um antigo desejo que possuía, e seguiria esta profissão, caso não fosse cantora. Agora que tinha diminuído seu ritmo de trabalho, passa a se dedicar aos estudos, filhos e casamento, porem sem deixar a música de lado, sua maior inspiração. De fato, Nara planeava abandonar a música mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos, pois considerava muito cansativa a vida de uma cantora, já que agora tinha uma família para se preocupar constantemente.
No ano de 1975 fez poucos trabalhos, gravando e lançando apenas um disco, que foi sucesso de vendas, o que a fez ganhar o troféu de Melhor Cantora do Ano.
Em 1976 não trabalhou, e tirou este ano para estudar e cuidar do lar. Em 1977 volta com força total, lançando novos discos, viajando o Brasil participando de espetáculos, fazendo novas amizades no ramo musical, que lhe abriram portas, gravando música de outros cantores, também escrevendo e compondo suas melodias, e se apresentando em rádio e TV.
Por desentendimentos constantes nos último anos, Nara e Cacá divorciam-se mas, de comum acordo, a cantora continuou assinando o sobrenome do marido, Diegues.
No ano de 1978, divulga discos e passa a fazer shows nacionais e internacionais. Os seus estudos na Faculdade de Psicologia têm de ser interrompidos para Nara manter a sua agenda de cantora.
Em 1979, tendo muito sucesso, Nara sentiu-se muito mal, com dores fortes de cabeça, tonturas e desmaio, e ficou internada. A cantora descobre possuir um tumor inoperável no cérebro. Ele surgiu de um coágulo e jamais poderia ser operado, pois estava numa área delicada do cérebro. Caso fosse operada, a cantora faleceria na cirurgia e caso sobrevivesse, teria sequelas, como ficar cega ou paralítica. Apavorada, a partir daí entrou em depressão e começou a tomar remédios fortíssimos para tentar diminuir o tumor, que era benigno. A descoberta desta doença contribuiu para Nara abandonar a carreira musical, mas voltou atrás e, no ano seguinte, regressou com muito sucesso.
Apesar de seu emocional abalado, isso não a fez se entregar a depressão: Nos anos 80 fez muito sucesso, viajando o Brasil e o mundo, lançando novos discos, gravando canções, atuando em musicais no teatro e fazendo parcerias musicais. Nesta época viajou para o Japão, onde divulgou a Música Popular Brasileira. De vez e quando passava mal em algum show, mas logo se restabelecia. Começa a fazer shows sozinha com seu violão, e também volta a se interessar por política, participando de eventos públicos a favor da eleição direta para presidente no Brasil.
Em 1986 a sua saúde piora, passando a ter dores mais fortes de cabeça e esquecimento das coisas que fazia. A sua dose de remédios fora aumentada e descobriu-se que o seu tumor inicialmente cresceu, mas depois diminuiu, porém não desaparecia. Nara passa a maior parte do ano em repouso e internada, apesar de ainda fazer pequenos shows pela Zona Sul do Rio.
Em 1987 e 1988, tem uma considerável melhora de saúde e passa a fazer temporadas de shows em casas noturnas do Rio com alguns integrantes de seu grupo de bossa nova da adolescência.
   
Morte
Em 1989 faz sua última apresentação no Pará. Ao voltar para o Rio, sua saúde piorou e precisou ficar internada por meses, quando o seu tumor cerebral rompeu, ocasionando uma hemorragia. A cantora faleceu na Casa de Saúde São José, no dia 7 de junho.
O seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
Em 2002, os seus discos lançados anteriormente em LPs foram relançados em duas caixas separadas - uma com o período 1964-1975 e a outra 1977-1989 - trazendo também faixas-bónus e um livreto sobre sua biografia. Mesmo depois de ter morrido há anos, as suas músicas ainda eram sucesso, como até hoje são.
Em 2007, a cantora Fernanda Takai gravou o disco Onde Brilhem os Olhos Seus, onde interpreta canções típicas do repertório de Nara Leão, fazendo assim uma homenagem. Em janeiro de 2012, o seu acervo de fotografias, músicas e documentos foi digitalizado e aberto para consulta.