Mostrar mensagens com a etiqueta Escola. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Escola. Mostrar todas as mensagens

sábado, setembro 05, 2020

Música adequada ao novo escolar que para aí vem...




Os putos na escola
Não estão lá para aprender
Foi onde ficaram
A dormir para ninguém ver
As misérias de quem manda
Nesta terra do sem querer
E viva ao jogo do empurra
Já que ninguém tem nada a perder

(imagem daqui)

sexta-feira, novembro 27, 2015

Também quero uma Escola assim...!



Nota: a minha Escola já é um bocadinho assim...

terça-feira, setembro 03, 2013

Música para esquecer um dia complicado...


Sit Down - James

I'll sing myself to sleep
A song from the darkest hour
Secrets I can't keep
Inside of the day
Swing from high to deep
Extremes of sweet and sour
Hope that God exists
I hope I pray

Drawn by the undertow
My life is out of control
I believe this wave will bear my weight
So let it flow

Oh sit down
Sit down next to me
Sit down, down, down, down, down
In sympathy

Now I'm relieved to hear
That you've been to some far out places
It's hard to carry on
When you feel all alone
Now I've swung back down again
It's worse than it was before
If I hadn't seen such riches
I could live with being poor

Oh sit down
Sit down next to me
Sit down, down, down, down, down
In sympathy

Those who feel the breath of sadness
Sit down next to me
Those who find they're touched by madness
Sit down next to me
Those who find themselves ridiculous
Sit down next to me
Love, in fear, in hate, in tears

Down
Down

Oh sit down
Sit down next to me
Sit down, down, down, down, down
In sympathy

Oh sit down
Sit down next to me
Sit down, down, down, down, down
In sympathy

Down

sábado, outubro 22, 2011

Novo blog humorístico sobre Educação


Aqui fica o link para um novo blog sobre Educação, Alunos, Professores, Humor e Escola (já que não não pudemos chorar, ao menos podemos rir-nos...):


terça-feira, junho 07, 2011

Um interessante texto sobre a Parque Escolar e o efeitos da sua criação/actuação nas Escolas Públicas


Qual o custo económico da requalificação dos espaços escolares?
Carlos Alberto Chagas

Os efeitos provocados por estas medidas, a curto e médio prazo, irão recair sobre a qualidade do ensino público, cuja capacidade de sustentabilidade irá, ano a ano, diminuir.

A Parque Escolar

Com a grave crise económica e financeira, em que o país se encontra, e sendo certo o corte orçamental de 11% sofrido pelo Ministério da Educação (ME), em 2011, quais as repercussões da gestão financeira das rendas a serem pagas à Parque Escolar? Esta fica não só proprietária das escolas como dos seus equipamentos, podendo ainda alugar os espaços lúdicos, desportivos e outros, retirando do seu aluguer 50% para seu benefício e dando à escola os restantes 50%.

Assim, pergunta-se:

1. Poderão existir escolas secundárias requalificadas, inovadoras, com referencial internacional a par de outras escolas degradadas, sem as condições que o Governo propõe? Nestas circunstâncias, parece-nos existir escolas de primeira e escolas de segunda.

2. Quais as implicações dos recursos afectos ao pagamento das rendas sobre os recursos humanos - professores, assistentes operacionais e pessoal técnico -, necessários ao funcionamento das escolas?

3. Que implicações terão estes gastos no desenvolvimento pedagógico da rede escolar?

4. Que comprometimento para a situação económica do país?

Na Resolução do Conselho de Ministros N.º 44/2010, estabelece-se, no seu ponto 9, que a sede do agrupamento de escolas deve funcionar num estabelecimento de ensino público secundário. Deste modo, faremos, ainda, as seguintes perguntas:

1. A Parque Escolar deve ter, em cada escola requalificada, um gestor de instalações. Qual o seu relacionamento, em sede de agrupamento, com os outros estabelecimentos de ensino, tendo em conta que o agrupamento terá escolas de propriedade municipal e de propriedade do ME?

2. Como se respeita a autonomia da escola neste processo de gestão, sabendo-se, à partida, que escola não tem autonomia financeira?

3. Como se processa o modelo de intervenção pedagógico com um único conselho?

De Setembro de 2008 a 2037, o montante a pagar pelo Estado, associado ao número de metros quadrados disponibilizados, foi calculado com base nas responsabilidades decorrentes nos investimentos realizados na construção, remodelação, reequipamento de infraestruturas escolares e manutenção corrente e pesada. O montante relativo ao investimento da construção, remodelação e reequipamento das escolas será fixado por períodos de um ano, enquanto o montante relativo à manutenção e conservação será estabelecido por períodos de três anos. As condições contratuais determinam a remuneração global de todas as escolas já construídas, com efeitos a 1 de Julho de 2009, baseada na operação do montante de 1,65 €/mensais por metro quadrado e na remuneração para o triénio 2009-2011. Actualmente, a rede escolar integra 502 escolas secundárias, sendo que à Parque Escolar competirá intervir na remodelação e modernização de 205 escolas, com uma área de construção de 2 884 637 m2, divididos em três fases até 2010, o que perfaz um investimento estimado em 2500 milhões de euros. É fácil, a partir do cálculo do número de metros quadrados por área de construção a multiplicar pela renda mensal de 1,65 €, comprovar que o Estado pagará de renda o valor de 4 759 651,05 €. Acrescerá, ainda, a adjudicação de mais 153 escolas efectuadas pela ministra da Educação em meados de Abril à mesma empresa estatal, que quase duplicará o valor das rendas.

Deixaremos, para um critério de apreciação mais explícito, as repercussões, que já estão a ser postas em marcha, com a redução de pessoal docente, de pessoal auxiliar (assistentes operacionais), de pessoal administrativo, a redução de vencimentos, a redução dos subsídios dos directores de escola, a redução das verbas de funcionamento, aliadas ao aumento exponencial energético que as climatizações destas escolas impõem e as tornam inoperacionais por não terem verbas para o efeito, entre outras.

Os efeitos provocados por estas medidas, a curto e médio prazo, irão recair sobre a qualidade do ensino público, cuja capacidade de sustentabilidade irá, ano a ano, diminuir. Tal em consequência de se recriar um modelo de escola que, salvaguardando todas as suas virtualidades espaciais e inovações tecnológicas, ostenta um carácter sumptuário, estando para além das possibilidades financeiras do país. Temos de exigir, a par de uma manutenção periódica e sistemática dos edifícios escolares, que, quando tenham de ser construídas novas escolas, estas devam ser funcionais, simples, apetrechadas com materiais pedagógicos e didácticos fáceis de manusear e adequados às aprendizagens dentro duma racionalização da rede de escolas. O país exige uma repartição justa e igual dos seus recursos financeiros. E, na Educação, a aposta terá de ser nos alunos e nos docentes e demais pessoal técnico, que não podem ser sacrificados às megalomanias do poder político da governação actual socialista da res publica, que preocupantemente, reincidem no seu programa de governo.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Humor do Ministério da Educação e Desemprego

(imagem daqui)



Se a proposta de despacho de organização do ano lectivo for aprovada sem alterações, as escolas serão obrigadas a mudar a sua estrutura: desporto escolar, clubes e apoios podem estar em risco, o que significa que os alunos podem ficar com horários reduzidos.  O Orçamento do Estado da Educação sofreu um corte este ano de 11,2 % em relação a 2010 - são menos 803,2 milhões de euros. O maior impacto da redução financeira vai ser sentido pelas escolas no próximo ano lectivo. Menos verbas para funcionamento, menos professores (Fenprof estima mais de 30 mil) e menos horas para actividades de enriquecimento curricular. Já os alunos podem passar a sair mais cedo, se todos os cortes se confirmarem.  Todos os projectos, incluindo o desporto escolar, os clubes de Matemática ou Ciência, plano de acção para a Matemática, apoios e até aulas de substituição podem estar em risco se a proposta de despacho de organização do ano escolar for aprovada sem alterações, garantem docentes e directores. O Conselho de Escolas aprovou, por unanimidade, um parecer que considera "comprometidos o apoio educativo, a escola a tempo inteiro, as aulas de substituição, o desporto escolar, o de-senvolvimento de projectos educativos, o cumprimento das metas de aprendizagem, e os objectivos a atingir até 2015" se o Governo não mudar o diploma.  "Os alunos não são os culpados e não podem ser as vítimas", frisou, ao JN, o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamento e Escolas Públicas (ANDAEP). Tanto Adalmiro Botelho da Fonseca, como o presidente do Conselho de Escolas (CE), Manuel Esperança, e o líder da Fenprof, Mário Nogueira, convergem: as cortes obrigam as escolas a uma nova organização a partir de Setembro. "Não vão fechar, naturalmente, mas só vão conseguir assegurar um ensino mínimo, vá lá, razoável", teme Nogueira. A Fenprof estima que a conjugação das medidas já aprovadas - como a eliminação da Área de Projecto e Estudo Acompanhado - com as agora planeadas possa conduzir ao despedimento de mais de 30 mil professores, que pode atingir não só os contratados como a redução dos horários (ou aumento de horários zero) entre os de quadro.  O JN confrontou o Ministério da Educação com as preocupações dos docentes e fonte do gabinete de Isabel Alçada sublinhou que a proposta "ainda não está fechada"; que o desporto escolar "será alvo de despacho específico" e que o "sistema educativo gera milhões de horas não lectivas", pelo que o Governo decidiu redistribuir o crédito concedido às escolas, "de forma mais equitativa".

quarta-feira, dezembro 15, 2010

A sete meses da grande limpeza das Escolas

(imagem daqui)


O medo começa a instalar-se nos olhares… Não há resultados do PISA que sarem as feridas que recomeçam a sangrar. E o medo e mágoa são maus conselheiros. Mas há quem promova o medo… porque em ambiente de medo, sobrevivem aqueles que parecem destemidos e falam alto… os que fazem bluff… os que nada arriscam…
Um dia disseram-me que iam despedir os professores provisórios. Não quis saber, não era comigo.
Mais tarde disseram-me que iam pôr 5000 professores de EVT no desemprego. Não quis saber, não era comigo.
Mais tarde disseram-me que iam pôr não sei quantos funcionários das escolas no desemprego. Não quis saber, não era comigo.
Depois soube que iam despedir os professores de EMRC. Não quis saber, não era comigo.
Depois soube que iam despedir todos os professores das artes. Não quis saber, não era comigo.
De seguida foram os professores de educação musical e educação física despedidos. Não quis saber, não era comigo.
Um dia disseram-me que iam acabar com as aulas de História e reduzir o Português, indicando-me a porta de saída. Senti-me mesmo mal e resolvi pedir ajuda aos colegas. Mas não tinha ninguém a quem pedir ajuda e lutar ao meu lado. Tinham sido despedidos debaixo da minha indiferença.
Parece-me que a situação da nossa classe está bem pior do que estava no tempo da D. Lurdes, anestesiados com as falinhas mansas da senhora que está como ministra apenas a colher material para escrever Uma Aventura no Ministério da Educação. Não sei o que vamos fazer, mas temos de fazer algo. Temos que começar a conversar e a lutar.

segunda-feira, novembro 15, 2010

A luta contra a fome e as Escolas

Fome
Escolas apoiam pobres

Professores e funcionários ajudam a recolher alimentos para distribuir na escola

O agrupamento de escolas Pedro D’Orey Cunha tem um banco alimentar para apoiar os mais carenciados. Carla Pietra, funcionária, ajuda na recolha. O director, António Gamboa, diz que em 2009 foram doados 400 kg de comida.

in CM - ler notícia

terça-feira, outubro 05, 2010

Uma notícia no Dia do Professor e das Inaugurações

Cada lixeira recebe um tipo de material/Divulgação
(imagem daqui)


Requalificação
Escolas têm de ir às 'sobras' buscar mobiliário

Desperdício de algumas escolas fornece material para outras. Parque Escolar acusada de deitar fora equipamento novo.


Enquanto o Governo inaugura hoje cem escolas por todo o País, e centenas estão receber obras de requalificação, outras têm de recorrer a mobiliário mandado fora para equipar as suas instalações. Em muitos casos, acusam pais, autarcas e sindicatos, os responsáveis pelas obras estão a desperdiçar milhares de euros gas- tos no últimos ano em equipamentos e móveis que estão a ser deitados para o lixo sem qualquer aproveitamento.

Em Viseu, a Escola Secundária Alves Martins, uma das que vai ser inaugurada, está a sofrer uma profunda remodelação, que inclui novas salas de aulas e equipamentos. A obra segue-se a uma outra, feita em 2003, através da qual a escola foi dotada de novos equipamentos e de um auditório. Portas, tectos, mobiliário, iluminação e informática foi tudo devorado pelas novas obras. Material "que envolveu um gasto superior aos cem mil euros, foi arrancado e enviado para o lixo", contou fonte da direcção da escola. Um desperdício que "chocou a direcção da escola, que procurou encaminhar algum deste material, quase novo e em bom estado, para outras escolas".

A menos de 500 metros, o desperdício da requalificação foi aproveitado pela Escola Infante D. Henrique, também em Viseu, que passou a dispor de um auditório que "de outro modo seria desperdiçado", precisou a fonte. Mas este é um dos poucos casos de aproveitamento existentes. Na mesma escola, "iluminação, equipamentos e mobiliários: foi tudo para o lixo", denuncia o delegado em Viseu do Sindicato dos Professores da Região Centro. Francisco Almeida adianta que "não há cuidado em aproveitar o que pode servir a outras escolas envoltas em tanta carência. Parece que somos um País rico, em que o desperdício é normal".

Mas não é só nas escolas de Viseu que há desperdícios. Depois de dois pedidos à Direcção Regional de Educação de Lisboa para substituir o material escolar, parte dele com vinte anos, os responsáveis da Escola EB 2/3 Prof. João Fernandes Pratas, em Samora Correia, acabaram por recorrer às sobras da renovada escola de Salvaterra de Magos para renovar o parque escolar (ver texto).

"Há vários exemplos em que escolas vizinhas aproveitam cadeiras, frigoríficos e até máquinas de cozinha que estavam destinados ao lixo", denuncia António José Ganhão, vice-presidente da Associação de Municípios, responsável pela educação.

in DN - ler notícia

Hoje é o Dia Mundial do Professor


(imagem daqui)

Hoje, 5 de Outubro, as Nações Unidas celebram o Dia Mundial do Professor, cujo tema de 2010 é "A Recuperação Começa com Professores".

Segundo a Rádio ONU, o objectivo da acção é homenagear docentes que actuam em áreas de desastres naturais, conflitos e outras crises. De acordo com a agência, os professores têm um papel vital na reconstrução social, económica e intelectual.

Para a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, os professores são "construtores da paz", pois podem preparar o caminho para uma sociedade harmónica ao promoverem o respeito, a tolerância e a solidariedade.

Um dado importante e preocupante deve ser observado pela comunidade internacional. Em muitos países pobres e em desenvolvimento, faltam professores nas escolas. Segundo dados da UNESCO, pelo menos mais 9 milhões de professores terão de ser contratados até 2015, em alguns países do mundo, para que se alcance a Meta do Milénio que estabelece a promoção de educação para todos.

Uma boa pergunta para um dia de inauguração de escolas




O que digo neste texto não vai além daquilo que Carlos Fiolhais disse em texto anterior, pois pretendo tão só fazer eco das suas palavras, sobretudo daquelas que dedicou à nossa educação.

Quando já não havia possibilidade de esconder os danos na economia, os políticos reconhecerem o que alguns (apelidados de catastrofistas, pessimistas e derrotistas) vinham afirmando há anos: o caminho para o abismo.

É o momento de perguntar se demorará muito para que o mesmo aconteça na educação.

Porque, não tenhamos ilusões: irá acontecer. Só falta saber-se o momento. A realidade impõe-se por si mesma. Não é possível continuar a esconder o estado desastroso do nosso ensino e, correlativamente, da aprendizagem.

Isto digo eu... E digo-o porque, longe de ser um só nível de escolaridade que se encontra num estado crítico, são todos os níveis que se apresentam num estado crítico: desde a educação de infância até ao ensino superior. Não podemos continuar, por muito mais tempo, a ignorar esta evidência, a fazer de conta que não é assim. Porque, infelizmente, é mesmo assim!

Haverá uma outra escola, um ou outro curso que ainda tentará resistir à panóplia de ameaças à sua qualidade (não, não falo da “qualidade” assente em critérios burocráticos, mas numa outra que se define pela aquisição de saber e de desenvolvimento cognitivo e axiológico), mas, continuando este estranho processo em curso, também eles acabarão por desistir.

Salvar-se-ão, no final, meia-dúzia de escolas (na maioria privadas) onde aqueles que nos levam à ruína económica e educativa põem, apartados da turba ignorante, os seus filhos e netos, com bilhete pré-comprado para universidades estrangeiras.

Acrescento o seguinte: se foi relativamente fácil explicar aos portugueses o caos económico em que estamos, porque isso se materializa, muito concretamente, em dinheiro na carteira ou no banco, como lhes poderemos explicar que a educação soft que receberam de pouco ou nada lhes vai valer? Que os certificados que lhe atribuíram são um logro? Que o caminho da educação que trilhamos só nos pode conduzir à pior miséria que se pode imaginar - a ignorância?

Na verdade, como um leitor do De Rerum Natura bem referiu num comentário: há uma “impossibilidade lógica de explicar a mediocridade a um medíocre”. Teremos chegado a esse ponto? Ou ainda haverá esperança caso tenhamos o discernimento de reconhecer, agora, que é preciso mudar o rumo?

in De Rerum Natura - post de Helena Damião

sexta-feira, julho 30, 2010

Situação da petição pela redução do número de alunos por turma‏

Recebido por e-mail:

O Movimento Escola Pública agradece a tua contribuição para o sucesso da petição lançada no final do mês de Abril, cujo objectivo é reduzir o número de alunos/as por turma e por professor/a e a colocação de uma auxiliar em cada sala de Jardim de Infância. Tudo isto para ajudar a combater o insucesso e o abandono escolares.

A petição recolheu perto de 19 mil assinaturas (mais de 17.500 on-line e cerca de 1.300 em papel) e foi entregue ao Presidente da Assembleia da República no dia 8 de Junho (vê o vídeo da notícia da SIC).

No dia 30 de Junho os subscritores da petição foram recebidos pela Comissão Parlamentar de Educação, tendo apresentado os motivos e os argumentos que tornam urgente a aplicação destas medidas (lê os relatos da reunião aqui e aqui). O relatório da petição já foi aprovado nesta Comissão, e nos primeiros meses do próximo ano lectivo a petição será discutida em plenário da Assembleia da República, juntamente com os projectos de lei que os partidos entendam apresentar sobre esta matéria.

Durante os meses de Maio, Junho e Julho, reunimos com todos os grupos parlamentares

(PS, PSD, CDS/PP, BE, PCP e PEV). Apenas o PS assumiu uma posição contrária às medidas que se propõem. Bloco de Esquerda e PCP anunciaram que apresentarão projectos de lei que vão no sentido de responder positivamente a esta petição. Os votos do PSD e do CDS/PP serão decisivos para o desfecho da votação destes projectos de lei, sendo que estes partidos não apresentaram ainda posições definitivas.

O objectivo inicialmente colocado (4 mil assinaturas) foi largamente ultrapassado, sinal claro do apoio que esta causa mereceu dos mais diversos quadrantes profissionais, sociais e políticos. Prova disso é também a qualidade dos comentários de quem assinou a petição, e que nos levou a publicar uma selecção desses testemunhos (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

Esta petição tem feito o eu caminho e já teve o mérito de levantar a discussão a nível nacional, tendo tido eco em muitos meios de comunicação social. Esperemos agora que os/as deputados/as não virem a cara ao combate ao insucesso escolar e respondam positivamente aos anseios de milhares de cidadãos e a uma necessidade de toda a sociedade.

Finalmente, deixamos-te vários links pertinentes sobre esta matéria:

domingo, junho 13, 2010

A destruição das escolas portuguesas - crime de lesa-pátria

O VERDADEIRO CRIME:

Admito que àquele que se tenha limitado às aulas de Português Técnico lhe falte o mais vulgar vocabulário, mas dizer-se que não encerrar escolas com menos de 20 alunos “seria criminoso” é coisa que deveria fazer reprovar o maior cábula do canto mais recôndito do país. Fazê-lo com auxílio do argumento da economia, então, isso sim, é verdadeiramente criminoso.

Quando no Estado Novo se andou a construir escolas pelo país inteiro, essa medida não foi seguramente economicamente sustentada, mas era devida às populações que existiam no interior. Hoje, retiramos-lhes as possibilidades de aí viverem. Que interessa o município xis andar a pagar pelos nascimentos, se o Estado não dá aos pais escolas para os filhos serem ensinados? Se o país prefere reunir as crianças numa camioneta e fazê-las passear horas até as reunir numa imensa escola longe de casa? Se prefere deixar morrer o interior?

Sabugueiro e Santana são duas localidades simpáticas entre Montemor e Arraiolos, duas terras onde se diz que irão encerrar escolas, duas terriolas onde me desloco variadas vezes e onde compro, no comércio local e para o ajudar, tudo o que tenham para me vender e me faça falta nas temporadas em que lá estou. Faço-o, por vezes pagando conscienciosamente mais do que noutros estabelecimentos maiores existentes relativamente perto (em Montemor e Arraiolos), para ajudar a população local e manter o comércio, as gentes, a população, a vida. O meu contributo é reduzido, seguramente, mas o Governo socialista não quer fazer nenhum. Isso é que é criminoso.

in Mar Salgado - post de Vasco Lobo Xavier 

Sobre a desertificação das aldeias do interior pelo governo via Ministério da Educação


NOTA: para perceberem melhor o que se passa, sugere-se a leitura de um post do Blog Vila Franca das Naves - Algumas sugestões sobre metodologia de luta contra as estúpidas decisões do governo - e leitura/assinatura da Petição para impedir o encerramento do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves: http://www.peticaopublica.com/?pi=VFN2010

quarta-feira, junho 09, 2010

Como desertificar o interior de Portugal

Pegue-se num pseudo-engenheiro de ideias variáveis, numas centenas de Escolas que eram a última presença efectiva do estado em muitas terras do Portugal Profundo e encerre-se tudo (fique-se com menos Escolas do que as havia no tempo de El-Rei D. Carlos, para celebrar a República). Depois diga-se que era crime não encerrar as Escolas pequenas, para que a mentira pegue de estaca.

O resultado é este - o estado português deixa praticamente de existir em 90% do seu território - passa-se a ter nessa vasta área soberania virtual, coisa de que o nosso PM tanto gosta...

A título de exemplo, a Escola de 1º Ciclo que, Microsoft dixit, foi considerada a melhor do país (e uma das 30 melhores do Mundo...) vai ser encerrada, depois de um brutal investimento.

Para memória futura, um vídeo do tempo das vacas gordas e outro do abandono dessa mesma Escola:




PS - espero que a Apple ou outras empresas de topo mundiais não ponham Escolas portuguesas em tabelas deste tipo - tais distinções são perigosas, pois quem tem pseudo-licenciaturas da Universidade da Farinha Amparo não gosta de rankings...

terça-feira, junho 08, 2010

Pedido de ajuda aos nossos leitores

Com devem saber, a maluqueira que impera no Ministério da Educação vai levar ao fecho de imensas Escolas de 1º Ciclo (vulgo Escolas Primárias - algumas, curiosamente, arranjadas nos últimos anos...) e à fusão de muitas Escolas - como referi em posts anteriores vão surgir monstruosidades a que chamamos de Mega Agrupamentos...

Para perceberem o que quero dizer, imaginem o conjunto formado por uma Escola de 2º e 3º Ciclo, mais 20 ou 30 Escolas de 1º Ciclo e ainda 10 ou 12 Jardins de Infância, tudo sobre as ordem de um único Director, que mandará em mais 3.000 alunos, 300 professores e 100 funcionários (agora, em eduquês, são Assistentes Operacionais...), em territórios com centenas de quilómetros quadrados.

Uma das Escolas que teve direito a este presente foi aquela onde fiz o 9º Ano - o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves. Como natural desta localidade acho uma tristeza que se destrua a Escola que teve, o passado ano escolar, as melhores notas nos exames de 9º Ano no distrito da Guarda.

No caso que aqui apresento, as Escolas de concelho de Trancoso ficarão agrupadas, tendo como Escola Sede a Escola Secundária de Trancoso, havendo gradualmente a ida de todos os alunos deste gigantesco concelho para um único pólo na localidade sede desta autarquia.

Para perceberem melhor o que se passa, recomendo que leiam, no Blog Vila Franca das Naves, os seguintes posts:

Assim, porque não podemos aceitar esta incompreensível imposição, foi lançada a Petição Vamos Defender o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves, para a qual peço a vossa atenção e leitura e, caso concordem, sugiro que também sejam subscritores. O Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves e a minha vila local merecem a vossa ajuda...


segunda-feira, maio 31, 2010

O país do faz de conta


PS - quanto professores ou alunos têm de se suicidar para que quem manda veja que o rei vai nu? Quantas mais agressões a professores ou funcionário terão de ocorrer até dizermos basta?