Mostrar mensagens com a etiqueta Gnarls Barkley. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Gnarls Barkley. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, janeiro 17, 2011

A roleta sino-árabe de Sócrates

(imagem daqui)

Há negócios que devem ser conhecidos

José Sócrates está nos países árabes com o objectivo reafirmado de promover as exportações nacionais (com ele viajaram 50 empresários) e também para angariar investidores para as empresas portuguesas, sobretudo as públicas que vão ser privatizadas.

O Qatar, ontem, e os Emirados Árabes, hoje e amanhã, são pois, publicamente, mais uma etapa da já tão famosa "diplomacia de negócios", que teve passagens e visitas semelhantes do Brasil à Venezuela, da Líbia à China. Mas, no quadro da actual situação do País, por mais que o primeiro-ministro não queira confirmá-lo, estas suas viagens têm servido igualmente para que o Governo consiga compradores directos para a dívida portuguesa.

Para já, o único caso conhecido oficialmente foi o da China. Depois de o ministro das Finanças se ter recusado sucessivamente a admitir que os chineses nos tinham emprestado dinheiro, foi o próprio vice-presidente do Banco Chinês a confirmá-lo. Ajuda semelhante poderá vir do Brasil. E existirá igual disponibilidade pelo menos da Líbia e, no final da semana, talvez dos países árabes. Estes são os parceiros mais desejáveis para o País fazer frente à grave crise financeira que atravessamos? Seguramente que nem todos eles. Mas são os que temos e é importante que eles existam.

O que está mal neste processo é os contribuintes não só não saberem com quem se está a negociar, mas, sobretudo, a troco de que contrapartidas. Já se sabe que o segredo é a alma do negócio. Mas neste processo de colocação de dívida há sempre um preço a pagar. Os quase 7% que os mercados estão a cobrar-nos são incomportáveis por muito mais tempo. E é preciso perceber se o que estamos a dar em troca aos "países amigos" não terá a médio prazo um custo ainda mais alto.

Os portugueses têm por isso todo o direito de serem informados. A tradição de esconder todas as grandes questões da governação é um mau serviço ao País.


NOTA: acompanhar a leitura do texto com as seguintes músicas:

Aloe Blacc - I Need A Dollar


Gnarls Barkley - Run (I'm A Natural Disaster)

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Crise? Bancarrota? Desemprego? Fome?

Gosto da resposta bem humorada do nosso governo, a estas e outras d(í)úvidas... Uma canção dedicada ao Sócrates, ao Teixeira e outros boys:

domingo, setembro 26, 2010

No comments


I remember when, I remember, I remember when I lost my mind
There was something so pleasant about that place.
Even your emotions had an echo
In so much space


And when you're out there
Without care,
Yeah, I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
I just knew too much


Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Possibly


And I hope that you are having the time of your life
But think twice, that's my only advice


Come on now, who do you, who do you, who do you, who do you think you are,
Ha ha ha bless your soul
You really think you're in control


Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me


My heroes had the heart to lose their lives out on a limb
And all I remember is thinking, I want to be like them
Ever since I was little, ever since I was little it looked like fun
And it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done


Maybe I'm crazy
Maybe you're crazy
Maybe we're crazy
Probably


domingo, outubro 26, 2008

Se eu votasse nas eleições americanas

Não sou cidadã americana, mas se votasse nessas históricas eleições o meu voto iria, naturalmente, para Barack Obama...

Aliás todos os elementos que habitualmente postam aqui e que manifestaram a sua opinião são unânimes, o que nos leva a indicar esta posição. Até porque o outro ticket eleitoral tem uma senhora criacionista candidata à Vice-Presidência...

E agora um filme engraçado com música, para desanuviar, que o meu homem vai colocar neste post: