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sábado, junho 24, 2023

Poema para um Senhor que comemora mais um ano hoje...

  
Deixa que te diga
 
Hoje, como ontem
Deixa que te diga
Que gosto do teu rosto amigo.
Do teu mundo antigo,
(só sol no teu mundo)
O teu mundo amigo
O meu rosto talvez antigo
(às vezes não há sol no meu mundo)
- Gosto do teu rosto amigo
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto desse teu ar de criança
Da tua história da cabrinha branca
(aquela que não tem fim...)
Gosto das tuas mãos grandes e fortes
Que trabalham e desenham pópós
Que cortam árvores e acariciam flores
 - Gosto do teu ar de criança
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto que cresças comigo
Que digas não quando é preciso
(mesmo se custe)
Gosto dos sonhos lindos que tivemos
E das tulipas que plantámos juntos
- Gosto que cresças comigo
Hoje, como sempre.
   
 
    
in De Bibe e Caneta - 2ª Edição (1982) - MJFOM

sexta-feira, junho 24, 2022

Poema para o nosso velhote...

  
Deixa que te diga
 
Hoje, como ontem
Deixa que te diga
Que gosto do teu rosto amigo.
Do teu mundo antigo,
(só sol no teu mundo)
O teu mundo amigo
O meu rosto talvez antigo
(às vezes não há sol no meu mundo)
- Gosto do teu rosto amigo
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto desse teu ar de criança
Da tua história da cabrinha branca
(aquela que não tem fim...)
Gosto das tuas mãos grandes e fortes
Que trabalham e desenham pópós
Que cortam árvores e acariciam flores
 - Gosto do teu ar de criança
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto que cresças comigo
Que digas não quando é preciso
(mesmo se custe)
Gosto dos sonhos lindos que tivemos
E das tulipas que plantámos juntos
- Gosto que cresças comigo
Hoje, como sempre.
   
 
    
in De Bibe e Caneta - 2ª Edição (1982) - MJFOM

quarta-feira, julho 14, 2021

Poema alusivo à data...

 
Da verdade do amor


Da verdade do amor se meditam
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito

pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados

não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor

 
  
 

in Baldios (1999) - José Tolentino Mendonça

quinta-feira, junho 24, 2021

Poema para o Senhor meu Pai...

  
Deixa que te diga
 
Hoje, como ontem
Deixa que te diga
Que gosto do teu rosto amigo.
Do teu mundo antigo,
(só sol no teu mundo)
O teu mundo amigo
O meu rosto talvez antigo
(às vezes não há sol no meu mundo)
- Gosto do teu rosto amigo
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto desse teu ar de criança
Da tua história da cabrinha branca
(aquela que não tem fim...)
Gosto das tuas mãos grandes e fortes
Que trabalham e desenham pópós
Que cortam árvores e acariciam flores
 - Gosto do teu ar de criança
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto que cresças comigo
Que digas não quando é preciso
(mesmo se custe)
Gosto dos sonhos lindos que tivemos
E das tulipas que plantamos juntos
- Gosto que cresças comigo
Hoje, como sempre.
   
 
    
in De Bibe e Caneta - 2ª Edição (1982) - MJFOM

segunda-feira, junho 24, 2019

Poema para um Senhor especial...


Deixa que te diga
 
Hoje, como ontem
Deixa que te diga
Que gosto do teu rosto amigo.
Do teu mundo antigo,
(só sol no teu mundo)
O teu mundo amigo
O meu rosto talvez antigo
(às vezes não há sol no meu mundo)
- Gosto do teu rosto amigo
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto desse teu ar de criança
Da tua história da cabrinha branca
(aquela que não tem fim...)
Gosto das tuas mãos grandes e fortes
Que trabalham e desenham pópós
Que cortam árvores e acariciam flores
 - Gosto do teu ar de criança
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto que cresças comigo
Que digas não quando é preciso
(mesmo se custe)
Gosto dos sonhos lindos que tivemos
E das tulipas que plantamos juntos
- Gosto que cresças comigo
Hoje, como sempre.
 
 
in De Bibe e Caneta - 2ª Edição (1982) - MJFOM

domingo, julho 14, 2013

Poema para a minha mana velha que hoje é bebé...

(imagem daqui)

Da verdade do amor

Da verdade do amor se meditam
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito

pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados

não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor

 

in Baldios (1999) - José Tolentino Mendonça

sábado, julho 14, 2012

Poema para a minha mana velha que hoje é bebé...


Pontos luminosos


No silêncio basta um sopro e todo o tempo estremece
como se afasta cantando mais para dentro
a própria noite

Guardei para ti relâmpagos inúteis
prata feita de medidas vagas
a inclinada superfície implacável
cordas e alçapões


Do ponto mais alto do céu a 56 milhões de quilómetros
um dia me dirás
"desde a idade do gelo nunca estivemos tão próximos"


in A Estrada Branca (2005) - José Tolentino Mendonça

domingo, junho 24, 2012

Poema para um Senhor especial...


Deixa que te diga


Hoje, como ontem
Deixa que te diga
Que gosto do teu rosto amigo.
Do teu mundo antigo,
(só sol no teu mundo)
O teu mundo amigo
O meu rosto talvez antigo
(às vezes não há sol no meu mundo)
- Gosto do teu rosto amigo
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto desse teu ar de criança
Da tua história da cabrinha branca
(aquela que não tem fim...)
Gosto das tuas mãos grandes e fortes
Que trabalham e desenham pópós
Que cortam árvores e acariciam flores
 - Gosto do teu ar de criança
Hoje como ontem
Deixa que te diga
Que gosto que cresças comigo
Que digas não quando é preciso
(mesmo se custe)
Gosto dos sonhos lindos que tivemos
E das tulipas que plantamos juntos
- Gosto que cresças comigo
Hoje, como sempre.

in De Bibe e Caneta - 2ª Edição (1982) - MJFOM

quinta-feira, julho 14, 2011

Poema para celebrar um dia!

 (imagem daqui)

O OUTRO EU


Não.
Não pode ser minha esta vontade louca

De mover montanhas
Só para te ver;
Mas quero saber se existes
Ou se não passas de uma quimera vã
Inventada num dia de chuva.
Tu sabes
Que um um espelho não basta
Para te esconderes de mim.
Eu quero saber quem és,
Para saber quem sou.

in De Bibe e Caneta - MJFOMR

Para a minha mana Jão...


Sister

Here I am again,
Overwhelming feelings
A thousand miles away
From your ocean home
Part of me is near

Thoughts of what we were invade
The miles that stand between
We can't separate
Your all I hoped you'd become

Sister I see you
Dancing on the stage
Of memory
Sister I miss you

Fleeting visits pass
Still they satisfy
Reminders of the next
Overshadow goodbye
Our flames burn as one

Sister I see you
Dancing on the stage
Of memory
Sister I miss you

All I am begins with you
Thoughts of hope understood
Half of me breathes in you
Thoughts of love remain true

Here we are again saying goodbye
Still we fall asleep underneath the same sky
You're all I knew you'd become

Sister I see you
Dancing on the stage
Of memory
Sister I miss you

Entwined, you and I
Our souls speak from across the miles
Intertwined, you and I
Our blood flows from the same inside
Half of me, breathes in you
Thoughts of love remain true

I see you, I feel you
When I close my eyes
I see walking there...
I see you dancing in my mind

quarta-feira, julho 14, 2010

Música para uma nossa leitora fiel


I got caught in a storm
And carried away
I got turned, turned around

I got caught in a storm
That's what happened to me
So I didn't call
And you didn't see me for a while

I was rising up
Hitting the ground
And breaking and breaking

I was caught in a storm
Things were flying around
And doors were slamming
And windows were breaking
And I couldn't hear what you were saying
I couldn't hear what you were saying
I couldn't hear what you were saying

I was rising up
Hitting the ground
And breaking and breaking

Rising up
Rising up

Música para a bebé que é hoje a minha mana mais velha...