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domingo, abril 24, 2011

Sobre ladrões, mentirosos, corruptos, troca-tintas, vendedores de computadores, big brothers e afins numa lista partidária


O "cabeça de lista" do PS nos Açores é Ricardo Rodrigues, cidadão que subtraiu dois gravadores a jornalistas da Sábado quando estes o questionaram sobre um caso de pedofilia em que foi mencionado e um caso de fraude em que foi arguido.
O "cabeça de lista" do PS na Guarda é Paulo Campos, o secretário de Estado que encomendou os chips das Scut à empresa gerida por um seu ex-assessor, que permitiu a dois assessores acumularem ilegalmente funções na administração da Fundação para as Comunicações Móveis e que nomeou para a administração dos CTT um amigalhaço acusado de falsificar a licenciatura (uma trivialidade, admito).
O "cabeça de lista"" do PS em Leiria é Basílio Horta, histórico (no sentido museológico) do velho CDS, "homem às direitas" das presidenciais de 1991 e dilecto funcionário do actual Governo numa influentíssima Agência para o Investimento e Comércio Externo.
O "cabeça de lista" do PS em Évora é Carlos Zorrinho, o ex-coordenador do Plano Tecnológico ouvido em Comissão de Inquérito pelos concursos de atribuição do poderoso computador Magalhães, o génio que o vento levou para as ventoinhas "renováveis" e o profeta que, em Janeiro último, garantia um futuro risonho para as nossas trocas comerciais com os países árabes.
E por aí fora, de Helena André (Aveiro) a Pedro Silva Pereira (Vila Real), sobre os quais a decência recomenda discrição absoluta.
À custa de figuras duvidosas, tristes serviçais e puro refugo, eis um retrato do descaramento. Mas se os comentadores próximos do PSD acertam ao alertar para a rematada baixeza dos primeiros candidatos socialistas (as segundas linhas incluem um ex-concorrente ao Big Brother), erram ao usá-la para, comparando-a, "justificar" por exemplo a escolha de Fernando Nobre, um desastre que nada justifica e quase nada permitia antecipar. Nem a miséria alheia legitima a própria nem ninguém prefere a miséria desconhecida à conhecida.
O eleitorado percebe que o PS é um prodígio de incompetência (e não só). O eleitorado gostaria de perceber que o PSD é outra coisa. Não se vê como. Em vez de, nas "listas" e no resto, se mostrar uma alternativa capaz à toleima dos últimos seis anos, tarefa ao alcance de uma couve-galega ou do Pato Donald, o PSD decidiu empenhar-se numa série de acções suicidas destinadas a provar que talvez não valha a pena arriscar a mudança. Não se trata de saltar da frigideira para o fogo: trata-se de saltar da frigideira para uma frigideira diferente, exercício cansativo e escusado.
Pelo menos é o que afirmam as sondagens, que súbita e previsivelmente colocaram PS e PSD no chamado empate técnico. Um sujeito que caísse hoje em Portugal, sobretudo se vindo de Plutão, julgaria que as "legislativas" prometem entusiástica disputa. Os sujeitos que cá vivem estão literalmente cansados de saber que a promessa é a inversa: salvo para os fanáticos, as eleições de Junho serão um acto de resignação colectiva, uma penosa corrida entre o bando responsável pela ruína pátria e o bando empenhado em tornar esse pormenor irrelevante. Ganhe quem ganhar, nós perdemos. Em larga medida, merecidamente.


terça-feira, março 08, 2011

Mentiras velhas viram novas


Scuts 2005
O absentismo carnavalesco tem destas coisas. Parece que os corporativos não conseguem aceder remotamente ao clipping.
Fica outra manchete. Agora, de fonte mais apreciada, espero.

sábado, março 05, 2011

Vai-te embora e só pares em Fuentes de Oñoro

(imagem daqui)

População contra introdução de portagens nas Scut
Guarda: Sócrates recebido por manifestação

O primeiro-ministro, José Sócrates, foi recebido este sábado na Guarda por algumas dezenas de manifestantes que se concentraram junto da rotunda de acesso ao hospital. A manifestação foi convocada pelas redes sociais, juntando-se-lhe pessoas que participaram num buzinão convocado pela comissão de utentes contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25.

No momento da chegada da comitiva de José Sócrates ouviram-se muitos assobios e palavras de desagrado contra o primeiro-ministro pelo anúncio da introdução de portagens nas Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador) daquela região.

As viaturas aproximaram-se a grande velocidade e os manifestantes ainda tentaram furar o cordão policial e aproximar-se do local onde a comitiva do primeiro-ministro parou para visitar as obras do hospital, mas foram impedidos pelos agentes da PSP que estavam no local. 

in CM - ler notícia

sábado, novembro 06, 2010

SCUT: princípio do utilizador pagador


A jornalista Felícia Cabrita, quem mais poderia ser, está a investigar as “luvas” de 6 milhões na SCUT do Porto. Pelo que se viu nos últimos anos, até já estou com pena de António Mota: ela não vai o vai largar tão cedo.

Nesta investigação da Felícia Cabrita existe um pormenor, direi antes, um “pormaior” engraçado: Jorge Coelho, Valente de Oliveira e Luís Parreirão, antigos responsáveis do Ministério das Obras Públicas, são quadros da Mota-Engil.

Daqui saúdo o empresário António Mota pela forma brilhante como escolhe os seus quadros, não necessitando de recorrer a empresas de trabalho temporário. Ele sabe onde encontrar os melhores.


Nota de rodapé: A SCUT do Grande Porto foi adjudicada por 535 Milhões de euros. Como não sou grande espingarda em contas, alguém me saberá dizer o custo por quilómetro e quanto já foi pago, ao longo destes anos, à concessionária? Só para ter noção do valor real da coisa e entender se as portagens, entretanto introduzidas, servem para pagar ao empresário António Mota ou para o buraco da Estradas de Portugal. É outro pormenor “pormaior”. Obrigado.

in Albergue Espanhol - post de Fernando Moreira de Sá

NOTA: o título deste post foi roubado ao Blasfémias...

sábado, setembro 18, 2010

Esta é a ditosa minha pátria amada


À semelhança do Grande Líder, o país vai crescendo em oportunismo e minguando em saber - até quando?

Expresso, 18 de Setembro de 2010, 1ª página (via A Educação do meu Umbigo)