quinta-feira, abril 25, 2024
Celsius morreu há duzentos e oitenta anos...
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quarta-feira, abril 24, 2024
O Telescópio Espacial Hubble foi para o espaço há trinta e quatro anos
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quinta-feira, abril 18, 2024
A longa viagem de uma sonda espacial para nos dar a conhecer um asteroide perigoso...
A OSIRIS-APEX marcou encontro com Apophis, o “Asteroide do Caos”
A nave espacial a que se dava o nome OSIRIS-REx está numa viagem com o objetivo de estudar o asteroide Apophis e tirar partido da sua mais íntima passagem pela Terra em 2029, algo que não acontece desde o início da história registada.
No final de uma viagem de longo curso, pode ser altura de levantar os pés e de descansar um pouco - especialmente se foi uma viagem de sete anos e 6,4 mil milhões de quilómetros para trazer à Terra uma amostra do asteroide Bennu.
Mas a OSIRIS-REx (Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification and Security – Regolith Explorer), a missão da NASA que alcançou este feito em setembro, já está a caminho de um novo destino. E com um novo nome.
Quando a OSIRIS-REx deixou Bennu em maio de 2021 com uma amostra a bordo, os seus instrumentos estavam em ótimo estado e ainda lhe restava um-quarto do combustível.
Assim, em vez de desligar a nave depois de ter entregue a amostra, a equipa propôs enviá-la numa missão bónus ao asteroide Apophis, com chegada prevista para abril de 2029. A NASA concordou e assim nasceu a OSIRIS-APEX (Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification, and Security – Apophis Explorer).
Uma oportunidade rara no asteroide Apophis
Depois de considerar vários destinos (incluindo Vénus e vários cometas), a NASA optou por enviar a nave espacial até Apophis, um asteroide do tipo S feito de materiais de silicato e níquel-ferro - um pouco diferente de Bennu, rico em carbono e do tipo C.
A parte interessante no que toca a Apophis é a sua aproximação excecional ao nosso planeta no dia 13 de abril de 2029.
Embora Apophis não vá colidir com a Terra durante este encontro nem num futuro previsível, a passagem de 2029 colocará o asteroide a menos de 32.000 quilómetros da superfície - mais perto do que alguns satélites e perto o suficiente para que possa ser visível a olho nu no hemisfério oriental.
Os cientistas estimam que asteroides do tamanho de Apophis, com cerca de 340 metros de diâmetro, só se aproximam da Terra uma vez em cada 7500 anos.
“A OSIRIS-APEX estudará Apophis imediatamente após essa passagem, permitindo-nos ver como a sua superfície muda ao interagir com a gravidade da Terra”, disse Amy Simon, cientista do projeto da missão, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, em Greenbelt, estado norte-americano de Maryland.
O encontro próximo de Apophis com a Terra irá alterar a órbita do asteroide e a duração do seu dia de 30,6 horas.
O encontro também pode causar sismos e deslizamentos de terra na superfície do asteroide, que podem agitar o material e revelar o que está por baixo.
“A aproximação é uma grande experiência natural,” disse a investigadora principal da OSIRIS-APEX na Universidade do Arizona, Dani Mendoza DellaGiustina.
“Sabemos que as forças de maré e a acumulação de material em pilhas de entulho são processos fundamentais que podem desempenhar um papel na formação dos planetas. Podem informar como passámos de detritos no início do Sistema Solar para planetas completos”.
O asteroide Apophis representa mais do que apenas uma oportunidade para aprender mais sobre a formação dos sistemas solares e dos planetas: acontece que a maioria dos asteroides potencialmente perigosos conhecidos (aqueles cujas órbitas se encontram a menos de 4,6 milhões de quilómetros da Terra) são também do tipo S.
O que a equipa descobrir sobre Apophis pode informar a investigação sobre defesa planetária, uma das principais prioridades da NASA.
Estas imagens do asteroide Apophis foram obtidas em março de 2021 por antenas de rádio no complexo Goldstone da DSN (Deep Space Network), na Califórnia, e pelo GBT (Green Bank Telescope), na Virgínia Ocidental - o asteroide estava a 17 milhões de quilómetros de distância, e cada pixel tem uma resolução de 38,75 metros
OSIRIS-APEX: Itinerário da viagem
No dia 2 de abril de 2029 - cerca de duas semanas antes do encontro próximo de Apophis com a Terra - as câmaras da OSIRIS-APEX começarão a captar imagens do asteroide à medida que a nave se aproxima dele. Durante este período, Apophis será também observado de perto por telescópios terrestres.
Para além de estudar as alterações causadas pelo encontro de Apophis com a Terra, a nave espacial conduzirá muitas das mesmas investigações que a OSIRIS-REx fez em Bennu, incluindo a utilização do seu conjunto de câmaras, espetrómetros e um altímetro laser para mapear a superfície e analisar a sua composição química.
Como “encore”, a OSIRIS-APEX repetirá um dos atos mais impressionantes da OSIRIS-REx (sem contar com a recolha de amostras), mergulhando até menos de 5 metros da superfície do asteroide e disparando os seus propulsores em direção à superfície.
Esta manobra irá agitar rochas e poeiras para dar aos cientistas uma espreitadela ao material que se encontra por baixo.
Embora o encontro com Apophis esteja a mais de cinco anos de distância, o próximo marco na sua viagem é a primeira de seis passagens próximas do Sol. Estas aproximações, juntamente com três assistências gravitacionais da Terra, colocarão a OSIRIS-APEX na rota para alcançar Apophis em abril de 2029.
Ainda não se sabe o que a OSIRIS-APEX vai descobrir sobre Apophis, mas se a encarnação anterior da missão é alguma indicação, está à nossa frente ciência surpreendente. “Aprendemos muito com Bennu, mas agora estamos armados com ainda mais perguntas para o nosso próximo alvo”, disse Simon.
in ZAP
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terça-feira, abril 16, 2024
É pena estes "estudos" não ponham no título quando é que a Terra é "engolida" pelo Sol...
A Terra vai ser engolida pelo Sol, diz novo estudo
Muito antes de o Sol se tornar numa anã branca, um inevitável acontecimento cósmico que terá lugar daqui a milhares de milhões de anos, já cá não estaremos, e não vamos assistir ao fim cataclísmico do nosso planeta. Resta aos cientistas prever o futuro da Terra e do nosso sistema solar.
Um estudo recente traz uma “triste notícia” para a Terra.
À medida que o Sol esgota o seu combustível nuclear e se expande, os corpos celestes no nosso sistema solar serão “engolidos” pela estrela que hoje nos dá luz, conclui uma equipa de investigadores da Universidade de Warwick e da Universidade de Naresuan.
“A triste notícia é que a Terra será provavelmente engolida por um Sol em expansão, antes de se tornar uma anã branca”, explica Boris Gaensicke, professor na Universidade de Warwick.
À medida que o Sol se aproxima do fim do seu ciclo de vida, aumentará significativamente de tamanho, uma fase durante a qual se prevê que engula não só a Terra, mas também os planetas interiores, Mercúrio e Vénus.
Os autores do estudo sugerem que a expansão do Sol e a sua transformação numa anã branca não só consumirá estes planetas, como também terá um impacto devastador em asteroides, luas e possivelmente até nos planetas exteriores - se estes se aventurarem demasiado perto. A imensa força gravitacional da anã branca poderá desintegrar estes corpos em pó fino.
“Para o resto do sistema solar, alguns dos asteroides situados entre Marte e Júpiter, e talvez algumas das luas de Júpiter, podem ser deslocados e viajar suficientemente perto da eventual anã branca para sofrerem o processo de trituração que investigámos”, explica Gaensicke em comunicado publicado no site da Royal Astronomical Society.
Os investigadores examinaram as alterações no brilho das estrelas durante mais de 17 anos, que revelaram o comportamento “caótico” e “desordenado” destes corpos perturbados: registaram o processo de destruição de corpos celestes pela intensa gravidade das anãs brancas, o que permitiu compreender o que poderá acontecer no nosso próprio sistema solar, diz o estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (MNRAS).
“Investigações anteriores tinham mostrado que quando asteroides, luas e planetas se aproximam de anãs brancas, a enorme gravidade destas estrelas rasga estes pequenos corpos planetários em pedaços cada vez mais pequenos“, disse Amornrat Aungwerojwit, investigador principal da Universidade de Naresuan, na Tailândia.
A investigação alerta para este futuro em que a humanidade, caso avance para uma espécie interplanetária ou mesmo interestelar, terá de encontrar um novo lar para além do nosso sistema solar para escapar à trajetória destrutiva do Sol.
Para dar continuidade à vida tal como a conhecemos, temos de olhar para além do nosso sistema solar.
“Não é claro se a Terra pode ou não mover-se com rapidez suficiente antes que o Sol a apanhe e a queime, mas se o fizer a Terra perderia a sua atmosfera e oceano e não seria um lugar muito agradável para viver“, concluiu Gaensicke.
E esta “aterradora profecia” é apenas uma previsão: o destino final da Terra pode ser “muito mais complexo do que alguma vez poderíamos ter imaginado”, avisam os autores.
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Marcadores: anã branca, astronomia, gigante vermelha, Sol
sábado, abril 13, 2024
A missão Apollo XIII teve um problema há cinquenta e quatro anos...
Apollo XIII | |
---|---|
Estatísticas da missão | |
Módulo de comando | Odissey |
Módulo lunar | Aquarius |
Número de tripulantes | 3 |
Lançamento | 11 de abril de 1970 Cabo Kennedy |
Alunagem | cancelada |
Aterragem | 17 de abril de 1970 |
Duração | 5 d 22 h 54 m 41 s |
Imagem da tripulação | |
Da esquerda para a direita: Lovell, Swigert e Haise |
“Houston, temos um problema”
Sobrevivência
A questão toda da sobrevivência imediata estava agora ligada a um pequeno detalhe prosaico: como ligar os filtros de limpeza do dióxido de carbono exalado pelos astronautas dentro do Módulo Lunar, já que o bocal destes filtros era redondo – pois o encaixe do Módulo de Comando era assim – e o encaixe no Aquarius era quadrado. Evidentemente, esse modo seria uma improvisação e um quebra-cabeça para os cientistas no controle da missão e ela foi feita através de uma engenhosa combinação de tubos, papelão, sacos plásticos de carga e filtros de metal do Módulo de Comando, todos presos juntos por uma boa quantidade de fita isolante cinza. Como era usual sempre que a equipe da Apollo tinha que improvisar, engenheiros e outros astronautas no solo se ocuparam inventando soluções para o problema e testando os resultados. Um dia e meio após o acidente, as equipes do solo haviam desenhado e construído um dispositivo de filtragem que funcionou e eles passaram as instruções por rádio para a tripulação, cuidadosamente guiando seus passos durante cerca de uma hora.
Regresso
Quando chegou o momento da ignição, e quando o mundo inteiro aguardava com a respiração suspensa, o motor ligou perfeitamente e os colocou no caminho de volta. Quando a odisseia terminou, eles tinham feito um trabalho soberbo, voltando para a Terra com 20% da força do ML e 10% de água restantes. Lovell perdeu cinco quilos de peso e estavam todos cansados, famintos, molhados, desidratados e com frio quando aterraram. Por causa da desidratação e outros fatores, Fred Haise desenvolveu uma infeção de próstata, uma febre de 40 graus e esteve seriamente doente por duas ou três semanas após o retorno, mas tudo isso foi de importância secundária, porque eles tinham voltado vivos.
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Marcadores: acidente, Apollo, Apollo XIII, astronautas, astronomia, Lua, NASA
sexta-feira, abril 12, 2024
O primeiro voo de um vaivém espacial foi há quarenta e três anos anos
in Wikipédia
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quarta-feira, abril 10, 2024
Lagrange morreu há 211 anos...
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quinta-feira, abril 04, 2024
Afonso X, o Sábio, morreu há 740 anos
Afonso X (em espanhol: Alfonso X), o Sábio (Toledo, 23 de novembro de 1221 – Sevilha, 4 de abril de 1284), foi rei de Castela e Leão de 1252 até à sua morte, em 1284.
(...)
Também colaborou no El Libro del Saber de Astronomia, obra baseada no sistema ptolomaico. Esta obra teve a participação de vários cientistas que o rei congregara, e aos quais proporcionava meios de estudo e investigação, tendo mesmo mandado instalar um observatório astronómico em Toledo. Compôs as tabelas afonsinas sobre as posições astronómicas dos planetas, baseadas nos cálculos de cientistas árabes. Como tributo à sua influência para o conhecimento da astronomia, o seu nome foi atribuído à cratera lunar Alfonsus.
Outras obras com o seu contributo são o Lapidario, um tratado sobre as propriedades das pedras em relação com a astronomia e o Libro de los juegos, sobre temas lúdicos (xadrez, dados e tabelas - uma família de jogos a que pertence o gamão), praticados pela nobreza da época.
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quarta-feira, abril 03, 2024
Vem aí um eclipse do Sol (que se pode ver um bocadinho nos Açores e quase nada entre o Porto e Viana do Castelo)
Não há escola. O eclipse não deixa
Na próxima segunda-feira haverá eclipse solar total. Uns cancelam aulas por segurança, outros cancelam aulas para… ver o eclipse.
E que tal se, no primeiro dia depois das férias da Páscoa, esse suposto primeiro dia de aulas fosse… sem aulas?
É o que vai acontecer na próxima segunda-feira, por causa do eclipe solar total.
No dia 8 de Abril, a Lua vai ficar temporariamente entre o Sol e a Terra. O Sol ficará totalmente tapado pela Lua e vai ser noite durante o dia.
Canadá, EUA e México serão os países onde se vai poder observar o eclipse total.
Por isso, haverá escolas encerradas, ou no mínimo condicionadas, devido a esse fenómeno astronómico.
Há quem não tenha aulas por motivos de segurança. Em Montreal (Canadá), por exemplo. O portal CityNews avisa que, segundo os especialistas, as crianças são as mais afectadas na visão se olharem directamente para o sol durante um eclipse.
Também estão em causa preocupações de deslocações: milhares de crianças a irem para casa, quando de repente fica tudo escuro na rua.
No México, o primeiro país a observar o eclipse total, este fenómeno que só se repete daqui a 20 anos origina o encerramento de diversas escolas. La Laguna, Nazas, Gómez Palacio e Lerdo não terão aulas – são as zonas onde o sol vai ficar mesmo totalmente tapado durante uns minutos.
Nos EUA, na Universidade do Texas, não haverá aulas para todos poderem ver o fenómeno. Não querem que os alunos percam esta oportunidade, lê-se na revista Newsweek.
Ainda nos EUA, Lorain (Ohio) será a zona que vai ver o eclipse total durante mais tempo. Resultado: não há quartos de hotel livres. E espera-se tal multidão que as autoridades locais aconselharam a população a comprar antecipadamente água, comida e combustível.
Para ver o eclipse mas, ao mesmo tempo, evitar problemas, é melhor não olhar diretamente para o Sol (ou olhar com óculos especiais), não usar binóculos ou telescópios sem orientação especializada sobre o tipo de filtro que deve ser utilizado.
Este eclipse será parcial em Portugal. O próximo eclipse solar total está previsto para 12 de agosto de 2026 e será visível em vários pontos da Europa – em Portugal será quase total.
in ZAP
NOTA: Eu já sei onde estarei em 12 de agosto de 2026 - no norte de Espanha. E para saberem mais sobre o próximo eclipse total do Sol, de 08.04.2024, sugiro que consultem esta página:
https://www.eclipsewise.com/solar/SEprime/2001-2100/SE2024Apr08Tprime.html
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terça-feira, abril 02, 2024
Quando os "astrólogos" se metem onde não são chamados - o problema do Mercúrio retrógado...
Governo toma posse no início do Mercúrio retrógado: “Já estão a ver no que vai dar!”
Ontem começou o primeiro fenómeno do género neste ano astrológico. Hoje o novo Governo português toma posse. Cuidado com as comunicações.
Astronomia é assunto frequente no ZAP. 3.484 artigos publicados sobre o tema.
Taylor Swift tem sido assunto mais frequente no ZAP, nos últimos tempos.
Política tem sido um assunto (muito) mais frequente no ZAP, nos últimos meses.
Este artigo menciona esses três temas mas foca-se em algo menos frequente no ZAP: astrologia.
Há uma década, Taylor Swift disse na MTV: “Devido ao Mercúrio retrógrado, tudo vai ficar completamente errado, confuso e com más comunicações; o telefone vai ficar avariado ou vais enviar uma SMS que não chegará ao destinatário correcto”.
Muitos perguntaram: o que é isso do Mercúrio retrógado? E foram pesquisar.
Primeiro, a astronomia.
Mercúrio retrógrado é um fenómeno astronómico que se verifica todos os anos. Entre três e quatro vezes por ano.
Não é sinónimo de Mercúrio a “andar” para trás. Nenhum planeta se movimenta para trás. O que acontece é que Mercúrio movimenta-se mais devagar do que a Terra, por isso, surge a ilusão ótica de que está a movimentar-se para trás.
Segundo, a astrologia.
Na astrologia, Mercúrio é um planeta fortemente relacionado com comunicação.
Mercúrio retrógrado é, na astrologia, sinónimo de paragem, de revisão, de novas avaliações. Porque é uma fase durante a qual aumenta a probabilidade de se prejudicarem começos ou grandes avanços (laborais ou pessoais) e comunicações, ou ainda carreira, economias individuais, relações…
Acredita-se que há maiores dificuldades em nos fazermos entender, as falhas de comunicação abundam. Por isso, há certas decisões importantes que devem ser evitadas nesta altura, como assinar documentos importantes.
Agora, a política.
O novo Governo toma posse nesta terça-feira, dia 2 de abril. A primeira fase de Mercúrio retrógrado no novo ano astrológico começou nesta segunda-feira, 1 de abril.
“Toma posse em pleno início do Mercúrio retrógrado! Já estão a ver no que vai dar!“, avisa a astróloga Sónia Brito.
Sónia avisa que é melhor evitar assinar contratos durante esta fase. Há quem sugira que, na tomada de posse, vai falhar algum documento importante; ou então, quando chamarem o primeiro-ministro Luís Montenegro, vão dizer o nome… António Costa.
Já agora, fica outro conselho proveniente da astrologia: Mercúrio retrógrado estende-se até 25 de Abril – é melhor não entregar declarações de IRS durante este período.
Mas Mercúrio retrógrado não dita o “fim do mundo”. Apenas sugere que cada pessoa tenha alternativas para a sua rotina porque aumenta a probabilidade de algo correr mal.
in ZAP
NOTA - eu acho que os aldrabões que ganham a vida com a astrologia não entendem o fenómeno astronómico aqui citado - até porque praticam uma pseudo-ciência baseado num modelo de universo geocêntrico e limitado. E não é preciso ser muito inteligente para se perceber que este governo terá um tempo de vida limitado...
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Marcadores: aldrabões, astrologia, astronomia, geocentrismo, Mercúrio retrógrado
segunda-feira, abril 01, 2024
O cometa Hale-Bopp atingiu o seu periélio há vinte e sete anos
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver a orbitar qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
domingo, março 31, 2024
Mais novidades sobre o planeta Júpiter...
Descoberta surpreendente revela uma coisa estranha que nunca reparámos em Júpiter
A descoberta de um novo jato atmosférico em Júpiter pode mudar aquilo que sabemos sobre o clima do planeta.
De acordo um novo estudo publicado na Nature Astronomy, os cientistas descobriram um novo jato atmosférico em Júpiter, o maior planeta do nosso Sistema Solar. Utilizando o Telescópio Espacial James Webb (JWST), os investigadores identificaram uma corrente de jato de alta velocidade com cerca de 4800 quilómetros de largura, circulando acima da camada de nuvens na linha do equador do planeta gigante.
“Esta é uma descoberta que nos surpreendeu totalmente“, afirma o astrónomo Ricardo Hueso, da Universidade do País Basco, em Espanha. O jato atmosférico foi detetado a aproximadamente 40 quilómetros acima das nuvens mais altas de Júpiter e tem uma velocidade impressionante de 515 quilómetros por hora.
Esta descoberta poderá ter implicações significativas para o nosso entendimento do clima de Júpiter. “Se a força deste novo jato estiver conectada a este padrão oscilante estratosférico, podemos esperar que o jato varie consideravelmente nos próximos dois a quatro anos”, diz Leigh Fletcher, cientista planetário da Universidade de Leicester, no Reino Unido.
A atmosfera de Júpiter sempre foi um objeto de fascínio para a comunidade científica. Zonas alternadas de nuvens claras e escuras, conhecidas como zonas e cintos, circulam o planeta em direções opostas e em diferentes altitudes, por razões ainda desconhecidas, explica o Science Alert.
O JWST, o telescópio infravermelho mais potente alguma vez construído, ofereceu imagens que possibilitaram esta nova descoberta, focando-se nas regiões da atmosfera joviana entre 25 e 50 quilómetros acima das nuvens mais altas.
Estudos detalhados das imagens captadas mostraram que a velocidade do vento equatorial de Júpiter varia com a altitude, fornecendo as medições mais precisas até à data. Além disso, características de tempestades de pequena escala que surgiram e desapareceram entre rotações, em combinação com as diferentes velocidades do vento, foram consistentes com cisalhamentos verticais.
Esta descoberta é mais um avanço na exploração espacial e no estudo do nosso sistema solar.
in ZAP
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Marcadores: astronomia, atmosfera, Júpiter
Newton morreu há 297 anos
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Marcadores: astronomia, Física, Isaac Newton, leis de Newton, Telescópio
sexta-feira, março 29, 2024
O asteroide 4 Vesta foi descoberto há 217 anos
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Marcadores: asteróides, asteroides V, astronomia, Olbers, planetologia, Sistema Solar, Vesta