Mostrar mensagens com a etiqueta polícias. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta polícias. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, março 19, 2024

Wyatt Earp nasceu há 176 anos

     
Wyatt Berry Stapp Earp (Monmouth, 19 de março de 1848 - Los Angeles, 13 de janeiro de 1929) ocupou vários postos policiais no oeste Americano. Foi um dos protagonistas do Tiroteio em O.K. Corral, em Tombstone, Arizona, juntamente com Doc Holliday, Virgil Earp e Morgan Earp. Faz parte dos vultos reais que se tornaram lendários pelos seus feitos registados na história do Velho Oeste americano, inspirando numerosos westerns.
Wyatt Earp é mais conhecido como um temido xerife de fronteira que trabalhou nas cidades de Wichita e Dodge City (Kansas), e em Tombstone, Arizona, onde sobreviveu ao tiroteio do OK Curral. Mas, como xerife, trabalhou somente cinco anos, numa vida longa e aventureira, atuando no garimpo e investindo em salões de jogos. Era famoso pela sua célebre frase: "Eu sou a lei e isso acaba aqui".
Wyatt passou a maior parte da vida viajando pelos desertos do sudoeste com os seus quatro irmãos Virgil, Morgan, James e Warren, além da esposa Josie.
   

segunda-feira, janeiro 01, 2024

John Edgar Hoover nasceu há 129 anos

        
John Edgar Hoover (Washington, D.C., 1 de janeiro de 1895 - Washington, D.C., 2 de maio de 1972), foi um polícia norte-americano; foi o chefe do FBI durante 48 anos, a mais importante organização policial do mundo, sendo considerado o seu patrono.
É considerado por muitos como a autoridade mais poderosa dos Estados Unidos pelo maior período de tempo.
       

terça-feira, outubro 17, 2023

A Polícia parisiense massacrou e assassinou argelinos desarmados há sessenta e dois anos...


"Ici on noie les algériens", cette inscrition a été effectuée quai de Conti, à Paris, dans les jours qui ont suivi le 17 octobre 1961 par un "Comité pour la paix en Algérie du quartier Seine-Buci". Cette photo, publiée tardivement, en 1985, dans l'Humanité, est devenue l'icône pour dénoncer le massacre.
     
Le massacre du est la répression meurtrière, par la police française, d'une manifestation d'Algériens organisée à Paris par la fédération de France du FLN.

Préparée en secret, la manifestation constitue un boycott du couvre-feu nouvellement appliqué aux seuls Maghrébins. Alors que les attentats du Front de libération nationale (FLN) frappent les forces de l'ordre depuis plusieurs mois, l'initiative, non déclarée aux autorités, se veut cependant pacifique. Le FLN, qui y voit un moyen d'affirmer sa représentativité, y appelle tous les Algériens, hommes, femmes et enfants, et leur interdit le port d'armes. Les défilés nocturnes sur les grandes artères de la capitale donnent lieu à des affrontements au cours desquels des policiers font feu. La brutalité de la répression, qui se poursuit au-delà de la nuit du dans l'enceinte des centres d'internement, fait plusieurs centaines de blessés et de nombreux morts. Le nombre de ces morts reste discuté: au fil des dernières décennies, les évaluations ont oscillé, entre les décomptes minimaux des rapports officiels et les estimations d'historiens assises sur des périodes plus ou moins larges, de 38 à plus de 200 morts.

      

domingo, março 19, 2023

Wyatt Earp nasceu há 175 anos

     
Wyatt Berry Stapp Earp (Monmouth, 19 de março de 1848 - Los Angeles, 13 de janeiro de 1929) ocupou vários postos policiais no oeste Americano. Foi um dos protagonistas do Tiroteio em O.K. Corral, em Tombstone, Arizona, juntamente com Doc Holliday, Virgil Earp e Morgan Earp. Faz parte dos vultos reais que se tornaram lendários pelos seus feitos registados na história do Velho Oeste americano, inspirando numerosos westerns.
Wyatt Earp é mais conhecido como um temido xerife de fronteira que trabalhou nas cidades de Wichita e Dodge City (Kansas), e em Tombstone, Arizona, onde sobreviveu ao tiroteio do OK Curral. Mas, como xerife, trabalhou somente cinco anos, numa vida longa e aventureira, atuando no garimpo e investindo em salões de jogos. Era famoso pela sua célebre frase: "Eu sou a lei e isso acaba aqui".
Wyatt passou a maior parte da vida viajando pelos desertos do sudoeste com os seus quatro irmãos Virgil, Morgan, James e Warren, além da esposa Josie.
   

domingo, janeiro 01, 2023

John Edgar Hoover nasceu há 128 anos

        
John Edgar Hoover (Washington, D.C., 1 de janeiro de 1895 - Washington, D.C., 2 de maio de 1972), foi um polícia norte-americano; foi o chefe do FBI durante 48 anos, a mais importante organização policial do mundo, sendo considerado o seu patrono.
É considerado por muitos como a autoridade mais poderosa dos Estados Unidos pelo maior período de tempo.
       

sábado, março 19, 2022

Wyatt Earp nasceu há 174 anos

     
Wyatt Berry Stapp Earp (Monmouth, 19 de março de 1848 - Los Angeles, 13 de janeiro de 1929) ocupou vários postos policiais no oeste Americano. Foi um dos protagonistas do Tiroteio em O.K. Corral, em Tombstone, Arizona, juntamente com Doc Holliday, Virgil Earp e Morgan Earp. Faz parte dos vultos reais que se tornaram lendários pelos seus feitos registados na história do Velho Oeste americano, inspirando numerosos westerns.
Wyatt Earp é mais conhecido como um temido xerife de fronteira que trabalhou nas cidades de Wichita e Dodge City (Kansas), e em Tombstone, Arizona, onde sobreviveu ao tiroteio do OK Curral. Mas, como xerife, trabalhou somente cinco anos, numa vida longa e aventureira, atuando no garimpo e investindo em salões de jogos. Era famoso pela sua célebre frase: "Eu sou a lei e isso acaba aqui".
Wyatt passou a maior parte da vida viajando pelos desertos do sudoeste com os seus quatro irmãos Virgil, Morgan, James e Warren, além da esposa Josie.
   

sábado, janeiro 01, 2022

John Edgar Hoover nasceu há 127 anos

     
John Edgar Hoover (Washington, D.C., 1 de janeiro de 1895 - Washington, D.C., 2 de maio de 1972), foi um polícia norte-americano; foi o chefe do FBI durante 48 anos, a mais importante organização policial do mundo, sendo considerado o seu patrono.
É considerado por muitos como a autoridade mais poderosa dos Estados Unidos pelo maior periodo de tempo.
     

domingo, outubro 17, 2021

Em Paris, há sessenta anos, a Polícia massacrou argelinos desarmados...


"Ici on noie les algériens", cette inscrition a été effectuée quai de Conti, à Paris, dans les jours qui ont suivi le 17 octobre 1961 par un "Comité pour la paix en Algérie du quartier Seine-Buci". Cette photo, publiée tardivement, en 1985, dans l'Humanité, est devenue l'icône pour dénoncer le massacre.

Les évènements du 17 octobre 1961 désignent la répression sanglante ayant frappé une manifestation organisée par la Fédération de France du F.L.N. en faveur de l'indépendance de l'Algérie à Paris. Des dizaines à des centaines d'Algériens, selon les sources, sont morts lors de la confrontation avec les forces de l'ordre alors dirigées par le préfet de police Maurice Papon. Les manifestants internés dans des centres de détention pendant quatre jours y auraient subi des violences.

Música para não esquecermos um massacre...

 


Stiff little fingers - When the stars fall from the sky

Mid-October, sixty one
The French Police were having fun
Cutting down Algerians
Breaking heads all over town
Yet no-one saw and no-one knew
No-one dared to speak the truth
200 dead became just two
Sweep them in the river
The witnesses were run to the ground
Put the bastards underground
Buried every black in town
Who dared to show their face


When the stars fall from the sky
When the world cannot make me cry
That's when the scales will fall from your eyes
And let you see the truth


Boipitong in ninety two
Subjected to a murder crew
Well trained policemen charging through
A crowd that's armed with slogans
Yet no-one saw and no help came
And no-one wants to take the blame
These people that you try to tame
Will get round to you later
The protesters were run to the ground
Put the bastards underground
Buried every black in town
Who dared to raise his voice


When the stars fall from the sky
When the world cannot make me cry
That's when the scales will fall from your eyes
And let you see the truth


Every day around the world
The voice of truth cannot be heard
Men and women disappear
They have to live their life in fear
Yet something makes them stand and shout
One day they will find you out
Dig up every fact in town
And shove them in your face


When the stars fall from the sky
When the world cannot make me cry
That's when the scales will fall from your eyes
When the stars fall from the sky
When the world cannot make me cry
That's when the scales will fall from your eyes
And let you see the truth

sexta-feira, março 19, 2021

Wyatt Earp nasceu há 173 anos

  
Wyatt Berry Stapp Earp (Monmouth, 19 de março de 1848 - Los Angeles, 13 de janeiro de 1929) ocupou vários postos policiais no oeste Americano. Foi um dos protagonistas do Tiroteio em O.K. Corral, em Tombstone, Arizona, juntamente com Doc Holliday, Virgil Earp e Morgan Earp. Faz parte dos vultos reais que se tornaram lendários pelos seus feitos registados na história do Velho Oeste americano, inspirando numerosos westerns.
Wyatt Earp é mais conhecido como um temido xerife de fronteira que trabalhou nas cidades de Wichita e Dodge City (Kansas), e em Tombstone, Arizona, onde sobreviveu ao tiroteio do OK Curral. Mas, como xerife, trabalhou somente cinco anos, numa vida longa e aventureira, atuando no garimpo e investindo em salões de jogos. Era famoso pela sua célebre frase: "Eu sou a lei e isso acaba aqui".
Wyatt passou a maior parte da vida viajando pelos desertos do sudoeste com os seus quatro irmãos Virgil, Morgan, James e Warren, além da esposa Josie.

sexta-feira, janeiro 01, 2021

John Edgar Hoover nasceu há 126 anos

  
John Edgar Hoover (Washington, D.C., 1 de janeiro de 1895 - Washington, D.C., 2 de maio de 1972), foi um polícia norte-americano; foi o chefe do FBI durante 48 anos, a mais importante organização policial do mundo, sendo considerado o seu patrono.
É considerado por muitos como a autoridade mais poderosa dos Estados Unidos pelo maior periodo de tempo.
  

quarta-feira, janeiro 01, 2020

John Edgar Hoover nasceu há 125 anos

John Edgar Hoover (Washington, D.C., 1 de janeiro de 1895 - Washington, D.C., 2 de maio de 1972), foi um polícia norte-americano; foi o chefe do FBI durante 48 anos, a mais importante organização policial do mundo, sendo considerado o seu patrono.
É considerado por muitos como a autoridade mais poderosa dos Estados Unidos pelo maior periodo de tempo.
   
Biografia
Trabalhou na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e, de educação luterana, formou-se em Direito aos 22 anos. Empregou-se logo em seguida no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, onde a sua carreira foi rápida. No ano de 1919 foi indicado para investigar estrangeiros suspeitos de subversão. A sua missão resultou na expulsão do país de um grande número de pessoas. Com o sucesso do seu trabalho, foi nomeado para trabalhar como assistente do diretor do FBI. Poucos anos depois, em 1924, Hoover tornou-se o chefe do Departamento.
   
FBI
Durante o tempo em que ficou na chefia do departamento (até sua morte), serviu a oito presidentes e 18 secretários de Justiça. Mudou a história do FBI: a antiga e ineficiente organização de 657 agentes (muitas vezes corruptos), tornou-se a maior organização policial do planeta, com mais de 16 mil funcionários, além de modernos métodos de investigação criminal. No ano de sua morte, os arquivos do FBI possuíam mais de 200 milhões de impressões digitais.
Nos anos 30, a sua fama começou a crescer quando combatia gangsters famosos, como John Dillinger, Pretty Boy Floyd e Baby Face. Na mesma década, também participou da captura do raptor do filho do aviador Charles Lindberg, facto que havia provocado enorme interesse na imprensa em todo o mundo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, participou na caça de espiões e comunistas.
Hoover e Clyde Tolson em 1939
   
Relacionamento
Tem sido afirmado que J. Edgar Hoover afirmava Clyde Tolson como sendo o seu alter-ego. Eles trabalhavam juntos durante o dia, faziam as suas refeições em conjunto, socializavam juntos à noite e passavam as suas férias juntos. Rumores circularam durante anos de que os dois tiveram um relacionamento romântico. Alguns autores têm rejeitado os rumores sobre sua orientação sexual e uma possível relação íntima com Tolson, enquanto outros os descreveram como muito provável ou mesmo "confirmaram", e outros ainda relataram os rumores sem indicar uma opinião.
Assim que Hoover morreu, Tolson herdou os seus bens, no valor de 550.000 dólares, e mudou-se para a sua casa, e colocou a bandeira dos EUA envolta no caixão de Hoover. A sepultura de Hoover fica a poucos metros do túmulo de Tolson, no cemitério do Congresso.
Apesar de todos os rumores, contudo, não há provas disso, já que todos os arquivos pessoais que Hoover guardava a seu respeito na época simplesmente desapareceram com a morte deste.
   
COINTELPRO
Em 1956 Hoover ficou extremamente frustrado com empecilhos criados pela Justiça dos Estados Unidos em condenar pessoas por razões políticas, ativismo ou atividades que ele via como ameaça. Foi então que Hoover criou formalmente um programa clandestino de "jogos sujos", chamados "dirty tricks", o Programa COINTELPRO.
O programa clandestino era realizado pelo próprio FBI e os seus agentes e era um programa de sabotagem, intimidação e perseguição de indivíduos e grupos, escolhidos por Hoover como alvo das atividades destrutivas do programa. Este programa permaneceu secreto até 1971, tendo sido exposto apenas depois do roubo de documentos secretos sobre o programa.
COINTELPRO foi usado para inciar investigações intimidadoras e perseguir pessoas notórias como John Lennon, por seu protesto contra a Guerra do Vietname, Martin Luther King, Charlie Chaplin e inúmeros outros.
Os métodos incluíam, infiltração de movimentos pacifistas, roubos, escutas telefónicas, invasão domiciliar, e uma série de operações clandestinas ofensivas e ilegais, e historiadores e pesquisadores afirmam que o programa incluía a incitação de violência e assassinatos.
Em 1975 as atividades do COINTELPRO foram investigadas pelo Church Committee e as suas atividades foram consideradas ilegais.
  
Críticas
Praticamente intocável durante a sua longa carreira, no final de sua vida passou a ser alvo de críticas da sociedade. Na década de 1960, passou mais tempo censurando o telefone de congressistas e perseguindo líderes do movimento negro do que combatendo criminosos comuns de facto.
Muitos escritores o citaram em suas obras, entre eles Robert Ludlum, no romance O Arquivo de Chancellor, onde a sua morte é detalhadamente descrita como um assassinato. Em 2011, foi feito um filme baseado na sua história, intitulado "J. Edgar (filme)". No filme, o ator Leonardo DiCaprio interpreta John Edgar Hoover.
Em 19 de janeiro de 2014, o historiador norte-americano Alfred W. McCoy publicou um resumo de seu trabalho de pesquisa sobre a História e os precedentes da espionagem nos Estados Unidos e os seus propósitos e objetivos ao longo dos anos, analisando as revelações de Vigilância Global iniciadas em junho de 2013, com base nos documentos fornecidos por Edward Snowden.
Faz um estudo comparativo da vigilância global, à luz das táticas de Edgar Hoover para se manter no poder no FBI, e aborda o que vê como os reais objetivos do sistema de vigilância da NSA, analisando a perda da hegemonia económica norte-americana e os meios que os Estados Unidos utilizam para se manter como a nação mais poderosa do mundo.
O seu artigo relaciona os vários programas de vigilância, objetivos e consequências. O estudo foi publicado sob o titulo:"A Vigilância não é sobre Segurança Nacional mas sim sobre chantagem."
   

domingo, abril 21, 2019

A guerra dos Secos e Molhados foi há trinta anos

Secos e Molhados. Trinta anos depois, 17 sindicatos, 36 mil dias de folga

Secos e Molhados. O dia em que a PSP usou canhões de água (contra a própria PSP) foi há 30 anos

Três décadas após a manifestação conhecida por “secos e molhados” foram muitos os direitos conquistados pelos polícias, inclusive a liberdade sindical que permitiu que hoje existam 17 sindicatos na PSP para um efetivo de cerca de 20.000 elementos
A 21 de abril de 1989, os polícias manifestaram-se para exigir sobretudo liberdade sindical, uma folga semanal, transparência na justiça disciplinar com direito de defesa, melhores vencimentos e instalações.
A manifestação acabou com confrontos, com o Corpo de Intervenção da Polícia de Segurança Pública a lançar jatos de água e a usar bastões para dispersar o protesto dos polícias, na praça do Comércio, em Lisboa, enquanto os seis agentes da delegação que estava dentro do Ministério da Administração Interna para entregar um caderno reivindicativo acabaram detidos.
Na altura, os polícias não podiam sindicalizar-se, existindo ilegalmente a Associação Pró-Sindical da PSP, que mais tarde veio a constituir-se na Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP).
Um ano após a manifestação dos “secos e molhados”, e já com o Governo PS liderado por António Guterres, foi aprovada a lei do associativismo da PSP e só em 2002 a lei do sindicalismo.

Tantos dirigentes como associados 

Trinta anos depois dos acontecomentos do Terreiro do Paço, num universo de 20.000 polícias, há 17 sindicatos na polícia, com cerca de 4.000 dirigentes e delegados que, em 2017, tiveram mais de 36 mil dias de folga.
Segundo dados disponibilizados pela direção nacional da PSP à Lusa, há sindicatos com o mesmo número de associados e de dirigentes e delegados sindicais, existindo ainda duas estruturas com 26 e 37 associados.
Para limitar os créditos sindicais na PSP o Governo aprovou há mais de dois anos uma nova lei que regula o exercício da liberdade sindical da PSP, estando atualmente na Assembleia da República em apreciação na comissão da especialidade.  A proposta de lei necessita de maioria de mais de dois terços para ser aprovada no parlamento, tendo o PS e PSD preparado um texto de substituição.
O presidente do maior sindicato da PSP considerou necessário rever a lei sindical, observando que “se nada for feito será um prejuízo para os polícias. Chegou-se a este ponto que é completamente ridículo e até um desrespeito para com os polícias que fizeram os ‘secos e molhados'”, disse Paulo Rodrigues, sublinhando que foi conseguido “um instrumento importante”, que depois não foi aproveitado.
O presidente da ASPP referiu também que “não foi com este objetivo” que os polícias lutaram há 30 anos pela liberdade sindical, mas sim pela criação de um sindicato que tivesse força “para pressionar o Governo e a própria instituição PSP”.
Paulo Rodrigues frisou que “há uma descredibilização dos sindicatos da PSP devido ao seu número, uma proliferação que criou instabilidade, reduziu peso negocial e tirou forças aos sindicatos”. O sindicalista criticou também o facto de muitas estruturas terem sido criadas para “defender questões pessoais“.


30 anos depois, os mesmos problemas

Passados 30 anos dos “secos e molhados”, Paulo Rodrigues considera este movimento “muito importante” pelos direitos alcançados e pela “grande mudança” de mentalidades na PSP, passando a existir “uma maior abertura da polícia à sociedade”.
No entanto, ressalvou que “muitos dos problemas ainda se mantêm“, como “uma certa desvalorização” do trabalho das polícias e perseguição sindical. “Hoje temos oficiais de polícia a gerir a instituição, mas continua a haver os mesmos tiques que existiam há 30 anos, nomeadamente perseguição sindical”, precisou.
Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP) disse que “muita coisa” mudou em 30 anos, nomeadamente horários, folgas, que passaram a ser semanais em vez de quinzenais, e maior abertura. Com a liberdade sindical, passou existir “poder de intervenção e de denúncia“, disse Mário Andrade.
No entanto, o presidente do segundo maior sindicato criticou as alterações à lei sindical, frisando que os “sucessivos governos não regulamentaram de forma séria” o sindicalismo na PSP e agora o parlamento quer aprovar uma lei “excessivamente restritiva”.


segunda-feira, março 19, 2018

Wyatt Earp nasceu há 170 anos

Wyatt Berry Stapp Earp (Monmouth, 19 de março de 1848 - Los Angeles, 13 de janeiro de 1929) ocupou vários postos policiais no oeste Americano. Foi um dos protagonistas do Tiroteio em O.K. Corral em Tombstone, Arizona, juntamente com Doc Holliday, Virgil Earp e Morgan Earp. Faz parte dos vultos reais que se tornaram lendários pelos seus feitos registados na história do Velho Oeste americano, inspirando numerosos westerns.
Wyatt Earp é mais conhecido como um temido xerife de fronteira que trabalhou nas cidades de Wichita e Dodge City (Kansas), e em Tombstone, Arizona, onde sobreviveu ao tiroteio do OK Curral. Mas, como xerife, trabalhou somente cinco anos, numa vida longa e aventureira, atuando em garimpos e investindo em salões de jogos. Era famoso pela sua célebre frase: "Eu sou a lei e isso acaba aqui".
Wyatt passou a maior parte da vida viajando pelos desertos do sudoeste com os seus quatro irmãos Virgil, Morgan, James e Warren, além da esposa Josie.

quarta-feira, dezembro 31, 2014

John Edgar Hoover nasceu há 120 anos

John Edgar Hoover (Washington, D.C., 1 de janeiro de 1895 - Washington, D.C., 2 de maio de 1972), foi um polícia norte-americano; foi o chefe do FBI durante 48 anos, a mais importante organização policial do mundo, sendo considerado o seu patrono.
É considerado por muitos como a autoridade mais poderosa dos Estados Unidos pelo maior periodo de tempo.

Biografia
Trabalhou na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e, de educação luterana, formou-se em Direito aos 22 anos. Empregou-se logo em seguida no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, onde a sua carreira foi rápida. No ano de 1919 foi indicado para investigar estrangeiros suspeitos de subversão. A sua missão resultou na expulsão do país de um grande número de pessoas. Com o sucesso do seu trabalho, foi nomeado para trabalhar como assistente do diretor do FBI. Poucos anos depois, em 1924, Hoover tornou-se o chefe do Departamento.

FBI
Durante o tempo em que ficou na chefia do departamento (até sua morte), serviu a oito presidentes e 18 secretários de Justiça. Mudou a história do FBI: a antiga e ineficiente organização de 657 agentes (muitas vezes corruptos), tornou-se a maior organização policial do planeta, com mais de 16 mil funcionários, além de modernos métodos de investigação criminal. No ano de sua morte, os arquivos do FBI possuíam mais de 200 milhões de impressões digitais.
Nos anos 30, sua fama começou a crescer quando combatia gangsters famosos, como John Dillinger, Pretty Boy Floyd e Baby Face. Na mesma década, também participou da captura do raptor do filho do aviador Charles Lindberg, facto que havia provocado enorme interesse na imprensa em todo o mundo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, participou na caça de espiões e comunistas.

Hoover e Clyde Tolson em 1939

Relacionamento
Tem sido afirmado que J. Edgar Hoover afirmava Clyde Tolson como sendo o seu alter-ego. Eles trabalhavam juntos durante o dia, faziam as suas refeições em conjunto, socializavam juntos à noite e passavam as suas férias juntos. Rumores circularam durante anos de que os dois tiveram um relacionamento romântico. Alguns autores têm rejeitado os rumores sobre sua orientação sexual e uma possível relação íntima com Tolson, enquanto outros os descreveram como muito provável ou mesmo "confirmaram", e outros ainda relataram os rumores sem indicar uma opinião.
Assim que Hoover morreu, Tolson herdou a sua propriedade, no valor de 550.000 dólares, e mudou-se para a sua casa, e colocou a bandeira dos EUA envolta no caixão de Hoover. A sepultura de Hoover fica a poucos metros do túmulo de Tolson, no cemitério do Congresso.
Apesar de todos os rumores, contudo, não há provas disso, já que todos os arquivos pessoais que Hoover guardava a seu respeito na época simplesmente desapareceram com a morte deste.

COINTELPRO
Em 1956 Hoover ficou extremamente frustrado com empecilhos criados pela Justiça dos Estados Unidos em condenar pessoas por razões políticas, ativismo ou atividades que ele via como ameaça. Foi então que Hoover criou formalmente um programa clandestino de "jogos sujos", chamados "dirty tricks", o Programa COINTELPRO.
O programa clandestino era realizado pelo próprio FBI e os seus agentes e era um programa de sabotagem, intimidação e perseguição de indivíduos e grupos, escolhidos por Hoover como alvo das atividades destrutivas do programa. Este programa permaneceu secreto até 1971, tendo sido exposto apenas depois do roubo de documentos secretos sobre o programa.
COINTELPRO foi usado para inciar investigações intimidadoras e perseguir pessoas notórias como John Lennon, por seu protesto contra a Guerra do Vietname, Martin Luther King, Charlie Chaplin e inúmeros outros.
Os métodos incluíam, infiltração de movimentos pacifistas, roubos, escutas telefónicas, invasão domiciliar, e uma série de operações clandestinas ofensivas e ilegais, e historiadores e pesquisadores afirmam que o programa incluía a incitação de violência e assassinatos.
Em 1975 as atividades do COINTELPRO foram investigadas pelo Church Committee e as suas atividades foram consideradas ilegais.

Críticas
Praticamente intocável durante a sua longa carreira, no final de sua vida passou a ser alvo de críticas da sociedade. Na década de 1960, passou mais tempo censurando o telefone de congressistas e perseguindo líderes do movimento negro do que combatendo criminosos comuns de facto.
Muitos escritores o citaram em suas obras, entre eles Robert Ludlum, no romance O Arquivo de Chancellor, onde a sua morte é detalhadamente descrita como um assassinato. Em 2011, foi feito um filme baseado na sua história, intitulado "J. Edgar (filme)". No filme, o ator Leonardo DiCaprio interpreta John Edgar Hoover.
Em 19 de janeiro de 2014, o historiador norte-americano Alfred W. McCoy publicou um resumo de seu trabalho de pesquisa sobre a História e os precedentes da espionagem nos Estados Unidos e os seus propósitos e objetivos ao longo dos anos, analisando as revelações de Vigilância Global iniciadas em junho de 2013, com base nos documentos fornecidos por Edward Snowden.
Faz um estudo comparativo da vigilância global, à luz das táticas de Edgar Hoover para se manter no poder no FBI, e aborda o que vê como os reais objetivos do sistema de vigilância da NSA, analisando a perda da hegemonia económica norte-americana e os meios que os Estados Unidos utilizam para se manter como a nação mais poderosa do mundo.
O seu artigo relaciona os vários programas de vigilância, objetivos e consequências. O estudo foi publicado sob o titulo:"A Vigilância não é sobre Segurança Nacional mas sim sobre chantagem."

segunda-feira, outubro 17, 2011

Recordar o massacre de 17 de outubro de 1961 com música




Stiff little fingers - When the stars fall from the sky

Mid-October, sixty one
The French Police were having fun
Cutting down Algerians
Breaking heads all over town
Yet no-one saw and no-one knew
No-one dared to speak the truth
200 dead became just two
Sweep them in the river
The witnesses were run to the ground
Put the bastards underground
Buried every black in town
Who dared to show their face


When the stars fall from the sky
When the world cannot make me cry
That's when the scales will fall from your eyes
And let you see the truth


Boipitong in ninety two
Subjected to a murder crew
Well trained policemen charging through
A crowd that's armed with slogans
Yet no-one saw and no help came
And no-one wants to take the blame
These people that you try to tame
Will get round to you later
The protesters were run to the ground
Put the bastards underground
Buried every black in town
Who dared to raise his voice


When the stars fall from the sky
When the world cannot make me cry
That's when the scales will fall from your eyes
And let you see the truth


Every day around the world
The voice of truth cannot be heard
Men and women disappear
They have to live their life in fear
Yet something makes them stand and shout
One day they will find you out
Dig up every fact in town
And shove them in your face


When the stars fall from the sky
When the world cannot make me cry
That's when the scales will fall from your eyes
When the stars fall from the sky
When the world cannot make me cry
That's when the scales will fall from your eyes
And let you see the truth

Há 50 anos houve um massacre policial de argelinos desarmados em Paris

"Ici on noie les algériens", cette inscrition a été effectuée quai de Conti, à Paris, dans les jours qui ont suivi le 17 octobre 1961 par un "Comité pour la paix en Algérie du quartier Seine-Buci". Cette photo, publiée tardivement, en 1985, dans l'Humanité, est devenue l'icône pour dénoncer le massacre.

Les évènements du 17 octobre 1961 désignent la répression sanglante ayant frappé une manifestation organisée par la Fédération de France du F.L.N. en faveur de l'indépendance de l'Algérie à Paris. Des dizaines à des centaines d'Algériens, selon les sources, sont morts lors de la confrontation avec les forces de l'ordre alors dirigées par le préfet de police Maurice Papon. Les manifestants internés dans des centres de détention pendant quatre jours y auraient subi des violences.

terça-feira, março 01, 2011