sábado, abril 20, 2024
O sismólogo Richter faleceu há 39 anos...
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quinta-feira, abril 18, 2024
Há uma secção da falha de Santo André pronta a fazer estragos...
Sismólogos suspeitam que terramoto na falha de San Andreas está iminente
Um novo estudo conduzido por sismólogos italianos e norte-americanos sugere que uma parte da Falha de San Andreas, em Parkfield, na Califórnia, não está a dar sinais que sugiram que um terramoto vai ocorrer em breve - mas afirmam que há fatores que sugerem o contrário.
Apesar de haver “parâmetros atenuantes invulgares”, os sismólogos Luca Malagnini, do Istituto Nazionale di Geofisica e Vulcanologia, em Itália, e Robert Nadeau e Tom Parsons, da Universidade da Califórnia, suspeitam que um terramoto na Falha de San Andreas pode estar iminente.
As suspeitas dos três sismólogos são apresentadas num artigo científico recentemente publicado na revista Frontiers in Earth Science.
A parte da Falha de San Andreas situada perto de Parkfield, na Califórnia, oferece aos cientistas que estudam os terramotos uma oportunidade única: a norte de Parkfield, duas grandes placas deslocam-se uma contra a outra a um ritmo constante. A sul de Parkfield, por outro lado, a falha está bloqueada.
Esta circunstância, explica o Phys, leva a que os terramotos ocorram com um padrão: aproximadamente a cada 22 anos, e permite aos investigadores recolher dados sísmicos antes, durante e depois de um terramoto.
Esses terramotos também têm quase sempre a mesma magnitude, cerca de 6 na Escala de Richter, ou ligeiramente superior.
O último terramoto que ocorreu no local foi em 2004, o que sugere que deverá ocorrer um terramoto nos próximos dois anos. Mas há um problema – a atividade sísmica relacionada com a falha não indica quaisquer sinais de um terramoto.
Normalmente, observam os autores do estudo, as ondas de baixa frequência atenuam-se antes de um terramoto, enquanto as ondas de alta frequência aumentam. Mas, neste momento, não há sinais de nenhum destes fenómenos.
Os investigadores salientam que o último terramoto que aconteceu na área ocorreu com um atraso com cerca de 14 anos de atraso.
Este atraso, no entanto, deveu-se essencialmente ao facto de outros sismos terem ocorrido suficientemente perto para aliviar a pressão sobre Parkfield - o que não é o caso desta vez.
Os três sismólogos acreditam que a pressão tectónica em zonas próximas da falha poder provocar brevemente um terramoto, mas com um epicentro algo deslocado.
Os investigadores não têm porém confiança absoluta nas suas leituras, pelo que optaram por não apresentar previsões formais. Em vez disso, sugerem que, como é sempre o caso com os terramotos, esperemos para ver o que acontece.
Felizmente, “esperar para ver o que acontece” não é neste caso um grande problema. Ao contrário da densamente povoada região de São Francisco, a cidade inquieta que está sempre à espera do “Big One”, quase ninguém vive em Parkfield.
in ZAP
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Marcadores: Califórnia, falha de Santo André, sismo, sismologia
Um terramoto arrasou a cidade de São Francisco há 118 anos
As construções vitorianas e os prédios de tijolos ficaram devastados. O pior da destruição fora o incêndio, causado pelos fios elétricos que se partiram e, com as faíscas, a provocar a combustão do gás que escapou pela cidade toda. Com as canalizações subterrâneas de águas destruídas, os bombeiros não conseguiram responder ao incêndio a tempo e a cidade ficou praticamente inteira destruída. Às 07.00 horas da manhã os soldados do exército de Fort Mason (a base do histórico Presídio de 1776), em São Francisco, apresentaram-se na câmara da cidade e o então presidente E. E. Schmitz pediu o reforço das patrulhas e autorizou que qualquer soldado atirasse a matar se alguém fosse encontrado a saquear lojas e casas. Enquanto isto, bombeiros e militares lutaram num esforço desesperado para controlar o contínuo fogo, até mesmo usando dinamite para explodir quarteirões inteiros, criando, assim, um paredão contra o fogo que se alastrava sem cessar.
Dos 225 mil habitantes que ficaram sem teto, cerca da metade destes refugiou-se do outro lado da baía, em Oakland (Califórnia). Os jornais da época descrevem como o Golden Gate Park, o bairro vizinho do Panhandle e as praias entre Ingleside e North Beach, se encontraram cobertos de tendas.
No dia 20 de abril, refugiados que ficaram emboscados em certas áreas por causa do incêndio tiveram que ser evacuados pela baía no cruzador USS Chicago, da Marinha norte- americana. No dia 23, grande parte do incêndio já se havia apagado e as autoridades iniciaram o trabalho de reconstrução da metrópole devastada. Contou-se na época 478 mortes, mas aparece hoje que este número, publicado pelas autoridades da época, subestimou o impacto real da catástrofe, nomeadamente entre a população chinesa. O balanço desde então aumentou, e o número geralmente aceite é de pelo menos de 3.000 mortes, resultantes do terremoto e do incêndio que alastrou pela cidade toda. Cerca de 28 mil prédios foram destruídos, incluindo a maioria das casas e praticamente todo o centro financeiro.
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terça-feira, abril 16, 2024
Um terramoto matou centenas de pessoas no Equador há oito anos
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Marcadores: América do Sul, América Latina, Equador, sismo, Sismo do Equador em 2016, sismologia
segunda-feira, abril 08, 2024
Notícia sobre sismologia e tectónica de placas...
Algo muito estranho está a acontecer com os sismos que abalam a Terra
Eventos sísmicos devastadores estão a ocorrer longe das linhas de falha entre placas tectónicas - e não há uma forma fácil de prever quando vão acontecer ou que locais vão atingir.
Os terramotos que periodicamente atingem o planeta, tradicionalmente associados aos limites das placas tectónicas, estão a acontecer de forma cada vez mais imprevisível, e afastados da zonas limites das placas tectónicas, como seria expectável.
A imprevisibilidade do local de ocorrência e do potencial de destruição, numa era em que é suposto a ciência ter uma maior compreensão da origem dos eventos sísmicos e maior capacidade de antecipação, é desconcertante, explica a BBC Science Focus.
Éric Calais, professor da École Normale Supérieure, em Paris, e Jean François Ritz, investigador do Laboratório de Geociências do CNRS, em Montpellier, estão na linha da frente dos esforços para entender os sismos intraplaca, que ocorrem no interior das placas tectónicas.
Este fenómeno é bastante menos compreendido e significativamente mais difícil de prever em comparação com os seus homólogos interplaca, que ocorrem nos limites das placas tectónicas.
Os terramotos intraplaca, embora raros, representam uma ameaça significativa devido à sua natureza imprevisível e ao potencial de danos substanciais em regiões tradicionalmente consideradas geologicamente estáveis.
Ocorrências históricas, como o devastador terramoto de Bhuj em 2001 na Índia, que matou cerca de 20.000 pessoas, e o terramoto de Charleston em 1886 nos EUA, sublinham o potencial de perda massiva de vidas e danos materiais, mesmo em áreas não habitualmente associadas a atividade sísmica.
Estes sismos, que ocorrem devido à acumulação e libertação súbita de tensão ao longo de falhas geológicas no interior da placa, podem ter uma origem remota em eventos aparentemente inofensivos, como ruturas causadas por uma pressão equivalente a um aperto de mão.
Ao contrário dos sismos nas fronteiras das placas, onde a acumulação de tensão é monitorizada e de certa forma previsível, as falhas intraplaca são frequentemente desconhecidas até que ocorram ruturas, tornando virtualmente impossível prever quando ou onde o próximo evento vai ocorrer.
Os mecanismos que desencadeiam estes sismos podem variar - de processos naturais como a fusão de glaciares e erosão de cadeias montanhosas, até atividades humanas como a mineração.
Em estudos recentes, Calais e Ritz focaram-se em compreender os gatilhos por trás dos terramotos intraplaca, como o terramoto de Le Teil em 2019 em França, que os investigadores acreditam ter sido induzido pelo derretimento de uma calote polar e eventualmente agravado por atividade humana nas pedreiras locais.
Segundo os dois investigadores, as alterações climáticas e a atividade humana em pontos chave do sistema de placas tectónicas pode aumentar a frequência dos terramotos intraplaca - com um impacto cada vez maior nas populações, especialmente à medida que a urbanização aumenta em áreas de risco.
Cidades como Basileia, na Suíça, e Charleston, nos EUA, agora com populações significativamente maiores, que vivem em construções mais vulneráveis em comparação com as que existiam na altura em que alguns sismo históricos ocorreram, têm um potencial aumentado de desastre.
Assim, sublinham os investigadores, à medida que o planeta continua a aquecer, compreender a ligação entre as mudanças climáticas e a atividade sísmica torna-se cada vez mais crucial para proteger as futuras gerações da fúria repentina de um qualquer evento sísmico num local inesperado.
in ZAP
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Marcadores: aquecimento global, sismologia, Tectónica de Placas
sábado, abril 06, 2024
Há quinze anos um terramoto arrasou a cidade de Áquila...
The 2009 L'Aquila earthquake occurred in the region of Abruzzo, in central Italy. The main shock occurred at 03:32 CEST (01:32 UTC) on 6 April 2009, and was rated 5.8 or 5.9 on the Richter magnitude scale and 6.3 on the moment magnitude scale; its epicentre was near L'Aquila, the capital of Abruzzo, which together with surrounding villages suffered most damage. There have been several thousand foreshocks and aftershocks since December 2008, more than thirty of which had a Richter magnitude greater than 3.5.
The earthquake was felt throughout central Italy; 308 people are known to have died, making this the deadliest earthquake to hit Italy since the 1980 Irpinia earthquake. In a subsequent inquiry of the handling of the disaster, seven members of the Italian National Commission for the Forecast and Prevention of Major Risks were accused of giving "inexact, incomplete and contradictory" information about the danger of the tremors prior to the main quake. On 22 October 2012, six scientists and one ex-government official were convicted of multiple manslaughter for downplaying the likelihood of a major earthquake six days before it took place. They were each sentenced to six years' imprisonment, but the verdict was overturned on 10 November 2014. Criticism was also applied to poor building standards that led to the failure of many modern buildings in a known earthquake zone: an official at Italy's Civil Protection Agency, Franco Barberi, said that "in California, an earthquake like this one would not have killed a single person".
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quarta-feira, março 27, 2024
O Grande Sismo do Alasca foi há sessenta anos...
Death toll, damage and casualties
Elsewhere in Alaska
A 4.5 ft (1.4 m) wave reached Prince Rupert, British Columbia, just south of the Alaska Panhandle, about three hours after the quake. The tsunami then reached Tofino, on the exposed west coast of Vancouver Island, and traveled up a fjord to hit Port Alberni twice, washing away 55 homes and damaging 375 others. The towns of Hot Springs Cove, Zeballos, and Amai also saw damage. The damage in British Columbia was estimated at $10 million Canadian ($65 million in 2006 Canadian dollars, or $56 million in 2006 U.S. dollars).
Elsewhere
Twelve people were killed by the tsunami in or near Crescent City, California, while four children were killed on the Oregon coast at Beverly Beach State Park. Other towns along the U.S. Pacific Northwest and Hawaii were damaged. Minor damage to boats reached as far south as Los Angeles.
As the entire planet vibrated as a result of the quake, minor effects were felt worldwide. Several fishing boats were sunk in Louisiana, and water sloshed in wells in Africa.
Aftershocks
There were thousands of aftershocks for three weeks, following the main shock. In the first day alone, eleven major aftershocks were recorded with a magnitude greater than 6.2. Nine more occurred over the next three weeks. It was not until more than a year later that the aftershocks were no longer noticed.
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terça-feira, março 26, 2024
A Venezuela foi atingida por um forte terramoto há 212 anos
Oleo sobre tela «Terremoto de 1812», del pintor venezolano Tito Salas
El terremoto de Venezuela de 1812 ocurrió el 26 de marzo de 1812, jueves santo. Fue un terremoto que causó aproximadamente 10.000 a 20.000 muertes en ciudades como Caracas, Barquisimeto, Mérida, El Tocuyo y San Felipe. Tuvo una duración de unos 2 minutos en algunas zonas. Durante esos momentos, los clérigos realistas y frailes predicadores hicieron creer al pueblo que se trataba de un castigo del Cielo (por ser jueves santo), "por la sublevación de los patriotas contra el legítimo soberano, el virtuoso Fernando VII".
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domingo, março 24, 2024
O geólogo Luis Mendes-Victor morreu há onze anos...
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segunda-feira, março 11, 2024
Um terramoto seguido de tsunami ocorreu há 13 anos no Japão
Sismo
O sismo gerou um tsunami com ondas de quatro metros, estando alertas ativos para vários países, regiões e arquipélagos, como Nova Zelândia, Austrália, Rússia, Guam, Filipinas, Indonésia, Papua-Nova Guiné, Nauru, Havai e Marianas Setentrionais (Estados Unidos), Taiwan, Equador e Chile. O aviso de tsunami emitido pelo Japão foi o de maior gravidade na escala de alertas, esperando-se que possam ser atingidos os 10 metros de altura de algumas ondas. Uma onda de 0,5 m de altura atingiu a costa norte do Japão A agência Kyodo relatou que uma onda de 4 m de altura atingiu a prefeitura de Iwate no Japão, e houve também inundações na prefeitura de Miyagi, arrasando a parte baixa da costa, levando automóveis e causando destruição.
O número de vítimas é impreciso, com relatos iniciais apontando mais de mil mortos e milhares de feridos. Estes dados não contam com a destruição quase completa da cidade de Sendai.
Impacto geofísico
Relatórios do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Servia sugerem que o efeito dos terremotos na região foi tão forte que o eixo da Terra foi alterado em 10 cm. Um relatório separado do Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que Honshu, a principal ilha do Japão, foi movimentada em 2,4 m na direção leste.
Tsunami
Japão
O terramoto provocou um alerta de tsunami e evacuações da costa japonesa do Pacífico e de pelo menos outros 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico, tanto da América do Norte como da América do Sul, desde o Alasca até ao Chile. O alerta de tsunami emitido pelo Japão foi a mais grave em sua escala de alerta, o que implica que a onda era esperada para ter uma altura de, ao menos, 10 metros de altura. Uma onda desse tamanho ocorreu às 15:55 JST inundações Aeroporto de Sendai, que fica perto da costa da Prefeitura de Miyagi, com ondas varrendo carros e inundando vários edifícios conforme ia para o interior da ilha. O impacto do tsunami em torno do Aeroporto de Sendai foi filmado por um helicóptero de notícias da rede NHK, mostrando vários veículos em estradas locais tentando escapar da onda que se aproximava rapidamente. Uma onda de tsunami de 4 metros de altura atingiu a Prefeitura de Iwate.
Como no Sismo do Oceano Índico de 2004 e no Ciclone Nargis, o dano da afluência de água, embora muito mais localizado, pode ser muito mais letal e destrutivo do que o terramoto em si. Há relatos de "cidades inteiras destruídas" nas áreas atingidas pelo tsunami no Japão, incluindo 9500 desaparecidos em Minamisanriku; Kuji e Ofunato foram "varridas...não deixando nenhum vestígio de que uma cidade estava lá."
Em outras partes do Pacífico
Em Guam, dois submarinos de ataque dos Estados Unidos foram desancorados, mas logo foram retomados. O estado do Havaí estimou os danos em infra-estruturas públicas em três milhões de dólares, com danos privados ainda maiores. Uma casa foi levada para o mar.
O Centro de Alerta de Tsunami da Costa Oeste dos Estados Unidos e do Alasca emitiu um alerta de tsunami para as zonas costeiras da Califórnia e do Oregon, de Point Conception, na Califórnia, até à fronteira do Oregon e Washington. Na Califórnia, o porto em Crescent City foi atingido por ondas de tsunami de oito pés, com docas e cerca de 35 barcos severamente danificados, enquanto o porto de Santa Cruz estimou prejuízos de 10 milhões de dólares como resultado dos danos, com outros 4 milhões de dólares em danos em embarcações que atracam ali. A Ilha Catalina, na Califórnia e Brookings, no Oregon, também sofreram danos.
Ao longo da costa do Pacífico no México e na América do Sul, foram registados surtos de tsunami, mas na maioria dos lugares causou pouco ou nenhum dano. O Peru relatou uma onda de 1,5 m e mais de 300 casas foram danificadas na cidade de Pueblo Nuevo de Colan e Pisco.
Consequências
O sistema de alerta de terramotos da Agência Meteorológica do Japão alertou a população cerca de um minuto antes do tremor, através de emissoras de televisão e rádio, além de correio eletrónico e mensagens via celular para pessoas cadastradas no sistema.
O sismo atingiu severamente Honshu, incluindo Tóquio. Verificaram-se numerosos incêndios em instalações industriais. Cerca de 13 horas depois do primeiro grande abalo, dois fortes sismos de magnitude 6,2 e 6,1 atingiram novamente a costa do Japão. Um barco com cerca de 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami que atingiu a costa do Japão. A embarcação estava na costa da prefeitura de Miyagi. Um grande incêndio atingiu a cidade de Kesennuma.
Centrais nucleares
Outro dos efeitos do sismo foi a explosão ocorrida no dia 12 de março na Central Nuclear de Fukushima I. O tsunami atingiu-a e provocou uma avaria no sistema de refrigeração. O corte de eletricidade impediu a recuperação desse sistema, permitindo que os bastões do combustível continuassem a aquecer, aumentando a pressão e originando a explosão.
No dia anterior fora declarado estado de emergência na central nuclear e, apesar da informação de que não existiam fugas radioativas, evacuaram-se cerca de 3.000 residentes num raio de 3 km do reator. Horas depois o raio de evacuação tinha sido elevado para 10 km, afetando já 45 000 pessoas. O reator é refrigerado através da circulação de água através do seu combustível nuclear, tendo sido detetada uma alta pressão de vapor no reator, o dobro do que é permitido. A empresa Tokyo Electric Power avaliou a possibilidade de libertar parte deste vapor para reduzir a pressão no mesmo, vapor esse que contém material radioativo. Os níveis de radiação na sala de controlo da central eram cerca de 1000 vezes maiores que os níveis normais e na entrada da central foram medidos níveis 8 vezes superiores aos normais, existindo a possibilidade do derretimento do núcleo dos reatores.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, falou ao país após o sismo, lamentando o sucedido e oferecendo as suas condolências às famílias das vítimas. Indicou igualmente que já estaria em marcha a construção de um quartel-general para as operações de emergência e assegurou que não foi detetada nenhuma fuga radioativa nas centrais nucleares do país.
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Marcadores: acidente nuclear, Fukushima, Grande Terramoto do Leste do Japão, Japão, sismo, sismo e tsunami de Sendai, Sismo e tsunami de Tohoku de 2011, sismologia
quinta-feira, fevereiro 29, 2024
Um terramoto arrasou a cidade de Agadir há 64 anos...
Dans les heures qui ont suivi le séisme, les marins de la base aéronavale française voisine sont venus porter secours aux survivants (environ 30 000). La proximité de cette base qui n'avait pratiquement pas subi de dégâts, l'arrivée rapide de l'escadre française de Méditerranée ainsi que d'une escadre néerlandaise, permirent la mise en place rapide des secours aux rescapés. Deux jours plus tard, la ville fut évacuée pour éviter la propagation de maladies. Les recherches continuèrent pendant un certain temps, notamment pour identifier les corps, mais il est resté une grande incertitude quant au bilan humain du désastre.
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quarta-feira, fevereiro 28, 2024
O último terramoto com vítimas mortais em Portugal continental foi há 55 anos...
O Sismo de 1969 ocorreu em 28 de fevereiro de 1969 pelas 02.40.32,5 horas UTC (mais uma hora no tempo local). Atingiu o sul do país e a região de Lisboa, sendo o último grande sismo a ocorrer em Portugal Continental, e o mais forte do século XX. O epicentro do sismo foi determinado como tendo as coordenadas 36.01º N e 10.57º W e a magnitude atribuída foi Ms=7.9 e Mw=8.0. Este evento é interpretado como resultante da compressão interplacas (Africana e Euroasiática) que ocorre na região sudoeste ibérica.
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quarta-feira, fevereiro 21, 2024
Um terramoto afetou a capital da Ilha do Sul (da Nova Zelândia) há 13 anos
O Sismo de Canterbury de 2011 (também conhecido como sismo de Christchurch) foi um sismo de 6,3 de magnitude que atingiu a Ilha do Sul da Nova Zelândia às 12.51 horas de 22 de fevereiro de 2011 (hora local), que corresponde às 23.51 horas de 21 de fevereiro UTC. O número de mortes provocadas pelo sismo foi inicialmente estimado em 159 (em 2 de março de 2011), passando depois para 185.
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