sábado, outubro 29, 2011

Há 55 anos começou a Guerra do Suez

A Guerra do Suez, também conhecida como Segunda Guerra Israelo-Árabe ou Crise de Suez, teve início em 29 de outubro de 1956, quando Israel, com o apoio da França e Reino Unido, que utilizavam o canal para ter acesso ao comércio oriental, declarou guerra ao Egito. O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser havia nacionalizado o canal de Suez, cujo controle ainda pertencia à Inglaterra. Em consequência, o porto israelita de Eilat ficaria bloqueado, assim como o acesso de Israel ao mar Vermelho, através do estreito de Tiran, no golfo de Aqaba.
No desenrolar do conflito, Israel ocupou a península do Sinai e assumiu o controle do Golfo de Aqaba, reabrindo o porto de Eilat. Os egípcios foram militarmente derrotados, mas os Estados Unidos da América e a União Soviética interferiram, e, em 1957, obrigaram os três países a se retirarem dos territórios ocupados sob a supervisão das tropas das Nações Unidas.

Brassens morreu há 30 anos

Georges-Charles Brassens (Sète22 de Outubro de 1921Saint-Gély-du-Fesc, 29 de Outubro de 1981) foi um autor de canções, compositor e cantor francês, simpatizante e entusiasta do anarquismo.


O Rei D. Fernando II de Portugal nasceu há 195 anos

 Brasão de D. Fernando II

D. Fernando II de Portugal (batizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry; 29 de Outubro de 1816 - 15 de Dezembro de 1885), foi o Príncipe e, posteriormente, Rei de Portugal pelo seu casamento com a Rainha D. Maria II em 1836.
De acordo com as leis portuguesas, D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry tornou-se Rei de Portugal jure uxoris, apenas após o nascimento do primeiro Príncipe, que foi o futuro D. Pedro V. Embora fosse D. Maria II a detentora do poder, D. Fernando evitava sempre que possível a política, preferindo envolver-se com a arte.
D. Fernando II foi regente do reino por quatro vezes, durante as gravidezes de D. Maria II, depois da sua morte em 1853 e quando seu segundo filho, o rei D. Luís I, e a rainha D. Maria Pia de Sabóia se ausentaram de Portugal para assistirem à Exposição de Paris em 1867.
Ficou conhecido na História de Portugal como "O Rei-Artista".

 (imagem daqui)

Era o primogénito do príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, irmão do duque Ernesto I e do rei Leopoldo I dos Belgas, e de sua esposa, Maria Antónia de Koháry. Tinha três irmãos menores: Augusto, Vitória e Leopoldo.
O príncipe cresceu em vários lugares: nas terras de sua família na actual Eslováquia e nas cortes austríacas e germânicas.

Em 1869, Fernando casou-se pela segunda vez, morganaticamente, com Elise Hensler, feita Condessa d'Edla, que era uma cantora de ópera e mãe solteira, a quem deixaria como herança o Palácio da Pena, cuja construção foi da sua inteira responsabilidade e entregue ao engenheiro alemão, Wilhelm Ludwig von Eschwege.


O famoso paleontólogo Othniel Charles Marsh nasceu há 180 anos

Othniel Charles Marsh (Lockport, 29 de Outubro de 1831New Haven, 18 de Março de 1899) foi um paleontólogo norteamericano, pioneiro da aplicação da teoria da evolução à interpretação de espécies fósseis.
Marsh nasceu no estado de Nova Iorque, no seio de uma família abastada. Estudou em vários colégios e instituições privadas até 1860, quando se graduou em geologia e mineralogia na Universidade de Yale. Nos anos seguintes prosseguiu os estudos na Alemanha, onde aprofundou os seus conhecimentos em paleontologia e anatomia na Universidade de Berlim, Universidade de Breslau e Universidade de Heidelberg. Regressando aos Estados Unidos em 1866, tornou-se professor de paelontologia de vertebrados em Yale. É por volta desta altura que convence o seu tio, George Peabody, a financiar o Museu Peabody de História Natural, ainda hoje existente em Yale.
O principal trabalho da carreira científica de Marsh como paleontólogo foi o estudo de diversas espécies basais de equídeos. Suas interpretações foram pioneiras no estabelecimento de uma linha evolutiva, desde as formas primitivas do grupo até aos representantes modernos do género Equus, e ajudaram a credibilizar a teoria da evolução de Charles Darwin.
Os equídeos não foram, no entanto, o único foco da sua carreira científica. Marsh estudou muitos outros grupos e, em 1871, foi o primeiro paleontólogo a identificar exemplares de pterossauros na América. Outras descobertas fundamentais da sua autoria foram diversas espécies de aves cretácicas, como o Ichthyornis e o Hesperornis, e dinossauros como o Apatosaurus e o Allosaurus.
À medida que as descobertas de fósseis se desenvolviam e novas espécies eram descritas, a paleontologia popularizou-se, em particular devido a exemplares espectaculares de carnívoros de grandes dimensões como o tiranossauro. O interesse do público incentivou a criação de museus de história natural, que competiam entre si pelas exibições mais atractivas. Em consequência, a procura de fósseis acelerou, bem como a competição entre paleontólogos por novas descobertas. Marsh protagonizou com Edward Drinker Cope uma rivalidade paleontológica que mereceu a designação de “guerra dos ossos” nos media de então. Estimulados pela concorrência do adversário, Marsh e Cope descreveram cerca de 120 novas espécies de dinossauro entre si, no final do século XIX.
Marsh morreu em 1899 e está sepultado em New Haven, no Connecticut.

O início da Grande Depressão (a terça-feira negra) foi há 82 anos

A fotografia Migrant Mother, uma das fotos mais famosas da década de 1930, mostrando Florence Owens Thompson, mãe de sete crianças, de 32 anos de idade

A terça-feira negra, como é chamado o dia 29 de Outubro de 1929, marcado pela série de suicídios ocorridos por causa do desespero dos acionistas que faliram com a queda da New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Iorque) em Wall Street e que e marca o início da Grande Depressão.

adaptado da Wikipédia

sexta-feira, outubro 28, 2011

Por vezes apear os outros dá maus resultados...



Sobre o assassinato de ditadores sem julgamento e a pena de morte

(imagem daqui)
(imagem daqui)

Quem se congratula com o assassinato do ditador Kadafi é uma senhora que se diz respeitadora dos direitos humanos, de seu nome Ana Gomes (deputada pelo PS no Parlamento Europeu, local de exílio milionário para políticos desbocados de muitos partidos). Ela que lutou pelo direito à autodeterminação de Timor Leste, agora alegra-se com a tortura, vergonhoso assassinato e infame exibição dos restos mortais do maluco e megalómano a quem, até há pouco tempo, os lideres europeus e americanos vinham beijar a mão e beber chá na suas tendas, guardadas por uma guarda pretoriana de jovens amazonas, como fez o ex-líder do seu partido ainda há pouco tempo.
Assassinar, como fizeram os rebeldes a Kadafi, depois de uma rendição, é impedir que se faça justiça às vítimas desta besta maluca e sanguinária (pois só com um julgamento se pode ter justiça...) e descer ao nível do ditador que se apeou do poder. Condenar à morte, como fizeram com Saddam Hussein, é aceitar que a vida humana é um bem dispensável e legitimar quem assassina outras pessoas, é impedir que outros crimes ainda não julgados o sejam - quantos milhares de vítimas de Saddam não tiveram direito a que os seus casos fossem julgados justamente, porque o seu responsável foi, miseravelmente e entre insultos, enforcado, enquanto tentava rezar?
Há muitos tipos de barbárie - a de Saddam, a de Kadafi, a de Assad, a de Saleh, a de Mubarak, mas substituí-la pela que enforca Saddam, barbaramente assassina Kadafi ou coloca novamente como lei civil a sharia, é como escolher entre o fogo e a frigideira.

Ontem passaram 25 anos sobre o Encontro Ecuménico e Interconfessional de Assis

25 anos do Espírito de Assis
Frei Fabrizio Bordin, OFMCONV

(imagem daqui)

Assis, 27 de outubro de 1986: um marco na história da Igreja. O Papa João Paulo II recém-beatificado pelo seu sucessor Bento XVI, quis explicitamente um encontro de oração, jejum e peregrinação na cidade de S. Francisco. Celebramos, neste mês de Outubro, os 25 anos do «Espírito de Assis». Aquela imagem multicolor dos diferentes representantes das religiões do mundo, da cor amarela do Dalai Lama, ao branco do Papa, ao cinzento do rabino chefe de Roma, até à variedade de cores dos índios da América, continua a desenhar no céu deste tempo o arco-íris da paz, sonho e responsabilidade de todas as religiões indistintamente.

Quando, no findar de uma cinzenta manhã, o arco-íris apareceu sobre a cidade de Assis, os chefes religiosos convocados pela audácia profética de um deles, João Paulo II, entreviram um forte apelo à vida fraterna: ninguém mais podia duvidar que a oração tivesse provocado aquele sinal visível de harmonia entre Deus e os descendentes de Noé.

Quem o afirma é o Cardeal Roger Etchegaray, ao recordar o histórico dia 27 de outubro de 1986, quando o agora Beato João Paulo II convocou, na cidade de S. Francisco, um encontro de oração pela paz.

«Diante da Basílica de S. Francisco – continua o então Presidente de Justiça e Paz e organizador do evento – onde, cheio de frio, cada qual procurava encostar-se ao vizinho (João Paulo II estava ao lado do Dalai Lama), quando alguns judeus saltaram por cima do palco para oferecer ramos de oliveira começando pelos muçulmanos, também eu dei por mim a enxugar as minhas lágrimas».

Decorreram 25 anos desde aquele evento que não foi único, porque João Paulo II regressou a Assis em 1993, para rezar pela paz nos Balcãs, com os judeus e os muçulmanos e, mais tarde, depois do dia 11 de setembro de 2001, quando o mundo parecia deslizar inexoravelmente para o chamado «choque das civilizações e das religiões».

A mensagem que o Espírito de Assis deixava ao mundo era muito clara: «As religiões não justificam o terrorismo e a guerra, mas rezam pela paz». 

Retirado daqui

Erasmo de Roterdão nasceu há 545 anos

Erasmo de Roterdão, por Hans Holbein, o Jovem

Erasmo de Roterdão (nascido Gerrit Gerritszoon ou Herasmus Gerritszoon; em latim: Desiderius Erasmus Roterodamus; Roterdão, 28 de outubro de 1466 - Basileia, 12 de julho de 1536) foi um teólogo e um humanista neerlandês que viajou por toda a Europa ( inclusive Portugal).
Erasmo cursou o seminário com os monges agostinianos e realizou os votos monásticos aos 25 anos, vivendo como tal, sendo um grande crítico da vida monástica e das características que julgava negativas na Igreja Católica.
Frequentou o Collège Montaigu, em Paris, e continuou seus estudos na Universidade de Paris, então o principal centro da escolástica, apesar da influência crescente do Renascimento da cultura clássica, que chegava de Itália. Erasmo optou por uma vida de académico independente, independente de país, independente de laços académicos, de lealdade religiosa e de tudo que pudesse interferir com a sua liberdade intelectual e a sua expressão literária.
Os principais centros da sua actividade foram Paris, Lovaina, Inglaterra e Basileia. No entanto, nunca pertenceu firmemente a nenhum destes sítios. O seu tempo em Inglaterra foi frutuoso, tendo feito amizades para a vida com os líderes ingleses, mesmo nos dias tumultuosos do rei Henrique VIII: John Colet, Thomas More, John Fisher, Thomas Linacre e Willian Grocyn. Na Universidade de Cambridge foi o professor de teologia de Lady Margaret e teve a opção de passar o resto de sua vida como professor de inglês. Ele esteve no Queens' College, em Cambridge e é possível que tenha sido alumnus.
Foram-lhe oferecidas várias posições de honra e proveito através do mundo académico, mas ele declinou-as todas, preferindo a incerteza, tendo no entanto receitas suficientes da sua actividade literária independente.

O Duque de Gândia morreu há 439 anos

São Francisco de Borja por Alonso Cano, Museu de Belas Artes de Sevilha

Francisco de Borja e Aragão (São Francisco de Borja) (Gandia, Valência, Espanha, 28 de outubro de 1510Roma, 1 de outubro de 1572) foi Duque de Gândia, bisneto do Papa Alexandre VI e bisneto do rei Fernando II de Aragão, e fez-se jesuíta logo após enviuvar. Francisco de Borja foi canonizado em 1671. Seu onomástico é celebrado em 3 de outubro. Exerceu o cargo de Vice-rei da Catalunha.

Desde pequeno era muito piedoso e desejou tornar-se monge, sua família porém o enviou à corte do imperador Carlos V. Ali se destacaria acompanhando o imperador em suas campanhas e casando-se com uma nobre portuguesa: Eleonor de Castro Melo e Menezes, com a qual teve oito filhos: Carlos, Isabel, João, Álvaro, Fernando, Afonso, Joana e Dorotéia.
Nobre e considerado "grande de Espanha", em 1539 escoltou o corpo da imperatriz Isabel de Portugal ao seu túmulo em Granada. Diz-se que, quando viu o efeito da morte sobre o corpo daquela que tinha sido uma bela imperatriz decidiu "nunca mais servir a um senhor que me possa morrer". Ainda jovem foi nomeado vice-rei da Catalunha, província que administrou com grande eficiência. Quando seu pai morreu, recebeu por herança o título de Duque de Gandía, então se retirou para a sua terra natal e aí levaria, com sua família, uma vida entregada puramente à religião.
Em 1546 sua esposa Eleanor morreu e Francisco decidiu entrar na recentemente fundada Companhia de Jesus. Ajustou as contas com os seus assuntos mundanos, renunciou aos seus títulos em favor de seu primogénito, Carlos e, imediatamente, foi-lhe oferecido o título de cardeal. Recusou, preferindo a vida de um pregador itinerante. Seus amigos conseguiram convencê-lo a aceitar o título para aquilo que a natureza e as circunstâncias o haviam predestinado: em 1554, converteu-se no Comissário Geral dos Jesuítas na Espanha, e em 1565, em Superior Geral de toda a Ordem.


Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal

Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.


Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.

in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen

Paganini nasceu há 229 anos

Niccolò Paganini (Génova, 27 de outubro 1782Nice, 27 de maio 1840) foi um compositor e violinísta italiano que revolucionou a arte de tocar violino, e deixou a sua marca como um dos pilares da moderna técnica de violino. O seu Caprice em Lá menor, Op. 1 No. 24 está entre suas composições mais conhecidas, e serve de inspiração para outros proeminentes artistas como Johannes Brahms e Sergei Rachmaninoff.


A Estátua da Liberdade faz 125 anos


A Estátua da Liberdade (em inglês: The Statue of Liberty; em francês: Statue de la Liberté), oficialmente A Liberdade Iluminando o Mundo (inglês: Liberty Enlightening the World; francês: La liberté éclairant le monde), é um monumento localizado na entrada do Porto de Nova Iorque desde 28 de Outubro de 1886, sendo reconhecida em todo o mundo como um símbolo dos Estados Unidos. Comemora o centenário da assinatura da Declaração da Independência dos Estados Unidos e é um gesto de amizade da França para com os Estados Unidos. Projectada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904), que supostamente usou sua mãe como modelo. Para a construção da estrutura metálica interna da estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel (mesmo projectista da Torre Eiffel).

quinta-feira, outubro 27, 2011

Alguns exemplos do génio de John Cleese










John Cleese nasceu há 72 anos

John Marwood Cleese (Weston-super-Mare, Somerset, 27 de outubro de 1939) é um comediante e actor britânico nascido na Inglaterra.

Biografia
John Marwood Cleese nasceu em Weston-super-Mare, Somerset, Inglaterra, filho de Muriel, uma acrobata, e Reginald Francis Cleese, um vendedor de seguros. O seu pai mudou o nome da família de Cheese para Cleese em 1915, antes de ir combater para a Primeira Guerra Mundial.
Apesar dos seus rendimentos modestos, o pai de Cleese ofereceu uma educação privilegiada ao seu filho. John completou o ensino primário na St. Peter’s Preparatory School, onde esteve sempre entre os melhores alunos, chegou mesmo a receber um prémio por Inglês. Aos 13 anos recebeu uma ajuda monetária que lhe permitiu entrar na Clifton College, escola pública em Bristol. Quando chegou à escola, Cleese já tinha ultrapassado a altura de 1,90 m, algo que o tornou num alvo fácil para os bullies. Aqui jogou Cricket na equipa principal e apesar da indiferença inicial, acabou por terminar os estudos secundários com notas excelentes a Matemática, Física e Química.
Depois de deixar a Clifton College, Cleese voltou à sua primeira escola para ensinar Ciência antes de entrar no Downing College em Cambridge onde estudou Direito e se juntou ao Footlights Revue. Foi aqui que conheceu o futuro parceiro de escrita, Graham Chapman. Foi nos Footlights que Cleese começou a levar a sério a possibilidade de se dedicar à comédia. Ele escreveu material extra para alguns dos espectáculos do grupo como I Thought I Saw It Move, integrou o elenco de Double Taker e, no ano em que se formou, 1963, fez parte do elenco do Cambridge Footlights Revue. O último teve um grande sucesso e resultou numa digressão que levou o grupo à Broadway. Foi enquanto estava a trabalhar no espectáculo que Cleese conheceu Terry Gilliam e a sua futura mulher, a actriz norte-americana Connie Booth.
Quando regressou à Inglaterra, Cleese foi contratado para a equipa de escritores do The Frost Report (com outros 4 futuros membros dos Monty Python), e juntou-se de imediato ao seu colega do Footlights, Graham Chapman. Cleese também apareceu numa série de sketches. Ao mesmo tempo estava a escrever para o programa de rádio I’m Sorry, I’ll Read That Again. Depois do The Frost Report, John e Graham juntaram-se ao elenco e equipa de argumentistas de At Last the 1948 Show. Cleese também participou em séries como Doctor in the House e Marty de Marty Feldman.
Em 1968, Cleese estreou-se com um programa da sua autoria. How To Irritate People contou com os futuros membros dos Monty Python Graham Chapman e Michael Palin e também com a sua mulher Connie Booth. O programa teve sucesso e abriu a porta para um contrato para mais um projecto que, mais tarde resultou nos Monty Python.

Monty Python
Várias circunstâncias juntaram em 1969 John Cleese a Graham Chapman, Eric Idle, Michael Palin, Terry Gilliam e Terry Jones para formarem o grupo Monty Python e o seu programa de humor, Monty Python Flying Circus que teve 4 temporadas. No programa, Cleese representava maioritariamente personagens sérias e autoritárias como anunciadores, apresentadores de TV e oficiais do governo. As suas personagens mais memoráveis são talvez o homem queixoso no sketche do Dead Parrot e o ministro dos andares tolos. A partir da segunda temporada, era sempre a personagem do anunciador da BBC de Cleese que dava inicio ao programa com a frase lendária, “And now for something completly different.”
Em conjunto com as animações de Gilliam, o trabalho de Cleese com Graham Chapman davam ao programa os seus momentos mais negros e irados.
Ao contrário de Michael Palin e Terry Jones, Cleese e Chapman escreviam juntos, na mesma sala. John afirma que o seu processo de escrita consistia nele próprio com um papel e caneta a fazer a maioria do trabalho sozinho, com Graham sentado sem falar durante muito tempo e depois, subitamente, surgir com uma ideia que levava os sketches para outro nível. O exemplo mais citado é o do sketch do Dead Parrot, originalmente o homem reclamava de uma torradeira avariada, mas foi Chapman que deu a ideia de um papagaio morto.
O seu humor envolvia frequentemente pessoas normais, em ambientes comuns, a comportarem-se forma absurda sem qualquer razão aparente. O aspecto de Cleese com a sua altura considerável e o seu sotaque de classe média faziam-no convincente quando representava papéis autoritários, que depois rebaixava. Muitas das suas personagens tinham uma espécie de loucura armazenada, mas mantinham-se inabaláveis enquanto se comportavam de forma incomum.
Chapman e Cleese também se especializaram em sketches onde as personagens têm uma discussão com argumentos bastante articulados sobre assuntos comuns, como em “Cheese Shop”, “Dead Parrot” ou “The Argument Sketch”. Todos estes sketches foram feitos com Michael Palin (que Cleese considera ser o seu Python preferido para trabalhar) o que evidencia um contraste com as personagens comuns e inofensivas que este representava.
Apesar de o programa ter durado 4 temporadas, no principio da terceira, Cleese estava a ficar farto de lidar com os problemas de alcoolismo de Chapman. John também começou a sentir que a escrita do programa tinha perdido qualidade e se estava a começar a repetir. Assim, decidiu abandonar o grupo e seguir em frente com projectos individuais. Apesar de ainda ter ficado para a terceira temporada, a quarta já não contou com ele. No entanto ele continuou a sua amizade com o grupo e voltou a juntar-se aos Monty Python várias vezes, incluindo os filmes Monty Python and the Holy Grail, Life of Brian e The Meaning Of Life, para além de vários programas ao vivo e especiais do grupo.

Carreira
Quando abandonou os Monty Python, John Cleese começou a trabalhar num projecto próprio com a sua esposa na altura, Connie Booth. Juntos criaram a série Fawlty Towers, que estreou em 1975. Na série, Cleese faz o papel de Basil Fawlty, o rabugento dono de um hotel. Fawlty é baseado num gerente que atormentou os membros dos Monty Python quando estes estiveram hospedados no seu hotel. Apesar de ter apenas 12 episódios, Fawlty Towers teve uma grande influência em sitcoms britânicas posteriores e o seu sucesso fez com que Cleese tivesse de viver com a sombra da imagem de Basil.
Após Fawlty Towers, Cleese entrou em projectos bastante variados tais como o western Silverado (para o qual teve de aprender a andar de cavalo), Privates on Parade e Clockwise. Mais tarde entrou no filme realizado por Terry Gilliam Time Bandits (onde fez de Robin dos Bosques) e Yellowbeard (escrito e protagonizado por Graham Chapman. Cleese já afirmou que só entrou no filme para fazer um favor a Chapman e que o guião foi um dos piores que já leu).
Apesar da variedade dos projectos em que se envolveu, a imagem de Basil Fawlty continuava a persegui-lo, só em 1988 Cleese conseguiu afastar-se de Fawlty com o sucesso do filme Um Peixe Chamado Wanda. O filme valeu-lhe um BAFTA de Melhor Actor Principal e uma nomeação para os Óscares na categoria de Melhor Argumento. O elenco de Um Peixe Chamado Wanda voltou a juntar-se quase 10 anos mais tarde, em 1997, em Fierce Creatures, mas desta vez o filme foi um fracasso entre os críticos e na bilheteira.
Cleese também escreveu dois livros de auto-ajuda, Families and How to Survive Them e Life and How to Survive It.
Os papéis mais recentes de John Cleese incluem o de Nick-Quase-Sem-Cabeça nos primeiros dois filmes da saga Harry Potter e o de Q no filme de 007, Die Another Day. Em 2009 atuou no papel de Inspector Dreyfus na sequela de Pantera Cor-de-Rosa.
Recentemente, Cleese tem emprestado a sua voz em vários filmes animados de sucesso. A mais conhecida é a voz do Rei, pai de Fiona em Shrek, mas ele também fez vozes em Valliant e Charlotte’s Webb e a voz de Deus no musical Spamalot, criado por Eric Idle.

Vida pessoal
Em 1968, Cleese casou-se com a sua primeira mulher, Connie Booth. Os dois tiveram uma filha, Cynthia em 1971. Esta entrou em Um Peixe Chamado Wanda, onde faz o papel de Portia, a filha mimada da personagem de John Cleese, e também em Fierce Creatures. Ela casou-se em 1995 com o cineasta Ed Solomon com quem tem dois filhos. Em 1978, Cleese e Booth divorciaram-se, mas dizem que continuam a ser amigos próximos.
Em 1981, Cleese voltou a casar-se, desta vez com a actriz americana Barbara Trentham. A segunda filha de John e primeira do casal nasceu em 1984. O casamento começou a desfazer-se após o sucesso de Um Peixe Chamado Wanda e, em 1990, o casal divorciou-se. Foi nesta altura que Cleese se mudou do Reino Unido para a Califórnia.
Em 1992, John casou-se com a sua terceira mulher, a psicóloga americana Alyce Faye Eichelberger. Em Janeiro de 2008, o casal anunciou a sua separação. O divórcio tornou-se público quando começaram a haver desentendimentos em relação ao dinheiro. Em tribunal, Faye disse não ter dinheiro próprio e portanto exigia 900.000 libras anuais, metade dos rendimentos de Cleese desde 1992 e metade das suas propriedades. Apesar das complicações, o divórcio ficou resolvido. Mais tarde Cleese disse sobre o divórcio: “Vai ser muito, muito caro, mais vai valer cada cêntimo.” Entretanto John já começou a namorar com mais uma americana, Veronica Smiley de 34 anos.
Em termos políticos, John Cleese anunciou o seu apoio a Barack Obama a quem doou 2,300 dólares para a campanha e ofereceu-se para escrever os seus discursos.
Cleese reside actualmente na Califórnia, com algumas pausas para trabalhar em Londres.

O Metro de Nova Iorque faz hoje 107 anos

O Metropolitano de Nova Iorque (em inglês The New York City Subway, New York Subway ou somente Subway) é um sistema de metropolitano que pertence à Cidade de Nova York e que é administrado pela New York City Transit Authority, uma agência subsidiada pela Metropolitan Transportation Authority, também conhecida como MTA New York City Transit. É um dos mais velhos e extensos sistemas de transporte público do mundo, atrás apenas do Metro de Londres, com 468 estações em operação (423, se as estações de conexão por transferência forem consideradas uma só), 369 Km de serviços, 1056 Km de trilhos, 1355 Km de trilhos incluindo pátios e estacionamento de trens. Em 2009 o metro realizou mais de 1.579 bilhões de viagens, com uma média de cinco milhões (5,086,833) nos dias de semana, 2.9 milhões aos sábados e 2.2 milhões aos domingos.
O Metropolitano de Nova Iorque compara-se somente com os metropolitanos de Tóquio, Seul e Moscovo no que diz respeito à ocupação do espaço e transporta mais passageiros do que todos os outros sistemas de metro dos Estados Unidos combinados. Ele é um dos quatro únicos sistemas no mundo, juntamente com o PATH, o Chicago 'L' e o PATCO, a funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano.

A história do Metro de Nova Iorque inicia-se muito antes da inauguração oficial da primeira linha, em 27 de outubro de 1904. Mesmo antes da construção desta, muitos outros projetos haviam sido idealizados e alguns até chegaram a ser construídos e operados por empresas independentes. A real expansão de sistema ocorreu no começo do século XX.

Simon Le Bon, o vocalista dos Duran Duran, nasceu há 53 anos

Simon John Charles Le Bon (Bushey, 27 de outubro de 1958) é um cantor e compositor inglês. Ele é o vocalista e líder da banda pop britânica Duran Duran.

Educação
Nascido em Bushey, Hertfordshire, Inglaterra, Le Bon fez parte do grupo coral local desde criança, mas também foi treinado como um ator. Ele foi para a Pinner County Grammar School, a mesma escola onde Elton John estudou alguns anos atrás. Apareceu poucas vezes em comerciais de televisão e em diversas produções de teatro. Ele trabalhou numa Kibutz - uma comunidade coletiva israelita - no deserto Negev em Israel, no ano de 1978. Posteriormente, retornou à Inglaterra e atendeu a escola de drama da Universidade de Birmingham, antes de conhecer a então novata banda Duran Duran.

Duran Duran
Simon foi apresentado a Nick Rhodes e John Taylor em maio de 1980 por Fiona Kemp, uma ex-namorada, que trabalhava no mesmo bar onde a banda fazia seus ensaios. Recomendada por ela como um bom vocalista, Le Bon apareceu na audição com uma calça leopardo rosa e um caderno de anotações com poesias escritas por ele. Mais tarde, essas poesias se tornaram letras de canções nos álbuns do Duran Duran.

Arcadia
Em 1985, durante uma pausa nas atividades do Duran Duran, Le Bon, juntamente com Rhodes e Roger Taylor, formou o Arcadia. A banda lançou somente um álbum, So Red the Rose, e um single, "Election Day". O Acardia durou apenas um ano; após isso os três retornam ao Duran Duran para o álbum seguinte.

Vida Pessoal
Simon é casado com a ex-modelo britânica Yasmin Parvaneh desde 27 de dezembro de 1985. O casal tem três filhas: Amber Rose (n. 1989), Saffron Sahara (n. 1991) e Tallulah Pine (n. 1994).


NOTA: na minha adolescência considerava esta banda foleira - hoje acho cada vez mais que, tirando alguns excessos, foi uma excelente banda pop nos anos oitenta...

Caveira dançando...!


NOTA: adivinha muito difícil, só para geopedrados - quem acham que faz anos hoje...?!?

A Batalha da Ponte Mílvia foi há 1699 anos

A batalha da Ponte Mílvia - Pieter Lastman, 1613

A Batalha da Ponte Mílvia teve lugar a 28 de outubro de 312 d.C., entre os imperadores romanos Constantino I, o Grande, e Maxêncio. Com a vitória de Constantino, o rumo da história da Europa e, por extensão, do Ocidente, foi alterado radicalmente.
A causa subjacente da batalha era a disputa que já durava cinco anos entre Constantino e Maxêncio sobre o controle da metade ocidental do Império Romano. Apesar de Constantino ser o filho do co-imperador Constâncio Cloro, o sistema de poder em vigor na altura, a tetrarquia,que havia sido feita em Roma pelo Imperador Diocleciano, não providenciava necessariamente uma sucessão hereditária. Quando Constâncio Cloro faleceu a 25 de julho de 306, as tropas de seu pai proclamaram Constantino como o Augusto (28 de outubro de 306), mas em Roma o favorito era Maxêncio, o filho do predecessor de Constâncio Cloro, Maximiano. Ambos os homens continuaram a clamar o título desde então, apesar de uma conferência que deveria resolver a disputa ter resultado na nomeação de Maxêncio como imperador sénior, juntamente com Galério. A Constantino foi dado o direito de manter as províncias da Britânia e na Gália , mas era oficialmente apenas um "César", ou imperador júnior.
Em 312, os dois homens estavam de novo em conflito, apesar de serem cunhados. Muito disto era por obra do pai de Maxêncio, Maximiano, que tinha sido retirado à força do cargo de imperador em 305 por pressão de Diocleciano. Maximiniano maquinou e enganou quer o próprio filho como também Constantino, tentando reaver o poder. Acabou por ser executado por Constantino em 310. Quando Galério morreu, em 312, a luta pelo poder estava aberta. No verão de 312, Constantino reuniu as suas forças e decidiu resolver a contenda pela força.
Ele conquistou facilmente o norte da península Itálica, e estava a menos de 15 quilómetros de Roma quando Maxêncio decidiu defrontá-lo frente à ponte Mílvia, uma ponte de pedra (ainda existente) sobre o rio Tibre, na Via Flamínia, que continua até Roma. Dominar a ponte seria crucial para Maxêncio manter o rival fora de Roma, onde o senado decidiria seguramente por quem quer que conquistasse a cidade.
Constantino, à sua chegada, compreendeu que tinha feito um erro de cálculo e que Maxêncio tinha muitos mais soldados à disposição do que ele. Algumas fontes dizem que a vantagem era de 19 para um a favor de Maxêncio, mas a proporção mais provável era de quatro para um. De qualquer forma, Constantino tinha um desafio pela frente.
A tradição sustenta que, ao anoitecer de 27 de outubro, quando os exércitos se preparavam para a batalha, Constantino teve uma visão quando olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP (Chi-Rho, as primeiras duas letras de Χριστός, "Cristo") entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" — latim para "Sob este signo vencerás". Constantino, que era pagão na altura (apesar de que provavelmente sua mãe fosse cristã), colocou o símbolo nos escudos dos seus soldados. De fato, existem duas narrativas mais ou menos contemporâneas do episódio: Segundo o historiador Lactâncio, Constantino teria recebido num sonho a ordem de inscrever "o sinal celeste nos escudos dos seus soldados" - o que teria feito ordenando que fosse neles traçado um "estaurograma", uma cruz latina com sua extremidade superior arredondada em "P". Segundo Eusébio de Cesaréia, o próprio Constantino teria lhe dito que, numa data incerta - e não necessariamente na véspera da batalha - teria tido, ao olhar para o sol, uma visão de uma cruz luminosa sobre a qual estaria escrito, em grego, "Εν Τουτω Νικα", ou, em latim, in hoc signo vinces - "com este sinal vencerás", e que, na noite seguinte, Cristo lhe teria explicado em sonho que esta frase deveria ser usada contra seus inimigos.
No dia seguinte, os dois exércitos confrontaram-se e Constantino saiu vitorioso. Já conhecido como um general hábil, Constantino começou a empurrar o exército de Maxêncio de volta ao rio Tibre e Maxêncio decidiu recuar, para defender-se mais próximo de Roma. Mas só havia uma escapatória, pela ponte, e os homens de Constantino infligiram grandes perdas no exército em fuga. Finalmente, uma ponte de barcas colocada ao lado da ponte Mílvia, pela qual muitas das tropas escapavam, sofreu o colapso, tendo os homens que ficaram na margem norte do rio Tibre sido mortos, ou feitos prisioneiros, com Maxêncio entre os mortos.
Constantino entrou em Roma pouco depois, onde foi aclamado como o único Augusto ocidental. Ele teve creditada a vitória na ponte Mílvia à "Divindade" - ou a "uma Divindade" (na formulação deliberadamente ambígua escolhida pelo Senado, simpatizante do paganismo, para ser colocada no seu arco do triunfo), e ordenou o fim de todas as perseguições aos cristãos nos seus domínios, um passo que ele já tinha tomado na Britânia,na Gália e Hispânia em 306. Com o imperador como patrono, o Cristianismo, que já era muito difundido no império, explodiu em conversões e poder.

quarta-feira, outubro 26, 2011

Mais poesia de Murillo Araújo em forma de música




Toada do negro do banzo
(Letra de Murillo Araújo e música de Heckel Tavares)

Negro -
quando cava, quando cansa,
quando pula, quando tomba,
quando grita, quando dança,
quando brinca, quando zomba
sente gana de chorá...


Negro -
quando nasce, quando cresce,
quando luta, quando corre,
quando sobe, quando desce,
quando véve, quando morre
negro pena sem pará...


Negro, aponta o ponto -
ai Umbanda!
ginga tonto, tonto -
ai Umbanda!
Negro aponta: Oôu!


Negra nua, nua -
ai Umbanda!
toma a bença à lua -
ai Umbanda!
samba nua... Oôu!


Xangô!
Meu céu escureceu.
Exú me despachou...
Calunga me prendeu...


Xangô! Xangô! Xangô!
Meu rancho se acabou...
Meu reino - mar levou...
Meu bem morreu... morreu.


Negro -
negro chora, negro samba
na macumba do quilombo,
com malafo pra moamba
dando bumba no ribombo!
do urucungo e do ganzá!


Negro -
cai no congo, cai no congo,
dos mirongas ao muganga,
todo o bando nesse jongo...
roda, negro — roda a tanga
chora banzo no gongá.


Negro aponta o ponto -
ai Umbanda!
ginga tonto, tonto -
ai Umbanda!
Negro aponta: Oôu!


Se Xangô chegasse...
ai Umbanda!
E me carregasse -
ai Umbanda!
Coisa boa... Oôu!


Lúcia de Vasconcellos - soprano
Luiz Néri Pfützenreuter - piano


NOTA: para os puristas, a versão original, de Heckel Tavares sobre o poema de Murillo Araújo, cantada por Osny Silva:


Música recente para geopedrados