sábado, outubro 27, 2012

Hoje é dia de Festa...

... cantam as nossas almas, para o menino Manel, uma salva de palmas!



Paganini nasceu há 230 anos

Niccolò Paganini (Génova, 27 de outubro de 1782Nice, 27 de maio de 1840) foi um compositor e violinista italiano que revolucionou a arte de tocar violino, e deixou a sua marca como um dos pilares da moderna técnica de violino. O seu Caprice em Lá menor, Op. 1 No. 24 está entre suas composições mais conhecidas, e serve de inspiração para outros proeminentes artistas como Johannes Brahms e Sergei Rachmaninoff.

Quando criança era constantemente obrigado pelo próprio pai a estudar violino, por horas a fio, sob ameaça de castigos severos. Quando tinha nove anos de idade foi para Parma a fim de estudar com o famoso violinista Alessandro Rolla. E, após ter executado o mais recente concerto de Rolla à primeira vista, o velho mestre aconselhou-o a continuar os seus estudos em composição:"Nada tenho a lhe ensinar, meu menino, vá e procure Ferdinando Paër". Em seus primeiros concertos públicos foi logo considerado uma criança prodígio. Após libertar-se da custodia do pai-déspota, começou carreira como virtuoso do violino, em toda a Itália. Ficou famoso também pelo seu estilo da vida rebelde, frequentemente gastando todo o seu dinheiro em jogos e diversões noturnas. Durante os anos de 1800-1805 desapareceu completamente da vida pública. Uma lenda muito propagada conta que passou estes anos na prisão.
Embora, no início de sua vida profissional desse os seus concertos apenas na Itália, sua fama como violinista-virtuoso logo espalhou-se por toda Europa.
Só em 1828 saiu da Itália para uma viagem de concertos no estrangeiro. Apresentou-se na Áustria, Alemanha e França entre outros países, sempre com grande sucesso. Chopin, Schubert e Schumann estavam na audiência de alguns destes concertos e, parecem ter ficado maravilhados com a sua execução ao violino.
É desnecessário dizer que a maioria das obras de Paganini foram escritas para violino. Conquanto diversas obras para violino e orquestra possam fazer parte das suas peças, o violinista somente compôs cinco verdadeiros concertos para violino. O primeiro Concerto pode provavelmente ser datado de 1817. Em todas as apreciações, cartas e outras fontes contemporâneas aparece o testemunho de como as plateias e os críticos reagiram à execução deste "violinista diabólico". E mesmo agora - ainda que Paganini tenha morrido há mais de um século e meio - ele ainda aparece como um exemplo clássico da execução "virtuosística" ao violino.
Os últimos anos da sua vida foram passados em Nice. Apesar de muito rico, ficou doente de tuberculose e quase não podia falar.
O estilo de vida de Niccolò Paganini e a sua aparência mefistofélica deram origem a historias de que o seu virtuosismo era devido a um pacto com o demónio. É mais provável que ele fosse portador de uma doença, a Síndrome de Marfan, cujos sintomas típicos são os dedos particularmente compridos e magros.
Na história dos intérpretes do violino os pontos de referência mais importantes podem ser encontrados a partir do século dezassete. Por um lado isso é coerente com a origem do que hoje em dia é considerado um "verdadeiro" violino e, por outro com o desenvolvimento da legítima música instrumental na qual a virtuosidade se tornou um elemento cada vez mais importante.
Ainda que em séculos anteriores diversos instrumentos de cordas tivessem sido conhecidos - tais como o árabe redab e o violino medieval - o violino com quatro cordas não se transformou em padrão antes que o estilo barroco viesse a surgir na Itália. Com o novo idioma o estilo do instrumental concertante veio a florescer: embora tivesse havido definitivamente obras instrumentais anteriormente, elas tinham sido baseadas principalmente nos modelos vocais e o verdadeiro estilo virtuoso de execução desenvolveu-se durante o período no qual o princípio concertante estava se tornando gradualmente mais importante. Os compositores mais importantes para o instrumento no século dezassete e na primeira parte do século dezoito foram italianos, tais como Marini, Corelli, Vivaldi e Tartini. Só gradualmente é que outros países começaram a desempenhar algum papel, por exemplo, com Leopold Mozart (pai de Wolfgang Amadeus Mozart) que foi não somente um músico talentoso como também publicou um dos mais influentes métodos, na época, para a execução do instrumento.
Tão esquecido quanto possa estar Viotti em nossos dias, assim também é Nicoló Paganini. Sendo um dos primeiros instrumentistas do romantismo musical. Paganini mostrou a pianistas do quilate de Franz Liszt uma nova forma tocar, explorando a técnica e a virtuosidade de um instrumento.
Um pequeno asteroide (2859 Paganini), descoberto em 1978 pelo astrónomo soviético Nikolai Stepanovich Chernykh tem o seu nome.

Simon Le Bon, o vocalista dos Duran Duran, faz hoje 54 anos

Simon John Charles Le Bon (Bushey, 27 de outubro de 1958) é um cantor e compositor inglês. Ele é o vocalista e líder da banda pop britânica Duran Duran.

Nascido em Bushey, Hertfordshire, Inglaterra, Le Bon fez parte do grupo coral local desde criança, mas também fez curso de ator. Ele estudou na Pinner County Grammar School, a mesma escola onde Elton John estudou alguns anos atrás. Apareceu poucas vezes em comerciais de televisão e em diversas produções de teatro. Ele trabalhou num Kibutz - uma comunidade coletiva israelita - no deserto de Negev em Israel, no ano de 1978. Posteriormente, retornou à Inglaterra e estudou na escola de drama da Universidade de Birmingham, antes de conhecer a então novata banda Duran Duran.

Simon foi apresentado a Nick Rhodes e John Taylor em maio de 1980 por Fiona Kemp, uma ex-namorada, que trabalhava no mesmo bar onde a banda fazia seus ensaios. Recomendada por ela como um bom vocalista, Le Bon apareceu na audição com uma calça leopardo rosa e um caderno de anotações com poesias escritas por ele. Mais tarde, essas poesias se tornaram letras de canções nos álbuns do Duran Duran.

Em 1985, durante uma pausa nas atividades dos Duran Duran, Le Bon, juntamente com Rhodes e Roger Taylor, formou os Arcadia. A banda lançou somente um álbum, So Red the Rose, e um single, "Election Day". A banda Arcadia durou apenas um ano; após isso os três retornam aos Duran Duran para o álbum seguinte

Simon é casado com a ex-modelo britânica Yasmin Parvaneh desde 27 de dezembro de 1985. O casal tem três filhas: Amber Rose (n. 1989), Saffron Sahara (n. 1991) e Tallulah Pine (n. 1994).


NOTA: como curiosidade, uma canção dos Duran Duran e Le Bon com a participação do músico brasileiro Milton Nascimento, ainda ontem aqui referido:

Scott Weiland - 45 anos

Scott Richard Kline, mais conhecido como Scott Weiland (27 de outubro de 1967, San Jose, Califórnia) é um músico, vocalista e compositor norte-americano. Ex-vocalista da banda Velvet Revolver, ficou conhecido mundialmente como líder do grupo Stone Temple Pilots.

Começou sua turbulenta carreira na música como vocalista da banda Mighty Joe Young em 1987, que tocavam em bares por todo o sul da California, de Los Angeles a San Diego. A reputação da banda foi crescendo até que assinam com a gravadora Atlantic e rebatizam a banda com nome Stone Temple Pilots.
Os anos subsequentes são de muito sucesso na carreira do Stone Temple Pilots, muito devido a explosão do som de Seattle, que levou o rock ao topo das paradas. No entanto, após o lançamento do segundo álbum do grupo, Purple de 1994, o vocalista Scott Weiland começa a sofrer os efeitos dos seus abusos de drogas. A banda é forçada a cancelar a turnê que estava em andamento e Weiland passa algum tempo se recuperando em clínicas de reabilitação.
A volta acontece com o álbum Tiny Music... Songs From The Vatican Gift Shop, lançado em 1996. Mas os problemas de Weiland com a heroína mais uma vez impedem a banda de entrar em turnê.
Em 1998 Scott Weiland lança sua carreira solo, com o álbum 12 Bar Blues, produzido por Daniel Lanois, famoso pelo seu trabalho com o U2. O disco conta com a participação de vários músicos e é recheado de efeitos eletrónicos e uma sonoridade que mistura glam-rock e industrial. O disco não tem boa repercussão tanto da crítica como do público. Quando Weiland se preparava para a turnê de lançamento do álbum, em Nova Iorque, foi preso por porte de drogas, teve que enfrentar um processo e foi obrigado a cancelar a turnê.
No fim de 1998, o Stone Temple Pilots se reúne para gravar seu quarto álbum, chamado simplesmente de No. 4. Em julho de 1999, apenas duas semanas antes do lançamento do álbum, Scott Weiland é novamente preso por uso de drogas e desta vez é sentenciado a um ano de prisão, mais uma vez cancelando os planos de divulgação e turnê dos STP.
Em fevereiro de 2000, após 7 meses de prisão e clínica de reabilitação, Weiland fica em liberdade. Em 2001, com Scott livre, a banda lançou Shangri La Dee Da, com composições que agradaram quase todos os públicos, voltando a fazer sucesso em todo o mundo. Uma coletânea, Thank You, foi lançada em 2003 com os principais hits dos discos anteriores. Os intermináveis problemas do vocalista com o uso de drogas fizeram com que a banda terminasse.
Ainda em 2003, os ex-membros do Guns n' Roses, Slash, Matt Sorum e Duff McKagan, mais o guitarrista Dave Kushner se juntaram e procuraram um vocalista para banda. Muitos nomes foram ventilados, mas o vocal de Scott foi o que mais se adequou ao que os músicos procuravam. Em maio, é publicado na revista Rolling Stone que o nome da banda passaria a ser Reloaded, e Scott anuncia que é o vocalista definitivo da banda. Neste mesmo mês, Scott é preso por porte de drogas. Em junho o nome da banda é novamente mudado, agora definitivamente, para Velvet Revolver, e no dia 19 ocorre o primeiro show, em Los Angeles.
Em agosto assinam com a RCA Records e no começo de outubro a banda termina o que seriam as "bases" de 14 músicas para o lançamento de um álbum. Scott é novamente preso por bater seu carro em outro, sob suspeita de estar sobre o efeito de álcool e drogas. É sentenciado a cumprir um regime de desintoxicação numa clínica de reabilitação por 6 meses. Por sentença judicial ganha a permissão para ser libertado quatro horas diariamente para que termine as gravações dos vocais para o álbum. Dessa forma, algum tempo depois, o primeiro registo dos Velvet Revolver ficou pronto. Quando o trabalho foi finalizado, Scott Weiland ainda estava em processo de recuperação e respondendo a processos na corte americana, por conta dos seus excessos com as drogas desde os tempos em que ainda tocava nos Stone Temple Pilots.
Depois de ser anunciado para sair em abril de 2004, "Contraband" finalmente foi lançado – depois de mais dois adiamentos – em junho e logo a banda fez sucesso não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.
Em 2007, o álbum dos Velvet Revolver "Libertad", saiu para as lojas. O seus problemas com as drogas e o álcool parecem ter acabado.
Em 2008, abandonou o grupo, regressando ao trabalho com os Stone Temple Pilots.




sexta-feira, outubro 26, 2012

Música para um professor dos geopedrados que hoje faz anos

Para o Doutor Jorge Dinis, que tivemos a honra e o prazer de ter como professor na licenciatura de Geologia e que hoje faz anos (um bonito número redondo...) uma música para celebrar o seu aniversário, de outro aniversariante de hoje:


Nada Será Como Antes - Milton Nascimento

Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes amanhã

Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol

Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes, amanhã

Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol

Porque uma das mais bonitas vozes brasileiras faz hoje anos



Milton Nascimento - 70 anos!

Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira. Mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção "Travessia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967. Tem como parceiros e músicos que regravaram suas canções, nomes como: Wayne Shorter, Pat Metheny, Peter Gabriel, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997. Foi nomeado novamente para o Grammy em 1991 e 1995.
Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África. Também conhecido pela alcunha de Bituca, nasceu no Rio de Janeiro, filho de Maria Nascimento, uma empregada doméstica muito humilde, que foi mãe solteira. Tentou criar Milton, o registou e o levou para a casa dos patrões, mas foi demitida e viu que não poderia criá-lo, tamanha a miséria na qual vivia. Sofrendo muito, entregou o filho para um casal rico criar. Milton, então, foi adotado. A sua mãe adotiva, Líliam Silva Campos, era professora de música. O pai adotivo, Josino Campos, era dono de uma estação de rádio. Mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, antes dos dois anos e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade.

Gravou a primeira canção, Barulho de trem, em 1962. Em Três Pontas, integrava, ao lado de Wagner Tiso, o grupo W's Boys, que tocava em bailes. Mudou-se para Belo Horizonte para fazer o curso de Economia, onde, tocando em bares e clubes noturnos, começou a compor com mais frequência; datam dessa época as composições Novena e Gira Girou (1964), ambas com Márcio Borges.
Clube da Esquina
Na pensão onde foi morar na capital, no Edifício Levy, Milton conheceu os irmãos Borges, Marilton, Lô e Márcio. Dos encontros na esquina das Ruas Divinópolis com Paraisópolis surgiram os acordes e letras de canções como Cravo e Canela, Alunar, Para Lennon e McCartney, Trem azul, Nada será como antes, Estrelas, São Vicente e Cais. Aos meninos fãs do The Beatles e do The Platters vieram juntar-se Tavinho Moura, Flavio Venturini, Beto Guedes, Fernando Brant, Toninho Horta. Em 1972 a EMI gravou o primeiro LP, Clube da esquina, que era duplo e apresentava um grupo de jovens que chamou a atenção pelas composições engajadas, a miscelânea de sons e riqueza poética. O Clube da esquina escreveu um dos mais importantes capítulos da história da MPB. Chamou a atenção dos músicos brasileiros e estrangeiros, dada a sua ousadia artística e criatividade inovadora.
Quando do lançamento, a crítica especializada não teve a capacidade de entender o que estava acontecendo e fez comentários severos a respeito da obra. Pouco tempo depois o disco teve reconhecimento internacional e ganhou o prestígio merecido aqui no Brasil também. O álbum virou disco de cabeceira de músicos no mundo inteiro, tornando-se referência estilística e estética da música contemporânea, e levou Milton Nascimento a ser convidado por Wayne Shorter a gravar um disco com ele, em 1975. O disco chamava-se Native Dancer e serviu para projetar Milton de uma vez por todas no mercado norte-americano.
Em 1966 Milton escreveu, em parceria com César Roldão Vieira, as músicas para a peça infantil "Viagem ao Faz de Conta" de Walter Quaglia. EM 1967, segundo o trecho da contracapa do disco Milton e Tamba Trio: Milton Nascimento entrou no estúdio acompanhado pelo 'Tamba Trio', no Rio de Janeiro, em 1967, para gravar seu primeiro disco. O encontro de 'Milton & Tamba' com os arranjos de Luizinho Eça fazem de 'Travessia' um álbum definitivo e eternamente moderno. No mesmo ano, a composição Canção do Sal foi gravada por Elis Regina. A convite do músico Eumir Deodato, gravou um LP nos Estados Unidos (Courage), onde se destacam Catavento e uma versão de Travessia chamada Bridges. Em 1970 realiza temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com o conjunto Som Imaginário, destacando-se desse período Para Lennon e McCartney (1970, com Fernando Brant, Márcio Borges e Lo Borges) e Clube da Esquina. No disco Sentinela (1980), foi um grande sucesso a composição Canção da América. No ano seguinte, fez sucesso com a canção Caçador de Mim (uma composição de Luiz Carlos Sá e Sergio Magrão). Também participou e compôs a trilha sonora de filmes como Os Deuses e Os Mortos (1969, direção de Ruy Guerra), e Fitzcarraldo (1981, direção de Werner Herzog).
Entre outros sucessos, destacam-se Maria, Maria (1978, com Fernando Brant), e a interpretação de Coração de Estudante (Wagner Tiso), que se tornou o hino das Diretas Já (movimento sócio-político de reivindicação por eleições diretas, 1984) e dos funerais de Tancredo Neves (1985). Posteriormente, a Canção da América, que versa sobre a Amizade, foi o tema de fundo dos funerais de Ayrton Senna (1994).
O Grande Circo Místico
Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Milton Nascimento integrou o grupo seleto de intérpretes da MPB que viajaram o país durante dois anos apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais já apresentados, para uma plateia de mais de 200 mil pessoas. Milton interpretou a canção Beatriz, composta pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.
Nordeste já
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d'água, elogiado pela competência das interpretações individuais.
Estilo
O estilo musical de Milton pode ser classificado como Música Popular Brasileira, surgido de um desdobramento do movimento da bossa nova, com fortes influências desta, do jazz, do jazz-rock e de grandes expoentes do rock, como os Beatles, Bob Dylan e com pitadas tanto da música hispano-americana de Mercedes Sosa, Violeta Parra e Victor Jara, quanto dos sons caribenhos de Pablo Milanes e Silvio Rodríguez. Ao mesmo tempo, o estilo de Milton Nascimento não deixa de beber nas fontes regionais brasileiras, nos cantos folclóricos de Minas Gerais e de outros estados.
O estilo foi inaugurado com a inesquecível interpretação da canção Arrastão (Edu Lobo / Vinícius de Moraes), pela novata Elis Regina, na estreia do I Festival de Música Popular Brasileira. Até agora, Milton Nascimento já gravou trinta e quatro álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Angra, Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Beto Guedes, Paul Simon, Peter Gabriel (com quem co-escreveu a música Breath after Breath dos Duran Duran), Herbie Hancock, Quincy Jones e Jon Anderson. Elegeu Elis Regina como a grande musa inspiradora para quem compôs inúmeras canções. A filha de Elis, Maria Rita, teve sua carreira catapultada pelo padrinho Milton Nascimento com a participação no álbum Pietá, cantando as faixas Voa Bicho, Vozes do Vento e Tristesse.
Cquote1.svg Sou fascinado pela minha família, acho que eu não poderia ter tido mais amor, educação e liberdade em nenhuma outra família no mundo. Eles moldaram a minha vida. Meu primeiro instrumento foi uma harmónica dada pela minha avó. Ela me deu um acordeão, e foi aí que minha vida musical começou Cquote2.svg
Milton Nascimento
Em 2010 Milton Nascimento foi o homenageado do Festival Internacional de Corais (FIC) de Belo Horizonte. No encerramento do festival Milton esteve presente e recebeu uma homenagem de mais de mil vozes que cantaram uma composição de Fernando Brant e Leonardo Cunha "A Voz Coral" feita especialmente para o homenageado.
Além disso, neste mesmo ano, o cantor, e padrinho da banda Roupa Nova, Milton Nascimento foi homenageado pelo sexteto carioca em uma participação especial no CD/DVD ao vivo da banda na faixa "Nos Bailes da Vida", de composição de Milton, como forma de agradecimento pelo que ele fez para o grupo durante os 30 anos de carreira, já que ambos vieram de 'bailes'.


O Rei D. Miguel I nasceu há 210 anos

D. Miguel I de Portugal, de nome completo Miguel Maria do Patrocínio João Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alcântara António Rafael Gabriel Joaquim José Gonzaga Evaristo de Bragança e Bourbon (Queluz, 26 de outubro de 1802 - Bronnback, Grão-ducado de Baden, 14 de novembro de 1866) foi Rei de Portugal entre 1828 e 1834, tendo sido o terceiro filho do Rei Dom João VI e de D. Carlota Joaquina de Bourbon.
Foi detentor, sucessivamente, dos títulos de Infante de Portugal, Senhor do Infantado e duque de Beja, Infante de Portugal, duque de Bragança e senhor de Samora Correia, Príncipe-regente de Portugal e, posteriormente, Rei de Portugal.

Miguel nasceu em 26 de outubro de 1802, em Queluz no Palácio Real de Queluz e foi o sétimo filho legitimo de João VI, Rei de Portugal e Algarves e Imperador do Brasil com sua consorte Carlota Joaquina de Bourbon, filha legitima de Carlos IV e sua consorte Maria Luísa de Parma, filha de Filipe I de Parma e de Luísa Isabel de Bourbon, filha da França, sua mãe era Carlota Joaquina Infante de Espanha, foi irmão mais novo de Maria Teresa de Bragança, Princesa da Beira, Francisco António, Maria Isabel de Bragança, Pedro I do Brasil e IV de Portugal, Maria Francisca de Assis de Bragança e Isabel Maria de Bragança, e irmão mais velho de Maria da Assunção de Bragança, Ana de Jesus Maria de Bragança, por parte de seu pai era membro da casa dinástica de Bragança, assim como todos os seus irmãos e irmã.

Reinado
Foi Rei de Portugal entre 1828 e 1834, cobrindo o período da Guerra Civil Portuguesa (1831-1834), embora, segundo os pedristas, tenha sido um usurpador do título monárquico de sua sobrinha D. Maria da Glória. Por seu turno, os miguelistas contrapunham que D. Pedro I do Brasil perdera o direito à Coroa Portuguesa e, por isso, a designar um seu sucessor (no caso, sua filha, Dona Maria da Glória) desde o momento em que erguera armas contra Portugal, declarara a independência do Brasil e se tornara Imperador desse novo país. Com efeito, de acordo com as Leis Fundamentais do Reino, um príncipe-herdeiro que levantasse armas contra Portugal ou ascendesse ao trono de um estado estrangeiro, perderia o direito ao trono português. D. Miguel seria assim o legítimo sucessor de D. João VI, vindo a ser legitimado pelas Cortes, em 1828, em conformidade com as Leis tradicionais vigentes antes e após a revolta liberal de 1820.
Assim, para os pedristas, D. Miguel passou à história como o Absolutista ou o Usurpador (por alegadamente ter arrebatado o trono que seria de sua sobrinha), enquanto os miguelistas lhe atribuem o cognome de o Tradicionalista (por ter sido aclamado em Cortes, no respeito da tradição legal portuguesa).
Antes de ascender ao trono - uma vez que o primeiro filho de D. João VI, o Infante António Francisco de Assis de Bragança e Bourbon, Príncipe da Beira falecera na infância - D. Miguel usou os títulos destinados aos secundogénitos de Senhor do Infantado e Duque de Beja; foi ainda feito pelo seu pai Conde de Samora Correia, na sequência da Vilafrancada; após o período do seu reinado efectivo, já no exílio, usou o título de Duque de Bragança, com os demais subsidiários (marquês de Vila Viçosa, conde de Arraiolos, de Barcelos, de Neiva e de Ourém).

Domenico Scarlatti nasceu há 327 anos

Retrato de Domenico Scarlatti por Domingo Antonio Velasco (1738)

Giuseppe Domenico Scarlatti (Nápoles, 26 de outubro de 1685 - Madrid, 23 de julho de 1757) foi um compositor italiano que trabalhou nas cortes reais portuguesa e espanhola.
Filho do também músico e compositor Alessandro Scarlatti, suas maiores contribuições para a música foram as suas sonatas para teclado em um único movimento, em que empreendeu abordagens harmónicas bastante inovadoras, apesar de ter composto também obras para orquestra e voz. Embora tenha vivido no período que corresponde ao auge da música barroca europeia, as suas composições, mais leves e homofónicas, têm estilo mais próximo daquele do início do período clássico.

Vida e obra
Domenico Scarlatti nasceu no mesmo ano em que nasceram dois outros grandes mestres do barroco, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel. Foi o sexto de dez filhos e o irmão mais novo de Pietro Filippo Scarlatti, também músico. O mais provável é que tenha recebido as primeiras lições de música com seu pai. Outros compositores que também podem ter sido seus professores foram: Gaetano Greco, Francesco Gasparini e Bernardo Pasquini, que parecem ter influenciado seu estilo musical.
Scarlatti se tornou compositor e organista na capela real de Nápoles em 1701. Em 1704, ele revisou a ópera Irene de Carlo Francesco Pollarolo para ser apresentada em Nápoles. Pouco depois seu pai o mandou para Veneza. Não existem registos a seu respeito nos próximos quatro anos. Em 1709, ele foi a Roma a serviço da rainha polaca, então no exílio, Marie Casimire, onde ele encontrou Thomas Roseingrave que liderou em Londres uma entusiástica recepção às sonatas do compositor. Já um cravista nomeado, há uma história de que numa competição com Georg Friedrich Händel, no palácio do cardeal Ottoboni, em Roma, ele talvez tenha sido julgado superior a Händel naquele instrumento, embora inferior com relação ao órgão. Mais tarde, Scarlatti ficou conhecido pela veneração com que se referia às habilidades de Händel.
Também, enquanto em Roma, Scarlatti compôs várias óperas para o teatro particular da Rainha Casimire. Ele foi maestro di cappella em São Pedro, de 1715 a 1719 e, neste último ano, foi a Londres para dirigir sua ópera Narciso no King's Theatre.
Em 1720, ou 1721, Scarlatti foi a Lisboa, onde ensinou música à princesa portuguesa Maria Magdalena Bárbara (Maria Bárbara de Bragança). Esteve novamente em Nápoles, em 1725. Durante uma visita a Roma, em 1728, casou-se com Maria Caterina Gentili. Em 1729 se mudou para Sevilha onde permaneceu por quatro anos. Ali veio a conhecer o flamenco. Em 1733, foi a Madrid para assumir o cargo de maestro de música da princesa Maria Bárbara, que se casara com o Príncipe Herdeiro de Espanha. D. Maria Bárbara tornou-se rainha da Espanha e ele permaneceu no país por cerca de vinte e cinco anos, tendo, ali, sido pai de cinco filhos. Depois da morte de sua esposa, em 1742, desposou uma espanhola, Anastasia Maxarti Ximenes. Durante o período que permaneceu na Espanha, Scarlatti compôs mais de quinhentas sonatas para teclado e é por esses trabalhos que ele hoje é lembrado.
Scarlatti foi amigo do cantor castrato Farinelli, um napolitano que estava sendo patrocinado pela casa real, em Madrid. O musicólogo Ralph Kirkpatrick reconhece que a correspondência de Scarlatti com Farinelli fornece "a informação mais direta sobre [o compositor] que nos foi deixada para os nossos dias".
Domenico Scarlatti faleceu em Madrid, com 71 anos. A sua casa, na Calle Leganitos, é identificada com uma placa histórica e seus descendentes ainda vivem naquela cidade.

Música
Apenas uma parte das composições de Scarlatti foi publicada durante a sua vida, parecendo que o próprio Scarlatti supervisionou a publicação, em 1738, da sua coleção mais famosa, um livro de 30 Esercizi ("Exercícios") que foram aclamados em toda a Europa com o apoio irrestrito do mais proeminente escritor sobre música do século XVIII, o Dr. Charles Burney.
As muitas sonatas não publicadas durante a vida de Scarlatti foram impressas de forma irregular ao longo dos dois séculos e meio seguintes. Apesar disso, Scarlatti atraiu a atenção de admiradores notáveis inclusive Chopin, Brahms, Bartók, Heinrich Schenker e Vladimir Horowitz. Particularmente a escola russa de piano tem sido apoiadora/divulgadora das sonatas.
Scarlatti compôs cerca de de quinhentas sonatas para teclado, geralmente de um único movimento, na forma binária. A moderna técnica do piano deve muito à sua influência. Algumas possuem uma audácia harmónica tanto no uso de dissonâncias ou aglomerados de acordes, no uso audacioso de modulações não convencionais e tonalidades remotas. Scarlatti também foi pioneiro no domínio do ritmo e da sintaxe musical: síncopes e ritmos cruzados são comuns em sua música.
Os seguintes são outros atributos do estilo de Scarlatti:
  1. Clara influência da música folclórica espanhola. O uso do modo frígio e outras inflexões tonais por Scarlatti mais ou menos alheias à música europeia são um óbvio sintoma disso, bem como sua utilização de grupos de acordes extremamente dissonantes ou outras técnicas que parecem imitar o violão. O uso maciço e, algumas vezes trágico, dos idiomas folclóricos é bastante raro, pelo menos até que a música compilada por Béla Bartók e seus contemporâneos tenha emprestado à música folclórica sua voz estridente;
  2. A antecipação de muitos desenvolvimentos de estilo, forma e textura que levaram ao assim chamado 'estilo clássico';
  3. Um recurso formal em que cada metade de uma sonata conduz a um ponto central o qual o especialista em Scarlatti Ralph Kirkpatrick chamou o ponto x e que, algumas vezes é sublinhado por uma pausa ou uma fermata. Antes do x, as sonatas de Scarlatti contêm suas principais variações temáticas e depois do x a música aumenta o uso de figuras repetitivas na medida em que modula a partir da tonalidade principal (na primeira metade) ou retorna à tonalidade principal (na segunda metade).
Ente suas obras chaves encontram-se: Sonatas em Lá Maior K181, Salve Regina e Stabat Mater.


Skyfall - Adele sings new 007 movie song...


quinta-feira, outubro 25, 2012

Bizet nasceu há 174 anos

Georges Bizet, nascido Alexandre César Léopold Bizet, (Paris, 25 de outubro de 1838 - Bougival, 3 de junho de 1875) foi um compositor francês, principalmente de óperas. Numa curta carreira devido à sua prematura morte, ele atingiu poucos sucessos antes do seu trabalho final, Carmen, que se viria a tornar uma das mais populares e frequentemente interpretadas óperas no repertório operístico.
Durante uma brilhante carreira como estudante no Conservatório de Paris, Bizet venceu muitas competições, incluíndo o prestigiado Prix de Roma em 1857. Ele foi reconhecido como um excelente pianista, embora ele optasse por não aproveitar essa habilidade e raramente tocava em público. Retornando a Paris, após quase três anos na Itália, ele descobriu que os principais teatros de ópera parisiense preferia o repertório clássico, estabelecido pelas obras recém-compostas. A suas composições orquestrais e para piano foram igualmente ignorados, como resultado, sua carreira paralisou e ele ganhava a vida organizando e transcrevendo a música dos outros. Começou muitos projetos teatrais durante a década de 1860, a maioria das quais foram abandonadas. Duas óperas suas dominaram os palcos - Les pêcheurs de perles e La jolie fille de Perth - foram sucessos imediatos.
Após a Guerra Franco-Prussiana de 1870 até 1871, onde Bizet serviu na Guarda Nacional, ele teve pequenos sucessos com a ópera em um ato Djamileh e uma suíte orquestral derivada de sua música incidental tornou-se instantaneamente popular, L'Arlésienne. A produção da última ópera de Bizet, Carmen, foi adiada por temor de que seus temas de traição e assassinato ofenderiam o público. Após a première em 3 de março de 1875, Bizet convenceu-se de que o trabalho não era um sucesso e ele morreu de ataque cardíaco, três meses depois, sem saber de que se tornaria um sucesso espetacular e duradouro.
O casamento de Bizet com Geneviève Halévy foi intermitentemente feliz e produziu um filho. Após a sua morte, os seus trabalhos, com exceção de Carmen, foram geralmente negligenciados. Manuscritos foram doados ou perdidos e versões de seus trabalhos foram frequentemente revistos e adaptados por outras mãos. Ele não fundou nenhuma escola e não deixou nenhum discípulo ou sucessor. Após anos de negligência, os seus trabalhos começaram a ser interpretados com mais frequência no século XX. Mais tarde, comentários aclamando o compositor como brilhante e génio começaram a surgir, dizendo que a morte prematura foi uma perda significativa para o teatro musical francês.


Roberto Menescal - 75 anos

Roberto Batalha Menescal (Vitória, 25 de outubro de 1937) é um músico brasileiro. Foi um dos fundadores do movimento bossa nova.
Participava das reuniões no apartamento da cantora Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana, onde o movimento começou. Menescal é um dos mais importantes compositores, ao lado de Tom Jobim, Carlos Lyra, Vinícius de Moraes. Criou canções que hoje são consideradas hinos do movimento e da própria música popular brasileira, como O barquinho, Você, Nós e o mar, Ah se eu pudesse, Rio, entre outras. Ronaldo Bôscoli é um dos parceiros mais constantes.
As canções quase sempre apresentam o mar como temática.
Como músico, acompanhou em apresentações e gravações, Nara Leão, Wanda Sá, Sylvia Telles, Lúcio Alves, Maysa, Aracy de Almeida, Dorival Caymmi, Elis Regina, entre outros. A cantora Zizi Possi deve a Menescal a oportunidade de gravar o primeiro disco da carreira, em 1978.
Tocou ao lado dos músicos Luiz Eça, Luiz Carlos Vinhas, Bebeto Castilho, Hélcio Milito, Eumir Deodato, Ugo Marotta, Sergio Barrozo, Oscar Castro Neves, João Palma, Edison Machado, Wilson das Neves, Antônio Adolfo, Hermes Contesini, José Roberto Bertrami, João Donato e tantos outros.
Além de músico, é produtor musical, tendo iniciado esse trabalho em 1964, com o LP Vagamente, disco de estreia da cantora Wanda Sá. Tempos depois, passou a produzir discos para a gravadora Polygram (atualmente Universal Music), onde também foi diretor artístico entre 1970 e 1986.
Compôs a trilha sonora dos filmes Joana Francesa e Bye Bye Brasil, ambos de Cacá Diegues, e em parceria com Chico Buarque.
Atualmente, além de tocar violão e guitarra, dirige um selo musical e gerencia novos grupos e projetos musicais, como o Bossacucanova. O último trabalho foi produzir um documentário sobre bossa nova, intitulado Coisa mais linda, em 2005, com o velho amigo Carlos Lyra.
Produziu discos de artistas como Elis Regina, Nara Leão, Chico Buarque, Maysa, MPB-4, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Cauby Peixoto, Os Cariocas, Leny Andrade, Danilo Caymmi, Wanda Sá, entre outros.

Katy Perry - 28 anos

Katy Perry, nome artístico de Katheryn Elizabeth Hudson (Santa Bárbara, 25 de outubro de 1984), é uma cantora e compositora norteamericana de música pop e dance.
Filha de um casal de pastores evangélicos, começou sua carreira cantando em igrejas e chegou a lançar um álbum de estúdio de música gospel em 2001, intitulado Katy Hudson (mesmo nome artístico usado por ela na época), mas que teve suas vendas canceladas devido ao fechamento da Red Hill Records, gravadora responsável pela produção do álbum. Após mudar seu nome artístico para Katy Perry e seu estilo musical para o pop-rock, ela conheceu o produtor Glen Ballard e assinou com a Island Def Jam Records em 2004, gravando um álbum chamado (A) Katy Perry (também conhecido como Diamonds), mas que foi cancelado antes de seu lançamento. Em 2005, ela assinou contrato com a Columbia Records e gravou com o grupo The Matrix um álbum com o mesmo nome; alguns dias antes de seu lançamento, o álbum também foi cancelado.
A cantora assinou com a Capitol Records em 2007 e, no ano seguinte, finalmente lançou seu primeiro álbum de estúdio de música pop e pop rock, One of the Boys. O primeiro single do álbum, "I Kissed a Girl", ficou na primeira posição das paradas musicais da Austrália, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Reino Unido, tornando-o o primeiro hit de sua carreira, apesar de tornar-se mundialmente polémica. O segundo single do disco, "Hot n Cold", também obteve um bom desempenho nas paradas musicais de diversos países, ficando no pódio das paradas americana e irlandesa. Com mais de 6,000,000 de cópias vendidas mundialmente, One of the Boys foi classificado como Disco de Platina nos Estados Unidos pela Associação da Indústria de Gravação da América,com mais de 1.000.000 de cópias vendidas. Ainda desse mesmo álbum, Perry lançou a sua terceira canção de trabalho, intitulada "Thinking of You", e também o quarto e último single, chamado "Waking Up in Vegas".
Em 2010, o seu segundo disco, intitulado Teenage Dream, foi lançado. O CD gerou seis singles até o momento - "California Gurls", a faixa-título, "Firework", "E.T.", "Last Friday Night (T.G.I.F.)" e "The One That Got Away". As cinco primeiras alcançaram o topo da parada Hot 100 da Billboard, tornando Teenage Dream o segundo álbum da história a conseguir tal feito e convertendo Perry na única mulher em 53 anos da parada musical a alcançar tal marca - e a segunda artista após Michael Jackson, o primeiro e até então único cantor a colocar cinco canções do seu álbum Bad no primeiro lugar, em 1987. Além disso, quando "E.T." permaneceu no primeiro lugar do gráfico em 12 de abril de 2011, Perry se tornou a primeira artista da História a passar um ano inteiro - 52 semanas consecutivas - no top 10 da principal parada da Billboard.
Perry já vendeu aproximadamente 74.6 milhões de singles e 9,1 milhões de álbuns mundialmente e atualmente é a sexta artista que mais vendeu canções digitais nos Estados Unidos, com mais 37.6 milhões de canções vendidas. Ela já foi diversas vezes indicada em prémios da indústria da música, como o Grammy Award, MTV Video Music Awards, MTV Europe Music Awards, People's Choice Awards, Teen Choice Awards e Kids Choice Awards. Considerada uma sex symbol, a cantora foi eleita a "Mulher Mais Sexy do Mundo de 2010" pelos leitores da revista Maxim.


Roger Miller morreu há 20 anos

Roger Dean Miller (2 de janeiro de 1936 - 25 de outubro de 1992) foi um cantor, compositor, músico e ator americano. Entre seus hits mais conhecidos estão "King of the Road", "Dang Me" e "England Swings", todos de sua era Nashville sound de meados da década de 1960.
Morreu em 1992, por causa de um cancro.
 
 

O segundo Johann Strauss nasceu há 187 anos

Johann Strauss, dito II (nascido Johann Baptist Strauss ou Johann Sebastian Strauß; Viena, 25 de outubro de 1825 - Viena, 3 de junho de 1899) foi um grande compositor austríaco da Era Romântica famoso por ter escrito mais de 500 valsas, polkas, marchas, e quadrilhas. Filho de Johann Strauss I, e irmão dos compositores Josef Strauss e Eduard Strauss. Conhecido como "O Rei da Valsa", foi responsável pela popularidade da valsa em Viena durante o século XIX. Algumas das mais famosas obras incluem The Blue Danube (O Danúbio Azul), Wein Weib und Gesang, Tales from the Vienna Woods, Tritsch-Tratsch-Polka, o Kaiser-Walzer, e da opereta Die Fledermaus (O Morcego).